O uso do véu se restringia apenas à igreja de Corinto? E, Éfeso e outras cidades às quais Paulo levou as boas novas? Também usavam o véu em suas reuniões?
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O uso do véu se restringia apenas à igreja de Corinto? E, Éfeso e outras cidades às quais Paulo levou as boas novas? Também usavam o véu em suas reuniões?
Existe algum relato extra-biblico sobre outras cidades na Asia as mulheres fazer uso do veu ?
carlos alexandre- Mensagens : 10
Data de inscrição : 25/04/2012
Irmão paz de Deus
Irmão, a paz de Deus , assunto esse , que já foi discultido aqui várias vezes sobre o véu, Bom, irmão a igreja de corinto se localizava em Roma, e não foi só em corinto que as irmãs usavam o véu não, a outras localidades biblicas que as irmãs usavam o véu A relatos no livro de GENESIS que as irmãs usavam o véu, e também no livro de cantares de salomão, esse uso do véu pelas irmãs é antigo, vejamos não só na biblia sagrada sobre o uso do véu , como em filmes biblicos onde as mulheres estao sempre com o véu na cabeça, e nos dias atuais, a locais, paises onde as mulheres usam o véu como na palestina, israel, Irã , Iraque, essas localidades as mulheres também usam o véu, E também na época da biblia as irmãs não só em corinto , como em toda a extensão da biblia tanto no antigo testamento como no novo testamento as mulheres cristãs biblicas usavam o véu. a paz de Deus
SANDERSON NEIVA BRITO- Mensagens : 23
Data de inscrição : 17/11/2011
Re: O uso do véu se restringia apenas à igreja de Corinto? E, Éfeso e outras cidades às quais Paulo levou as boas novas? Também usavam o véu em suas reuniões?
Amém I. Sanderson, a igreja de corinto se localizava em Roma????
cuxita- Mensagens : 65
Data de inscrição : 12/05/2011
Desculpe irmão corrigindo o erro....... perdõe
paz De Deus , a Localização exata da cidade de Corinto, fica na Grécia, e essa cidade de Corinto era antiga, Paulo escreveu esta carta na época de 55/56 d.C . Desculpe , errei mais aqui está a verdadeira localização da cidade . a paz de Deus
SANDERSON NEIVA BRITO- Mensagens : 23
Data de inscrição : 17/11/2011
O veu era restrisçao a igreja de Corinto, ou Efeso e outras cidades em que Paulo levou as boas novas tambem usavam o veu em suas reunioes??
Entao quando Paulo chegou nessas cidades ja havia o costume de uso?
carlos alexandre- Mensagens : 10
Data de inscrição : 25/04/2012
O veu era restrisçao a igreja de Corinto, ou Efeso e outras cidades em que Paulo levou as boas novas tambem usavam o veu em suas reunioes??
Entao quando o apostolo chegou nessas cidades ja havia esse uso?
carlos alexandre- Mensagens : 10
Data de inscrição : 25/04/2012
Re: O uso do véu se restringia apenas à igreja de Corinto? E, Éfeso e outras cidades às quais Paulo levou as boas novas? Também usavam o véu em suas reuniões?
Mas qual o fundamento de Paulo nos textos do Antigo Testamento para uso do véu?
Benício- Mensagens : 101
Data de inscrição : 09/10/2011
Re: O uso do véu se restringia apenas à igreja de Corinto? E, Éfeso e outras cidades às quais Paulo levou as boas novas? Também usavam o véu em suas reuniões?
A Paz de DEUS seja em nossos corações.
Realmente o assunto "véu" já foi discutido anteriormente neste Forum abençoado por DEUS.
Mas acho (opinião pessoal) bom que volte à tona, mesmo sob outro enfoque.
Como não tenho conhecimento ou cultura para responder à pergunta do assunto inicial, apenas repito o que já disse de outra(s) vez(es), para análise dos Irmãos. Desculpem-me por isso.
A PALAVRA DE DEUS nos diz através do Apóstolo Paulo, conforme revelação do ESPÍRITO SANTO, no Livro Primeira Epístola aos Coríntios:
"Paulo (chamado apóstolo de JESUS CRISTO, pela vontade de DEUS), e o Irmão Sóstenes, à Igreja de DEUS que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: Graça e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo."
Por essa parte, morre para sempre o argumento de que "o mandamento do véu (cap. 11 da mesma epístola) é válido apenas para a Igreja de Corinto, blá, blá, blá."
DEUS nos abençoe e a nossas famílias.
Luiz Flavio.
Realmente o assunto "véu" já foi discutido anteriormente neste Forum abençoado por DEUS.
Mas acho (opinião pessoal) bom que volte à tona, mesmo sob outro enfoque.
Como não tenho conhecimento ou cultura para responder à pergunta do assunto inicial, apenas repito o que já disse de outra(s) vez(es), para análise dos Irmãos. Desculpem-me por isso.
A PALAVRA DE DEUS nos diz através do Apóstolo Paulo, conforme revelação do ESPÍRITO SANTO, no Livro Primeira Epístola aos Coríntios:
"Paulo (chamado apóstolo de JESUS CRISTO, pela vontade de DEUS), e o Irmão Sóstenes, à Igreja de DEUS que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: Graça e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo."
Por essa parte, morre para sempre o argumento de que "o mandamento do véu (cap. 11 da mesma epístola) é válido apenas para a Igreja de Corinto, blá, blá, blá."
DEUS nos abençoe e a nossas famílias.
Luiz Flavio.
Luiz Flavio N. Facci- Mensagens : 551
Data de inscrição : 12/05/2011
Re: O uso do véu se restringia apenas à igreja de Corinto? E, Éfeso e outras cidades às quais Paulo levou as boas novas? Também usavam o véu em suas reuniões?
I. Flávio, DEUS te abençoe por esta postagem mostrando a extensão desta epístola para todos os santos. Nunca havia atentado para tão significante detalhe.
cuxita- Mensagens : 65
Data de inscrição : 12/05/2011
Re: O uso do véu se restringia apenas à igreja de Corinto? E, Éfeso e outras cidades às quais Paulo levou as boas novas? Também usavam o véu em suas reuniões?
I. Sanderson, DEUS o abençoe pelo seu esclarecimento.
cuxita- Mensagens : 65
Data de inscrição : 12/05/2011
Re: O uso do véu se restringia apenas à igreja de Corinto? E, Éfeso e outras cidades às quais Paulo levou as boas novas? Também usavam o véu em suas reuniões?
Amém, Irmão.cuxita escreveu:I. Flávio, DEUS te abençoe por esta postagem mostrando a extensão desta epístola para todos os santos. Nunca havia atentado para tão significante detalhe.
Perdoem-me, mas vou encompridar um pouco mais o assunto.
O mandamento do véu me foi revelado por DEUS, e não por concordância com a doutrina da Congregação Cristã.
Digo isso porque, já alguns anos antes de saber que existia essa nossa (hoje) Igreja, só pela leitura da Palavra de DEUS, vi na Bíblia essa parte do véu, que muito me chamou a atenção.
Cheguei a perguntar ao Pastor da Igreja que eu frequentava com a minha família a respeito. Alguns argumentos dele para não usar o véu foram os mesmos que lemos e ouvimos até hoje. Não acreditei nos argumentos, e contestei, o que de nada adiantou.
Após alguns anos, vim a conhecer a Congregação Cristã (por revelação maravilhosa).
Depois de muitos anos, muitos mesmos, li sem querer a parte de I Cor 1 e aí tudo ficou muito mais confirmadíssimo para mim.
DEUS seja louvado.
DEUS nos abençoe sempre.
A Paz de DEUS esteja sempre em nossos corações, e de nossas famílias.
Luiz Flavio.
Luiz Flavio N. Facci- Mensagens : 551
Data de inscrição : 12/05/2011
Re: O uso do véu se restringia apenas à igreja de Corinto? E, Éfeso e outras cidades às quais Paulo levou as boas novas? Também usavam o véu em suas reuniões?
Se lermos com atenção o que está escrito em 1 Corintios 11 constataremos com grande facilidade que:
1- Paulo não faz mandamento nenhum a respeito do véu; Ele não instituiu o uso de véu algum, pois já o encontrou em plena prática na igreja de Corinto, e por finalidades ali muito específicas.
2- O costume do uso do véu não era privilégio das cidades gregas, pois também as mulheres romanas, judias, arábias, etc. usavam eventual ou perenemente algum véu ou "nimmith" (ou anda "nimmiss"), mas apenas para se preservar das intempéries, o que em algumas localidades acabou virando hábito.
E por esconder a mulher dos olhares curiosos de outrem, passou a ser usado com um artefato de cunho alegadamente moral e social, daí passando a ser inserido gradativamente na lei atribuída aos deuses locais.
Então "usar véu" em geral não tinha realmente a conotação de "agradar a Deus", como muitos defendem. E nem era fino como o que conhecemos, porém geralmente de pano espesso.
3- Em todo aquele capítulo Paulo se referia à contenda instalada na igreja de Corinto quanto ao fato de as mulheres ali estarem usando véu, e não ao véu em si (historicamente falando, as mulheres não-cristãs em Corinto não usavam véu algum).
Na igreja de Corinto em especial, não se usava véu por necessidade física, mas por necessidade espiritual, por desejo individual de santificação, e nisso era bastante diferente de todas as demais cidades onde também se usava alguma espécie de véu, fosse fino, grosso, claro ou escuro.
Procuremos na História os fatos que nos apontam para as duas direções de onde partiu a necessidade do uso do vém em Corinto: Uma dessas direções aponta para as ex-sacerdotisas de Afrodite, as tais mulheres de cabeças raspadas; a outra aponta na direção das mulheres ditas "de bem" e que eram obrigadas socialmente a usarem penteados complicadíssimos, os quais inspiraram - e isso é do conhecimento de todos - os capitéis das colunas arquitetônicas especialmente em Dório, Jônio e Corinto.
Infelizmente muitos estudiosos da Bíblia pretendem ignorar e até mesmo atropelar os fatos históricos, substituindo-os por meras fantasias e conjeturas segundo suas próprias conveniências.
Paulo falava àqueles que procuravam de toda forma atribuir erro às mulheres que usassem o véu, bem como às que não o usassem. Ele se referia aos costumes e tradições das mulheres coríntias, fazia comparações, as dignificava, mas principalmente combatia vigorosamente aquele "espírito de palmatória do mundo" que insiste em dominar as igrejas ainda nos dias de hoje.
Não entendo por que tem sido tão difícil as pessoas acordarem para esse fato.
Basta ler o capítulo inteiro com atenção (e um pouquinho de conhecimento histórico), isentando-nos de todos os conceitos porventura preinstalados em nosso intelecto e lendo apenas o que está escrito.
O versículo 16, a meu ver, explica tudo com a maior clareza.
Não estamos combatendo o uso do véu, seja pelas mulheres na cidade de Corinto, seja na Congregação.
Pelo contrário, estamos procurando explicar à luz da Palavra o porquê o nosso véu é verdadeiramente santificado: Não por imposição de alguém ou por costume ou tradição, mas pelo desejo de cada coração de se santificar diante de Deus.
Foi esse bom desejo e não o "costume" ou o "dogma", ou o "mandamento", ou a "imposição" ou mesmo a "doutrina" que herdamos da igreja de Corinto.
Infelizmente porém ainda não conseguimos nos livrar do sentimento de contenda.
Que Deus nos abençoe a todos.
1- Paulo não faz mandamento nenhum a respeito do véu; Ele não instituiu o uso de véu algum, pois já o encontrou em plena prática na igreja de Corinto, e por finalidades ali muito específicas.
2- O costume do uso do véu não era privilégio das cidades gregas, pois também as mulheres romanas, judias, arábias, etc. usavam eventual ou perenemente algum véu ou "nimmith" (ou anda "nimmiss"), mas apenas para se preservar das intempéries, o que em algumas localidades acabou virando hábito.
E por esconder a mulher dos olhares curiosos de outrem, passou a ser usado com um artefato de cunho alegadamente moral e social, daí passando a ser inserido gradativamente na lei atribuída aos deuses locais.
Então "usar véu" em geral não tinha realmente a conotação de "agradar a Deus", como muitos defendem. E nem era fino como o que conhecemos, porém geralmente de pano espesso.
3- Em todo aquele capítulo Paulo se referia à contenda instalada na igreja de Corinto quanto ao fato de as mulheres ali estarem usando véu, e não ao véu em si (historicamente falando, as mulheres não-cristãs em Corinto não usavam véu algum).
Na igreja de Corinto em especial, não se usava véu por necessidade física, mas por necessidade espiritual, por desejo individual de santificação, e nisso era bastante diferente de todas as demais cidades onde também se usava alguma espécie de véu, fosse fino, grosso, claro ou escuro.
Procuremos na História os fatos que nos apontam para as duas direções de onde partiu a necessidade do uso do vém em Corinto: Uma dessas direções aponta para as ex-sacerdotisas de Afrodite, as tais mulheres de cabeças raspadas; a outra aponta na direção das mulheres ditas "de bem" e que eram obrigadas socialmente a usarem penteados complicadíssimos, os quais inspiraram - e isso é do conhecimento de todos - os capitéis das colunas arquitetônicas especialmente em Dório, Jônio e Corinto.
Infelizmente muitos estudiosos da Bíblia pretendem ignorar e até mesmo atropelar os fatos históricos, substituindo-os por meras fantasias e conjeturas segundo suas próprias conveniências.
Paulo falava àqueles que procuravam de toda forma atribuir erro às mulheres que usassem o véu, bem como às que não o usassem. Ele se referia aos costumes e tradições das mulheres coríntias, fazia comparações, as dignificava, mas principalmente combatia vigorosamente aquele "espírito de palmatória do mundo" que insiste em dominar as igrejas ainda nos dias de hoje.
Não entendo por que tem sido tão difícil as pessoas acordarem para esse fato.
Basta ler o capítulo inteiro com atenção (e um pouquinho de conhecimento histórico), isentando-nos de todos os conceitos porventura preinstalados em nosso intelecto e lendo apenas o que está escrito.
O versículo 16, a meu ver, explica tudo com a maior clareza.
Não estamos combatendo o uso do véu, seja pelas mulheres na cidade de Corinto, seja na Congregação.
Pelo contrário, estamos procurando explicar à luz da Palavra o porquê o nosso véu é verdadeiramente santificado: Não por imposição de alguém ou por costume ou tradição, mas pelo desejo de cada coração de se santificar diante de Deus.
Foi esse bom desejo e não o "costume" ou o "dogma", ou o "mandamento", ou a "imposição" ou mesmo a "doutrina" que herdamos da igreja de Corinto.
Infelizmente porém ainda não conseguimos nos livrar do sentimento de contenda.
Que Deus nos abençoe a todos.
Sergio Teixeira- Mensagens : 1144
Data de inscrição : 12/05/2011
Localização : Rio de Janeiro
Re: O uso do véu se restringia apenas à igreja de Corinto? E, Éfeso e outras cidades às quais Paulo levou as boas novas? Também usavam o véu em suas reuniões?
A paz de Deus
E o que dizer do versiculo abaixo Ir. Sérgio:
Portanto, a mulher deve ter sobre a cabeça sinal de poderio, por causa dos anjos.
1 Coríntios 11:10
Esse versiculo descreve que o uso do véu tinha uma causa e não simples costume.
Me explique por favor
Deus abençõe.
E o que dizer do versiculo abaixo Ir. Sérgio:
Portanto, a mulher deve ter sobre a cabeça sinal de poderio, por causa dos anjos.
1 Coríntios 11:10
Esse versiculo descreve que o uso do véu tinha uma causa e não simples costume.
Me explique por favor
Deus abençõe.
sil- Mensagens : 27
Data de inscrição : 05/02/2012
Re: O uso do véu se restringia apenas à igreja de Corinto? E, Éfeso e outras cidades às quais Paulo levou as boas novas? Também usavam o véu em suas reuniões?
Saudações cristãs,
Irmão Sérgio, prezado...
Perdoe-me objetar-lhe...
Mas a CONGREGAÇÃO CRISTÃ - segundo parecer periodicamente* emitido por seus tutores legais [Corpo Ministerial ''Sênior''] - opõe-se expressamente a tal conjectura [fazendo-se patente e notório a todo doméstico na Fé Comum]. De igual modo, as demais vertentes oriundas do denominado ''Movimento Pentecostal Ítalo-americano'', tais como a ''Asamblea Cristiana en la Argentina'' ou mesmo a ''Assemblea di Dio in Itália''. Todas comungam do regular princípio de que Paulo alude à posição femina no âmbito da criação e/ou ''a ordem das coisas criadas''. Por essa razão devem compulsoriamente cobrir-se, inclusive, em face da assistência angélica.
A esse respeito meticulosamente discorre nosso irmão Romário N. Cardoso [Januária - M.G.] em diversos pronunciamentos, dispondo-se, ainda, do endosso de um dentre nossos mais renomados examinadores bíblicos: Ancião Melquisedeque Antonio da Silva [Tatuí - S. P.].
Temos para conosco, que o pretenso contruto hermenêutico-exegético classificado como "histórico-cultural'' apenas deflagra a inconsistência de mais um estratégico, porém, equivocado ''malabarismo teológico''.
Aguardemos os demais comentários, atendo-se, contudo, à questão propota:
''Existe algum relato extra-biblico...?''
Averiguemos.
_________________
* segundo se verifica nas habituais instruções aos "Anciãos juniores'' e/ou recém-ordenados.
Atenciosamente,
“Em Caridade’’
Irmão Ednelson
"Ekklésia Christiana"- Mensagens : 497
Data de inscrição : 18/05/2011
caros irmao e irma a ccb tem 100anos aqi no BRASIL E AINDA muitos nao entendem a importancia do veu para as irmã
se o veu é um poderio por causa dos anjos nao temos que falar mais nada
fernandesval1- Mensagens : 1
Data de inscrição : 27/04/2012
Re: O uso do véu se restringia apenas à igreja de Corinto? E, Éfeso e outras cidades às quais Paulo levou as boas novas? Também usavam o véu em suas reuniões?
O véu é sinal de poderio diante dos anjos. Isso é indiscutível, e acho que já foi sobejamente explicado, em várias ocasiões.
Acho mesmo que o texto de 1 Coríntios 11 é auto-explicativo, mas parece que somente eu percebi - ou "inventei" - tal coisa.
Portanto, por questão de prudência, afasto-me dessa discussão, antes que alguém pense que estou querendo derrubar a doutrina da Congregação. Não é nada disso.
Apenas gostaria de passar os pouquíssimos dias que me restam de minha vida terrena defendendo a Verdade.
Acho mesmo que o texto de 1 Coríntios 11 é auto-explicativo, mas parece que somente eu percebi - ou "inventei" - tal coisa.
Portanto, por questão de prudência, afasto-me dessa discussão, antes que alguém pense que estou querendo derrubar a doutrina da Congregação. Não é nada disso.
Apenas gostaria de passar os pouquíssimos dias que me restam de minha vida terrena defendendo a Verdade.
Sergio Teixeira- Mensagens : 1144
Data de inscrição : 12/05/2011
Localização : Rio de Janeiro
TER SOBRE A CABEÇA SINAL DE PODERIO 1 CO 11. 10 resposta
paz de Deus, nesse versículo de 1.co 11.10 , Paulo enfatiza de novo que as mulheres devem usar o véu em púlblico, ou seja , ter um símbolo de poderio ou autoridade sobre a sua cabça( indicando que estão sobre autoridade) ver os versículos 3,6, . A expressão por causa dos anjos, pode referir se ao fato que os anjos se preucupam com a ordem e a decencia e ficam perplexos diante da conduta dos crentes em desarmonia com a vontade de Deus confira 1 .co 4.9., E explicando o capitulo 11. versus 6 : QUE PONHA O VÈU., A MULHER COBRIA A CABEÇA NOS DIAS DE PAULO, COMO SINAL DE MODÉSTIA E SUBORDINAÇÃO AO MARIDO, E PARA DEMONSTRAR SUA DIGINIDADE., O VÉU SIGNIFICAVA QUE ELA DEVIA SER RESPEITADA E HONRADA COMO MULHER. SEM VÉU ELA NÃO TINHA DIGINIDADE ., OS HOMENS NÃO RESPEITAVAM MULHERES SEM VÉU, POIS DESTE MODO ELAS SE EXIBIAM PÚLBLICA E INDECOROSAMENTE. ,SENDO ASSIM O VÉU, ERA E É ,UM SINAL DE VALOR ,DA DIGINIDADE E DA IMPORTANCIA DA MULHER CONFORME DEUS A CRIOU. O PRINCIPIO SUBJACENTE NO CASO DO VÉU,AINDA E NECESSÁRIO HOJE.,A MULHER CRISTÃ DEVE VESTIR -SE DE MODO MODESTO E CUIDADOSO, HONROSO E DIGNO, PARA SUA SEGURANÇAE SEU DEVIDO RESPEITO AONDE QUER QUE FOR.,A MULHER AO SE VESTIR- SE DE MODO MODESTO E APROPRIADO PARA A GLÓRIA DE DEUS RESSALLTA A SUA PRÓPRIA DIGINIDADE, VALOR E HONRA QUE DEUS LHE DEU.
SANDERSON NEIVA BRITO- Mensagens : 23
Data de inscrição : 17/11/2011
Re: O uso do véu se restringia apenas à igreja de Corinto? E, Éfeso e outras cidades às quais Paulo levou as boas novas? Também usavam o véu em suas reuniões?
A Paz de DEUS seja em nossos corações, sempre.
Essa parte do véu, para mim, é uma das partes mais claras da Bíblia.
Talvez porque DEUS ma revelou muito antes de saber que havia uma Igreja obediente nessa parte, a Congregação Cristã no Brasil.
1. A Palavra de DEUS é eterna, vale para todos os tempos (presente, passado e futuro).
Assim como os preceitos que DEUS ordenou, em sua aliança com os judeus, são perpétuos para eles, assim também os preceitos que DEUS ordenou em sua aliança conosco, os gentios que se convertem ao SENHOR JESUS CRISTO, também são perpétuos para nós.
Então, é um absurdo alguém combater o uso do véu pelas mulheres sob o pavoroso argumento de que esse mandamento não vale para os dias de hoje, dizendo que é um mandamento ultrapassado, anacrônico.
Esse argumento nasceu apenas para contenda contra a Congregação Cristã no Brasil.
Pena que enredaram muitos nesse erro.
2. Todos os livros referentes à aliança que DEUS fez conosco são para todas as regiões do mundo.
Chamamos, por exemplo, Epístola aos Efésios, porque a carta foi enviada aos Efésios (tinha de ser entregue em algum lugar, algum destinatário, não tinha?).
Agora vem uma "invenção" minha (peço a DEUS e aos Irmãos que me perdoem): Fico imaginando um comentário dos Irmãos em Filipo dizendo que "uma parte assim assim é para ser obedecida, pois está na carta que Paulo enviou aos efésios".
Como o nosso onisciente DEUS sabia que no futuro apareceriam negações da universalidade de seus mandamentos, fez Paulo escrever em I Cor. 1 "Paulo (chamado apóstolo de JESUS CRISTO, vontade de DEUS), e o Irmão Sóstenes, à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: ..."
Os Irmãos perceberam que essa alerta está justamente no Livro que mais tarde dará o ensinamento sobre o véu?
Não acredito que tenha sido coincidência.
Então, alguém combater o uso do véu pelas mulheres sob o também pavoroso argumento de que esse mandamento só vale para os crentes de Corinto, dizendo que é um mandamento que não vale para os outros lugares é um verdadeiro absurdo.
Esse argumento nasceu apenas para contenda contra a Congregação Cristã no Brasil.
Pena que enredaram muitos nesse erro.
3. Em I Cor. 11:2 o nosso DEUS diz a Paulo, pelo ESPÍRITO SANTO, que escreva: "E louvo-vos irmãos, porque em tudo vos lembrais de mim, e retendes os preceitos como vo-los entreguei.
Isso significa que os preceitos não são para serem contestados.
E nem são para serem explicados ou justificados.
São para serem obedecidos.
4. Se um casal que nunca leu nem ouviu nada a respeito de véu, nunca frequentou nenhuma Igreja, resolver servir a DEUS, e pegar uma Bíblia, ao ler I Cor. 11, a partir daí nunca mais o homem orará de boné nem a mulher sem um véu.
Assim como passará a usar cabelos crescidos em sua vida normal, porque a a própria natureza ensina que para a mulher o cabelo lhe é honroso, porque o cabelo lhe foi dado em lugar de véu.
Mas, se eles forem visitados por "certas pessoas", estas tentarão criar dúvidas e contendas, com argumentos horríveis, só para contrariar a Igreja que obedece também a esse mandamentobíblico, que é a Congregação Cristã no Brasil.
5. O que responderia um líder de Igreja que combate uso do véu, ao lhe ser perguntado "se um homem, ou um jovem pode orar de boné, muito usado nos tempos de hoje, aqui no ocidente"? Não sei, mas talvez ele respondesse "De jeito nenhum, porque em I Cor. 11 está escrito que o homem não pode orar com a cabeça coberta". Seria esquisito, não, esse vale aqui mas não vale ali.
6. O que responderia esse mesmo líder, se alguém lhe perguntasse se valem os preceitos para a Santa Ceia, que estão na mesma carta, exatamente logo abaixo do preceito do véu? Vale o não vale? Se vale um, porque não vale outro?
É calúnia diabólica alguém afirmar que a nossa Igreja ensina que o uso do véu é para a salvação. Pena que muitos acreditem nesses livros, panfletos, gravações e videos com essa calúnia, e saiam por aí repetindo isso, como massa de manobra dos perversos.
A Igreja não ensina isso.
Apenas ensina aos crentes que o homem não deve orar com a cabeça coberta e que a mulher deve orar ou profetizar com a cabeça coberta com véu.
7. É também um nojo, uma abominação, uma cretinice argumentar que uma Irmã da Congregação não pode orar (já que não tem como colocar o véu) se estiver dirigindo um carro, ou se estiver tomando banho, ou se for paraplégica e, estando sozinha, não puder colocar o véu.
A que ponto chegam os argumentos inventados pelo homem.
Acréscimo em edição: Tenho a impressão de que nem eles mesmos acreditam nos próprios argumentos. Mas não podem fazer nada. Têm de manter a posição, por que senão ...
.........................................................
Queridos Irmãos em JESUS CRISTO, de qualquer Igreja.
Peço desculpa pelo tamanho deste post.
Prometo que não falarei nada mais neste tópico.
Apenas o acompanharei, para saber, por suas contestações, onde errei.
Ou, eventualmente, até saber de algum apoio ao que falei de certo (tudo pode acontecer, não é?)
DEUS nos abençoe.
Luiz Flavio.
Essa parte do véu, para mim, é uma das partes mais claras da Bíblia.
Talvez porque DEUS ma revelou muito antes de saber que havia uma Igreja obediente nessa parte, a Congregação Cristã no Brasil.
1. A Palavra de DEUS é eterna, vale para todos os tempos (presente, passado e futuro).
Assim como os preceitos que DEUS ordenou, em sua aliança com os judeus, são perpétuos para eles, assim também os preceitos que DEUS ordenou em sua aliança conosco, os gentios que se convertem ao SENHOR JESUS CRISTO, também são perpétuos para nós.
Então, é um absurdo alguém combater o uso do véu pelas mulheres sob o pavoroso argumento de que esse mandamento não vale para os dias de hoje, dizendo que é um mandamento ultrapassado, anacrônico.
Esse argumento nasceu apenas para contenda contra a Congregação Cristã no Brasil.
Pena que enredaram muitos nesse erro.
2. Todos os livros referentes à aliança que DEUS fez conosco são para todas as regiões do mundo.
Chamamos, por exemplo, Epístola aos Efésios, porque a carta foi enviada aos Efésios (tinha de ser entregue em algum lugar, algum destinatário, não tinha?).
Agora vem uma "invenção" minha (peço a DEUS e aos Irmãos que me perdoem): Fico imaginando um comentário dos Irmãos em Filipo dizendo que "uma parte assim assim é para ser obedecida, pois está na carta que Paulo enviou aos efésios".
Como o nosso onisciente DEUS sabia que no futuro apareceriam negações da universalidade de seus mandamentos, fez Paulo escrever em I Cor. 1 "Paulo (chamado apóstolo de JESUS CRISTO, vontade de DEUS), e o Irmão Sóstenes, à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: ..."
Os Irmãos perceberam que essa alerta está justamente no Livro que mais tarde dará o ensinamento sobre o véu?
Não acredito que tenha sido coincidência.
Então, alguém combater o uso do véu pelas mulheres sob o também pavoroso argumento de que esse mandamento só vale para os crentes de Corinto, dizendo que é um mandamento que não vale para os outros lugares é um verdadeiro absurdo.
Esse argumento nasceu apenas para contenda contra a Congregação Cristã no Brasil.
Pena que enredaram muitos nesse erro.
3. Em I Cor. 11:2 o nosso DEUS diz a Paulo, pelo ESPÍRITO SANTO, que escreva: "E louvo-vos irmãos, porque em tudo vos lembrais de mim, e retendes os preceitos como vo-los entreguei.
Isso significa que os preceitos não são para serem contestados.
E nem são para serem explicados ou justificados.
São para serem obedecidos.
4. Se um casal que nunca leu nem ouviu nada a respeito de véu, nunca frequentou nenhuma Igreja, resolver servir a DEUS, e pegar uma Bíblia, ao ler I Cor. 11, a partir daí nunca mais o homem orará de boné nem a mulher sem um véu.
Assim como passará a usar cabelos crescidos em sua vida normal, porque a a própria natureza ensina que para a mulher o cabelo lhe é honroso, porque o cabelo lhe foi dado em lugar de véu.
Mas, se eles forem visitados por "certas pessoas", estas tentarão criar dúvidas e contendas, com argumentos horríveis, só para contrariar a Igreja que obedece também a esse mandamentobíblico, que é a Congregação Cristã no Brasil.
5. O que responderia um líder de Igreja que combate uso do véu, ao lhe ser perguntado "se um homem, ou um jovem pode orar de boné, muito usado nos tempos de hoje, aqui no ocidente"? Não sei, mas talvez ele respondesse "De jeito nenhum, porque em I Cor. 11 está escrito que o homem não pode orar com a cabeça coberta". Seria esquisito, não, esse vale aqui mas não vale ali.
6. O que responderia esse mesmo líder, se alguém lhe perguntasse se valem os preceitos para a Santa Ceia, que estão na mesma carta, exatamente logo abaixo do preceito do véu? Vale o não vale? Se vale um, porque não vale outro?
É calúnia diabólica alguém afirmar que a nossa Igreja ensina que o uso do véu é para a salvação. Pena que muitos acreditem nesses livros, panfletos, gravações e videos com essa calúnia, e saiam por aí repetindo isso, como massa de manobra dos perversos.
A Igreja não ensina isso.
Apenas ensina aos crentes que o homem não deve orar com a cabeça coberta e que a mulher deve orar ou profetizar com a cabeça coberta com véu.
7. É também um nojo, uma abominação, uma cretinice argumentar que uma Irmã da Congregação não pode orar (já que não tem como colocar o véu) se estiver dirigindo um carro, ou se estiver tomando banho, ou se for paraplégica e, estando sozinha, não puder colocar o véu.
A que ponto chegam os argumentos inventados pelo homem.
Acréscimo em edição: Tenho a impressão de que nem eles mesmos acreditam nos próprios argumentos. Mas não podem fazer nada. Têm de manter a posição, por que senão ...
.........................................................
Queridos Irmãos em JESUS CRISTO, de qualquer Igreja.
Peço desculpa pelo tamanho deste post.
Prometo que não falarei nada mais neste tópico.
Apenas o acompanharei, para saber, por suas contestações, onde errei.
Ou, eventualmente, até saber de algum apoio ao que falei de certo (tudo pode acontecer, não é?)
DEUS nos abençoe.
Luiz Flavio.
Última edição por Luiz Flavio N. Facci em Dom Abr 29, 2012 7:40 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Acréscimo em vermelho.)
Luiz Flavio N. Facci- Mensagens : 551
Data de inscrição : 12/05/2011
Re: O uso do véu se restringia apenas à igreja de Corinto? E, Éfeso e outras cidades às quais Paulo levou as boas novas? Também usavam o véu em suas reuniões?
A paz de Deus a todos,
Apesar de muitos argumentos com viés históricos serem importantes, na minha singela opinião em nada muda o que estar descrito pelo apostolo Paulo no capitulo 11 aos corintios. Outra coisa Ir. Luiz, não só a Congregação usa o véu, mais existe uma meio dúzia de igrejas evangélicas que também usam. A própria igreja Católica em períodos remotos utilizavam desse ensinamento.
Tomo a ousadia de postar o Trabalho feito pelo nosso Ir Romário N. Cardo que fez estudo com muito cuidado a respeito do uso do véu. Gostaria que os irmão lessem com muita atenção e gostaria tambem da opinião do nosso querido irmão Sérgio sobre esse trabalho.
Obs: Pesso desculpas as irmãos pois, não conseguir fazer com que os termos gregos do texto ficassem legíveis, mais assim leiam por favor deem as suas opiniões.
PREFÁCIO
Paz, da parte de Deus Pai e da de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. De início, peço perdão ao prezado (a) leitor (a) pela falta de acentuação nos caracteres gregos contidos na presente obra. “Sabemos que os manuscritos do Novo Testamento
(papiros e lecionários) foram produzidos sem acentuação.” (Aprenda o Grego do Novo Testamento- John H. Dobson).
Para aqueles irmãos que procuram dar respostas satisfatórias às várias perguntas e/ou questionamentos levantados sobre o tema abordado, esta matéria fornece argumentos sólidos, motivo primordial que me levou a preparar tal artigo “auxiliar os nossos irmãos quando questionados”. Pensei em elaborar no término deste trabalho, junto à mesma, um pequeno questionário contendo perguntas e respostas. Todavia, pelo fato de o texto ser claríssimo como cristal e, para um bom entendedor, creio não ser necessário; afinal, a matéria é elaborada versículo por versículo. Embora não possa a mesma estar cobrindo a todas as perguntas levantadas (o que seria impossível), creio que grande parte delas são respondidas aqui à luz da palavra de Deus; não obstante, embora tenhamos unicamente a Bíblia como única regra de fé e prática, incluí ao presente trabalho obras acadêmicas.
Para os versículos contidos no presente artigo, foi utilizado a Bíblia Almeida Corrigida e Fiel (ACF) da Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil (SBTB). Tal Bíblia segue fielmente o Textus Receptus, texto grego utilizado por João Ferreira de Almeida em sua versão de 1681 para a língua portuguesa. Destarte, como dito anteriormente, o leitor poderá contemplar por si mesmo no decorrer das primeiras páginas, que o presente comentário é elaborado versículo por versículo, o que facilitará a compreensão.
Que fique esclarecido ao querido leitor: - Não escreví em nome da Congregação Cristã no Brasil; o presente artigo é de minha inteira responsabilidade e trata-se de uma pequena demonstração Bíblica em apologia da nossa fé.
Permito que se faça cópia deste opúsculo (indicando a autoria) e seja divulgado gratuitamente, aprecio o desinteresse de Paulo: [...] “pois não busco o que é vosso, mas sim a vós.” (2 Cor 12.14). Que esta matéria possa ser uma bênção, servir de apoio a nossos irmãos e para engrandecimento do nome de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Sou extremamente grato a Deus por me ter compelido a escrever sobre o tema supracitado, pela força a mim concedida e por ter preparado o coração da minha esposa dando-me ânimo em prosseguir até o fim.
“אֲבָל הָאָדָם הָרוּחָנִי יָדִין אֶת־הַכּׁל וְאוׁתוׁ לׂא־יָדִין אִשׁ - Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido.” (1Cor 2.15).
Brasil - Minas Gerais - 08/02/2011.
O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O FUNDAMENTO DO USO DO VÉU
INTRODUÇÃO
As igrejas cristãs de todas as épocas e em todos os lugares são concordantes em afirmar que o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo é a “cabeça da igreja de Deus”. Esse mesmo ensino pode ser contemplado nas cartas de Paulo às igrejas (Rm 12.5; I Cor 12.13,27; Cl 1.18). Todas as denominações cristãs professam essa fé, entretanto, pergunto: Em que passagem das Escrituras essa mesma doutrina/ensino é explicado dando esclarecimento tão profundo em seu significado? - A resposta a esta pergunta está em I Coríntios 11.1,16.
Paulo, o apóstolo dos gentios, por intermédio de Timóteo fez saber aos cristãos de Corinto como também aos de todos os lugares o ensino (no singular) em cada igreja, que Cristo Jesus era (e sempre será) a única cabeça da igreja (I Cor 4.17).
O ensino do uso do véu pelas irmãs deve ser não somente aplicado, pois também é do interesse de Deus que seus filhos saibam (I Cor 11.3) a importância do símbolo e seu significado doutrinário existente em I Coríntios 11.1,16, e o que isso representa para Deus, para os anjos e para a igreja de Cristo. Pelo fato de ocupar mais da metade do capítulo onze, tratando somente do assunto, o ato do homem estar com a cabeça descoberta ao passo que a mulher cobre a sua, afinal, na concepção Divina o que isso representa, o que estamos dizendo ou proclamando quando obedecemos e/ou desobedecemos tal mandamento? - É isso mesmo o que veremos logo a seguir.
Antes de examinarmos I Coríntios 11.1,16 devemos ser cautelosos, pois que tal epístola também era estendível aos cristãos EM TODO O LUGAR:
“À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso;” (I Cor 1.2 - ACF).
- I CORÍNTIOS 11. 1, 16 –
DEVEMOS RETER “TRADIÇÕES / PRECEITOS” APOSTÓLICOS
11. 1 – Sede meus imitadores, como também eu de Cristo.
11. 2 – E louvo-vos, irmãos, porque em tudo vos lembrais de mim, e retendes os preceitos como vo-los entreguei.
Nos versos 1 e 2, é apresentado a necessidade de imitarmos o apóstolo em seu zelo de seguir o Cristo, devemos imitá-lo nesse zelo em seguir o Senhor Jesus, nosso modelo santo e perfeito. Exortando ainda, deu-lhes o dever de reter, segurar firme não abrindo mão dos preceitos ou tradições (gr. paradosis = tradição), que é o mesmo que receber e transmitir à geração seguinte; os mesmos ensinamentos transmitidos devem ser guardados do mesmo modo como foi entregue pelo ancião embaixador/ (Ef. 6.20) do Senhor Jesus. Assim, Paulo recebeu do Senhor e transmitiu à igreja. No tocante ao termo “tradição” sobre o uso do véu, em questão de doutrina, no Dicionário Bíblico John L. Mckenzie, pág. 944, lemos o seguinte:
“A fé cristã se torna objeto da tradição. Isso é afirmado explicitamente a respeito da instituição da eucaristia (1Cor 11,23) e na exposição concisa do evangelho* em 1Cor 15,3ss; o termo sugere que Paulo aí está usando fórmulas fixas para estas narrativas. O termo também é aplicado ao que é evidentemente o mais geral na doutrina paulina (1Cor 11,2), seu ensinamento sobre o Dia do Senhor (2Ts 2,15) e sobre as regras de conduta (2Ts 3,6), que os fiéis devem observar firmemente. A tradição inclui a fé (Jd 3) e “o santo mandamento” (2Pd 2,21).
Portanto, o termo grego tradição) é usado em 1Cor 11,2 como sendo “o mais geral na doutrina paulina”.
E mais, na versão original em português de João Ferreira de Almeida, ano de 1681, ele não traduziu como “preceito”, mas como ORDENANÇA, confira:
“Ora irmaõs, louvo vos de que em tudo vos lembraes de my, e guardaes as ordenanças affi como volas dei.” (A OS CORINTHIOS. Cap. XI, pág. 357).
Fonte: http://purl.pt/12730/1/P374.html
Data da pesquisa: 07/02/2011 00:09
Correspondendo a isso, o texto em hebraico traz o vocábulo “qabalot” para tradições, o que corresponde às “instruções” designadas pelo Senhor.
O SIMBOLISMO DO VOCÁBULO CABEÇA
11. 3 – Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de Cristo.
Principiando a aplicação do ensino, Paulo, sob a atuação do Espírito Santo revela que a vontade de Deus é que “saibamos,” isto é, não sejamos ignorantes no conhecimento do significado existente naquilo que Ele havia ordenado. O primeiro significado importante está no simbolismo do vocábulo “cabeça” (gr. kephalê); neste simbolismo de cabeça se entende e é interpretado por “chefia, autoridade”. Assim, Cristo é a autoridade (cabeça) de todo o homem, e o homem a autoridade (cabeça) da mulher; e Deus a autoridade (cabeça) de Cristo. Em conformidade ao sentido do vocábulo “cabeça”, vejamos o que afirma o Dicionário Teológico:
[...] “No Novo Testamento, a palavra é usada para ilustrar a soberania de Cristo sobre a igreja (Ef 1.10; 5.22-23). Salientemos, porém, não ser o Senhor Jesus a cabeça apenas da igreja; Ele o é também de todo o universo. Eis porque, no Apocalipse, apresenta-o João como o Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap 19.16)”.
Os versos seguintes estão entrelaçados a este mesmo versículo.
11. 4 – Todo o homem que ora ou profetiza, tendo a cabeça coberta, desonra a própria cabeça.
Neste verso, é ensinado pelo Espírito Santo que TODO o homem (se casado ou não) que ora ou profetiza tendo coberta a cabeça (física) está a desonrar a sua própria cabeça (chefia). Sendo, portanto, “cabeça” símbolo de autoridade, o homem cobrindo-a estará com isso cobrindo ou ocultando aquEle que exerce autoridade sobre si, isto é, CRISTO (verso 3). Estará o homem proclamando simbolicamente, que a autoridade que Cristo exerce sobre ele está coberta, escondida e que essa mesma autoridade não é reconhecida por ele, na igreja está expondo Cristo à desonra (gr. kataischunõ = confundir, humilhar, desonrar, envergonhar). Desse modo, pergunto: Quem estará exercendo a autoridade/chefia no culto sendo que a autoridade de Cristo foi coberta/ocultada/escondida? Isso denota uma outra (gr. ‘heteros) autoridade (cabeça) descoberta na igreja que não seja Cristo. Assim, será bom voltarmos ao verso 3 e lermos... “Mas quero que saibais”.
11. 5 - Mas toda a mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta, desonra a sua própria cabeça, porque é como se estivesse rapada.
11. 6 – Portanto, se a mulher não se cobre com véu, tosquie-se também. Mas, se para a mulher é coisa indecente tosquiar-se ou rapar-se, que ponha o véu.
Dando prosseguimento, o Espírito Santo nos transmite um ensino muito importante, o qual devemos analisar com cuidado para que em nada venhamos a ofender a Deus e sua Sabedoria (I Cor.1.30). O contexto não aponta o estado civil do homem ou da mulher, se casados, viúvos ou solteiros. O Senhor em sua onisciência não nos deixou um estatuto imperfeito. Mas TODA a mulher (se casada ou não) que ora ou profetiza com a cabeça descoberta está a desonrar a sua própria cabeça, isto é, o homem. Assim, a mulher estará proclamando através desse ato externo que está a desonrar o varão (sua cabeça) e glória de Deus (ICor.11.7). Sendo assim, impera uma desordem onde deveria imperar a ordem, isso enfatiza a necessidade de a mulher cobrir a sua cabeça como reconhecimento de uma única cabeça descoberta na igreja, caso contrário, a reunião de adoração que deveria ser para honra e glória de Deus tornar-se-á em desonra e ausência de glória. Quem afirma isso é a Escritura única regra de fé e prática e não o servo de Deus que faz este comentário; anteriormente foi feito uma pergunta sobre quem estaria exercendo a autoridade no culto quando o homem cobre a sua “cabeça” (autoridade = Cristo).
A resposta, é que no ato do homem COBRIR a sua cabeça (autoridade = CRISTO) e a mulher DESCOBRIR a sua cabeça (autoridade = HOMEM), indubitavelmente a própria Escritura revela que a cabeça da mulher descoberta é quem está assumindo a autoridade no culto enquanto a cabeça (autoridade = CRISTO) do homem estará coberta, ocultada, não revelada; e, para piorar ainda, a mulher estará manifestando a glória do homem ( verso 7) e sua própria glória, pois o cabelo comprido(verso 15) é glória ( gr. = honra, glória) para ela. Assim, autoridade e glórias humanas estarão sendo manifestas no ajuntamento do povo de Deus onde deveria prevalecer e ser manifesta somente uma glória e autoridade; isto é, a glória de Deus e autoridade de Cristo que foram cobertas no ato do homem cobrir a sua cabeça. Ficaria incompleta esta matéria se não fosse exposta aqui uma questão: - Quando HOMEM e MULHER, ambos se apresentarem com a cabeça DESCOBERTA, fica evidente que DUAS CABEÇAS (autoridades) estão descobertas assumindo o governo e autoridade sobre o corpo (igreja), isto é, duas cabeças em UM corpo! Isso cheira a Catolicismo Romano, onde o Papa (homem) também é ‘cabeça’ da igreja. Quanto a isso, o Senhor nosso Deus foi claro em ordenar à mulher COBRIR a cabeça (autoridade do homem) e o homem estar com a sua cabeça (autoridade = Cristo) DESCOBERTA. Ele, o Senhor, instituiu somente UMA cabeça sobre o corpo (igreja) que segundo o verso 3 é CRISTO JESUS, NOSSO SENHOR! Ninguém mais.
Quando o homem se apresenta na reunião de adoração com a sua cabeça descoberta e a mulher se apresentar com a sua cabeça coberta, fica evidente que somente uma cabeça está descoberta assumindo o governo da igreja, esta, não reconhece outra (gr. ‘) autoridade nem glória, a não ser a autoridade de Cristo sobre todos e glória de Deus somente; este é o ensino transmitido pelo Espírito Santo em I Coríntios 11.1,16. O Espírito Santo veio glorificar a Cristo (João 16. 13,14) e não glórias humanas! Portanto, prezado irmão, não cubra a sua cabeça na reunião dos santos, e você, irmã, cubra a sua cabeça para que a autoridade do homem seja coberta, escondida diante da supremacia de Cristo; com esse ato de cobrir a cabeça, você também estará cobrindo a sua própria glória (cabelo comprido) e somente é manifesta uma glória, a glória de Deus; e somente uma autoridade, a autoridade de Cristo Jesus, nosso Senhor! Aleluia!
Em sua Teologia Sistemática, página 535 – 3ª edição, o erudito Louis Berkhof afirma o seguinte em matéria de fé e doutrina: “A Bíblia nos ensina que Cristo é o Chefe de todas as coisas: Ele é o senhor do universo, não simplesmente como a segunda pessoa da Trindade, mas também como mediador, Mt 28.18; Ef 1.20-22; Fp 2.10,11; Ap 17.14; 19.16. Num sentido muito especial, porém, ele é a cabeça* da Igreja, que é seu corpo. Ele mantém relação viva e orgânica com ela, enche-a de vida e a governa espiritualmente, Jô 15.1-8; Ef 1.10,22,23; 2.20-22; 4.15; 5.30; Cl 1.18; 2.19; 3.11.”
É dessa doutrina cristã que Paulo, “num sentido muito especial”, segundo a sabedoria que Deus lhe deu, está tratando no assunto do uso do véu, a igreja (corpo) está sob a direção de uma só cabeça, Cristo Jesus, nosso Senhor.
Porém, se a mulher não cobrir a sua cabeça, há o imperativo “que rape” ou “que se tosquie” (verso 6), significando ausência de glória, pois o cabelo comprido lhe é uma glória (verso 15), mas rapando-a ou tosquiando-a desaparecerá essa glória. Não obstante, se para ela é indecente rapar-se (heb. galach) ou tosquiar-se, diz a Escritura IMPERATIVAMENTE... “que ponha o véu” ou “que se cubra,” no original grego o verbo é o qual está na 3ª pessoa do singular, no tempo PRESENTE do IMPERATIVO; assim, o véu de que se fala aqui não é o véu do verso 15 que é outra palavra, ; pois, seria impossível Paulo ordenar à mulher pôr “cabelo” quando ora ou profetiza, naquele tempo, creio eu, não existia IMPLANTE de cabelo como nos dias atuais (seria peruca?). Absurdo pensar que o véu do verso seis seja “cabelo”. Ai ai ai! De fato, quando Paulo escreveu dizendo que “ponha o véu”, ou que “se cubra”, por questão de lógica, elas só poderiam estar sem véu (gr. antes de estarem na reunião de adoração para oração e profecia, razão do verbo “cobrir” estar no tempo presente.
Os vocábulos grego e ocorrem três vezes no Novo Testamento, e, estas três ocorrências encontram-se no contexto pelo qual nos encontramos nele, todas em I Coríntios 11.6,7. Em o Novo Testamento Hebraico, o verbo “cobrir” na devida passagem é “koseh” (כסה)o seu equivalente grego é “”.
A DOUTRINA E OS COSTUMES
O ensinamento de I Coríntios 11.1,16 contém instruções doutrinárias para o homem e para a mulher e se opõe de forma cristalina ao que alguns comentaristas sugerem, dizendo ser um ‘costume’ puramente oriental.
A Escritura contradiz abertamente a esses intérpretes ao dizer: O homem, pois, “não deve cobrir a cabeça” (gr. θ), significando literalmente “não deve trazer algo sobre” (a cabeça). “Acompanhado de um advérbio de negação “,” o presente do imperativo proíbe uma ação que está em andamento, ou que está se repetindo, deve cessar, deve acabar.” (Noções do Grego Bíblico – Gramática Fundamental, pág. 269). A recomendação seguinte é muito importante: “Não pode haver verdadeira teologia bíblica, a menos que seja baseada em exegese bíblica sã, e não pode haver exegese bíblica sã, a menos que seja posto um firme fundamento textual e gramatical” (F.F. Bruce – Chefe do Departamento de Literatura de História Bíblica da Universidade de Sheffield – Dicionário Vine).
Tal mandamento proibitivo ocorreu pela presença de varões cristãos de origem judaica (Atos 18.4), pois, estes, segundo o costume e ensino rabínico cobriam a cabeça na oração, examinem, I Cor 11.1,16 não está transmitindo ‘costume’(?) do judaísmo aos gregos; pois, os varões judeus cobriam e cobrem a cabeça até os dias atuais, no entanto, contrariando tal “costume”, I Cor.11.7... PROÍBE! Quem realmente conhece os costumes do judaísmo e até mesmo entre os muçulmanos, sabe que estou falando a verdade, os ensinos do apóstolo às igrejas difere dos costumes da época. Também, respondendo para alguns que afirmam em dizer que as mulheres cristãs cobriam o ‘rosto’(?) na adoração pública, indico-lhes a prova documental da arqueologia, essa prova pode ser verificada nas “Catacumbas de Roma”, onde há figuras na arte cristã primitiva de mulheres orando com a cabeça coberta, porém, com o rosto à mostra. Destarte, prova-se pelas Catacumbas de Roma que o uso do véu era usado desde o Oriente até o Ocidente, afinal, Roma localiza-se no Oriente?
Prova-se também, pela Santa Escritura, que homens e mulheres cristãos não cobriam o ‘rosto’, Paulo desmente isso ao escrever à mesma igreja em 2 Cor. 3.13, o seguinte: “E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua face” [...]. (Grifo meu). Portanto, Paulo está negando uma cobertura sobre o rosto à igreja em Corinto e à igreja em todo o mundo, em todo o lugar. Sobre o assunto, vejamos o que afirma esse artigo acadêmico:
“O véu cobria a cabeça, e não o rosto. Era, ao mesmo tempo, símbolo da subordinação da mulher ao homem e do respeito que a mulher merece. As mulheres cristãs de Corinto, no entanto, mui naturalmente estavam seguindo os costumes das mulheres gregas, as quais conservavam a cabeça descoberta quando adoravam. Por conseguinte, Paulo assevera que é vergonhoso uma mulher cristã orar ou profetizar na igreja com a cabeça sem véu. Por outro lado, Paulo se manifesta contrariamente à prática dos homens judeus e romanos, os quais oravam com a cabeça coberta, e ordena que os varões crentes orem e profetizem de cabeça descoberta, como sinal da autoridade de que estão investidos.” (Panorama do Novo Testamento – Robert H. Gundry, Ph. D. – pág. 314).
Como vimos, as mulheres cristãs de Corinto estavam seguindo COSTUMES das mulheres gregas pagãs (as de hoje fazem o mesmo) ao conservarem a cabeça descoberta quando adoravam. Alguns autores críticos apelidam a CCB de ‘igreja corintiana’(?), ora, nada mais pueril e contraditório; nós, na Congregação Cristã no Brasil, estamos alicerçados na correção e não no erro. Para esses tais, respondo que ao não se submeterem ao ensino supracitado, aí sim, estão eles na ‘igreja corintiana’ ANTES da correção, portanto, alicerçada nas areias do erro. Isso sim, era um... COSTUME na cidade pagã de Corinto, cuja igreja que ali estava floresceu pela pregação de Paulo, essa mesma igreja recebeu a correção do Senhor no contexto supra.
Comprovando o registro histórico contido nas “Catacumbas de Roma;” que o uso do véu é mandamento do Senhor para todas as igrejas oriente/ocidental, vejamos o que afirma o erudito W. E. Vine, reconhecidamente como um dos principais eruditos do grego no mundo:
Descoberta
Akatakaluptos, ( “descoberto” (fornecido de a, elemento de negação, e katakaluptõ, “cobrir”), é usado em I Cor. 11.5,13 (“descoberta”), com referência a injunção proibindo as mulheres estarem sem “véu” ou “descobertas” nas reuniões da igreja.¶Pouco importando que tipo de cobertura seja, deve estar na cabeça como “sinal de poderio” (I Cor. 11.10), e cujo significado é indicado em 1 Cor. 11.3 no assunto de supremacia, e cujas razões são dadas em 1 Cor. 11.7,9 e na frase “por causa dos anjos’ (1 Cor. 11.10), indicando o testemunho e interesse deles naquilo que indica a supremacia de Cristo. As injunções não eram nem judaicas, que exigiam que os homens cobrissem a cabeça na oração, nem gregas, pelas quais homens e mulheres ficavam igualmente com a cabeça “descoberta”. As instruções do apóstolo Paulo eram “mandamentos do Senhor” (1 Cor. 14.37) e eram para todas as igrejas ( 1 Cor. 14.33,34).” (Dicionário Vine – O Significado Exegético e Expositivo das Palavras do Antigo e do Novo Testamento, CPAD - 3ª Edição em português - 1993, pág. 547). O Dicionário supra é aprovado pelo Conselho de Doutrina da CPAD (Casa Publicadora das Assembleias de Deus).
Para quem ignora o significado de “injunção,” é... MAN-DA-MEN-TO!
Em o Manual da Escola dominical (publicação da CPAD), página 81 ensina que um costume é local, mas uma doutrina é GERAL.
Como bem se vê no início da matéria, a epístola do apóstolo Paulo era estendível aos cristãos EM TODO O LUGAR, também, segundo o Dicionário Vine, era mandamento do Senhor para todas as igrejas; portanto, indubitavelmente era de caráter GERAL, doutrinário! Assim, a mulher que verdadeiramente está revestida de submissão interior, não se revestirá de submissão exterior ao mandamento Divino (escreveu sob inspiração) de cobrir a cabeça na adoração pública, ou, será que a desobediência externa não põe em descoberto a insubmissão interna?
ENTENDENDO A QUESTÃO DA GLÓRIA
11. 7 – O homem, pois, não deve cobrir a cabeça, porque é a imagem e glória de Deus, mas a mulher é a glória do homem.
Feito a análise dos versos anteriores que regulam o procedimento da mulher na adoração pública, agora, o Espírito Santo passa a regular a ordem concernente ao procedimento do homem; portanto, temos dois mandamentos, o da mulher se cobrir (verso seis) e, o do homem permanecer com a cabeça descoberta. Já sabemos que o vocábulo “cabeça” (gr. ) é metáfora de chefia, autoridade. Em hebraico a transliteração para o termo “cabeça” é ro’sh (רׁאשׁ), denotando chefe, líder. O Senhor passa a mostrar por trás do ato externo do homem não cobrir a cabeça o fato de a “glória de Deus” (כְּבוֹד) estar envolvida nessa metáfora. A questão ensinada implica assuntos de doutrina, a glória de Deus revelada na igreja não pode ser coberta como ocorre com a glória do homem e com a glória da mulher na reunião de adoração. Quando o Espírito Santo guiou Paulo a escrever tal mandamento proibitivo, que o homem NÃO deve cobrir a cabeça, é escrito um “porque” disso: - “porque é a imagem e glória de Deus”.
O Senhor está dizendo com isso que, se o homem cobrir a cabeça estará cobrindo (metaforicamente) duas coisas: IMAGEM e GLÓRIA DE DEUS. Este é outro motivo pelo qual o homem não deve cobrir a sua cabeça (verso 3).
O uso do véu transmite esse ensino de forma bela e maravilhosamente, percebe agora, irmão (a), a profundidade espiritual no tocante ao uso do véu?
Sabe por que a mulher usa véu? – Pelo fato de ela ser glória do homem (verso7) e do cabelo comprido lhe ser também uma glória/honra (verso 15). Assim, ela precisa cobrir glórias humanas na reunião de adoração, o uso do véu é uma metáfora disso; quando colocamos o mandamento na prática, estamos demonstrando que somente a glória de Deus é descoberta, manifesta na igreja. A Deus toda a glória!
O Espírito Santo não admite outra (gr. ‘) glória descoberta/manifestada entre nós. Assim, passamos a obter conhecimento daquilo que foi escrito no verso três: “Mas quero que saibais”. De fato, sabemos disso.
11. 8 – Porque o homem não provém da mulher, mas a mulher do homem.
11. 9 – Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, mas a mulher por causa do homem.
Estes dois versos aludem à narrativa da criação do homem e da mulher mencionadas no livro de Gênesis, não para mostrar superioridade do homem em relação à mulher no tocante à “causa”; pois, diante de Deus, homem e mulher são iguais em valor, em importância, ambos foram comprados pelo mesmo sangue, o sangue do Senhor Jesus (Gl. 3.28; I Cor. 12.13), o ensino é que, numa adoração conjunta, ambos tem funções representativos na igreja concernente a “cabeça” (verso 3 ) e no tocante a funções de “glórias” (verso 7), funções estas que devem ser respeitadas à luz da palavra de Deus.
O MOTIVO, A CAUSA DO USO DO VÉU
11. 10 – Portanto, a mulher deve ter sobre a cabeça sinal de poderio, por causa dos anjos.
Assim, amados, o uso do véu também tem uma “causa,” essa causa são os “anjos”.
“E veio outro anjo, e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro, e foi-lhe dado muito incenso, para o pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que está diante do trono. E a fumaça do incenso subiu com as orações dos santos desde a mão do anjo até diante de Deus.” (Ap 8.3,4).
De modo inconteste, a Escritura revela anjo tendo um incensário, sendo encarregado de duas coisas, receber o “muito incenso” que lhe foi dado e “pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que está diante do trono.” Assim, as orações de todos os santos são levadas pelo anjo até o altar diante do trono; “por causa dos anjos a mulher deve” (1Cor 11.10) em suas “orações” (1Cor 11.5,6) cobrir a cabeça.
Quando a Escritura diz “deve” (gr. ), denota dever, obrigação (gr. ) resultante dos preceitos ou mandamentos da honra. Esta afirmação da Escritura derriba por terra o fraco argumento ou disfarce da ‘cultura’ como muitos afirmam, pois os anjos são celestiais. Destarte, eles já presenciaram insubordinação no céu (Jo 8.44; Ap. 12.7, 8, 9) como também na terra ( Gn 3. 11, vv), ou pensa o caro leitor que os anjos (Lc 1.19; Hb 1.14; Sl 34.7) não estão mais ativos no séc. XXI, nos dias atuais, observando-nos? Eles são a “causa” do uso do véu, cessando a causa (os anjos) também cessará o efeito (o uso do véu), afinal, não existe efeito sem causa. Se os anjos são, por Deus, “enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a vida eterna” (Hb 1.14) nos dias atuais, de forma cristalina permanece de pé a “causa” do uso do véu entre nós.
“Eles testemunham os sofrimentos dos cristãos (1Cor 4,9) e têm uma presença invisível nos serviços litúrgicos (1Cor 11,10) [...] O respeito aos anjos exige que as mulheres cubram os cabelos, que são sua glória, para que possa aparecer a glória de Deus”. (Dicionário Bíblico - John L. Mckenzie, pág.46).
Como vimos, o dicionário não afirma que os anjos “tiveram” uma presença invisível, mas que “TÊM” essa presença invisível nos serviços litúrgicos; o verbo ter está no tempo presente. Portanto, é no tocante a eles que a Escritura exige o respeito nesse serviço sacro, que a mulher cubra os cabelos, sua glória. Essa exigência é evidenciada pelo DEVER descrito a elas no verso dez.
Alguns comentaristas interpretam que o uso do véu era por ‘causa/motivo’(?) das ‘prostitutas cultuais’(?) existentes em Corinto, tal interpretação é uma ABERRAÇÃO à regra fundamental da Hermenêutica: A Bíblia explica-se/interpreta-se a si mesma. E, a Bíblia se explicando afirma que é “por causa dos anjos” (gr. .
Nós, na Congregação Cristã no Brasil não temos o costume de confundir anjos com prostitutas, o que é uma o-fen-sa à palavra de Deus e aos anjos! Assim, chega a ser até mesmo hilário acusarem-nos de ‘ignorantes bíblicos’. Infeliz interpretação a deles, associar o uso do véu em I Cor. 11.1, 16 com prostitutas cultuais de Corinto. Outrossim, a glória de Deus e autoridade de Cristo tratada por Paulo na devida passagem, que deveriam estar realçadas/destacadas em tais estudos são substituídas por... ‘cultura, costumes e prostitutas cultuais de Corinto’(?).
Desde quando os ensinos do Senhor referente à autoridade de Cristo e glória de Deus faziam parte da cultura pagã da cidade de Corinto? Não é disso que o apóstolo está tratando no contexto supra? Só faltam afirmar que Paulo era ‘ministro da cultura’, outra passagem em que o apóstolo discorre sobre os “atletas que correm no estádio” (I Cor. 9.24, 25) será que ele era “ministro dos esportes”? E, no tocante à “coleta” para os pobres da Judéia (I Cor. 16.1, 2), será que também era “ministro da economia”?
Uma verdadeira confusão em tais estudos, procurando exportar para o devido contexto material inexistente em seu conteúdo.
Com efeito:
“A Bíblia é toda a revelação Divina que necessitamos. Tudo o que for revelado sem o apoio das Escrituras é falso.” (O Pregador Eficaz – CPAD, pág. 72).
O apóstolo Pedro fez advertência aos fiéis para tomarmos cuidado com os que torcem as Escrituras:
“Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardais-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados, e descaiais da vossa firmeza;
Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém” . (II Pedro 3.17,18).
Portanto, substituir como CAUSA/MOTIVO os anjos para dar lugar às ‘prostitutas’(?) é subestimar a nossa inteligência e capacidade de leitura; quem sabe, a Bíblia deles seja diferente da nossa, trazendo ‘prostitutas’ em lugar de ANJOS (1Cor 11.10) na devida passagem, o que, talvez, explique (?) tamanha aberração, ainda chamam tais aberrações de... ‘estudo’(?).
Passo aos seguintes versículos.
11. 11 – Todavia, nem o homem é sem a mulher, nem a mulher sem o homem, no Senhor.
11. 12 – Porque, como a mulher provém do homem, assim também o homem provém da mulher, mas tudo vem de Deus.
Dando continuidade, os versos supra ensinam que tanto homem quanto mulher provém um do outro, dependendo assim, mutuamente no Senhor, e que todas as coisas provêm de Deus; isto é, o nosso Deus é Soberano e independente.
11. 13 – Julgai entre vós mesmos: é decente que a mulher ore a Deus descoberta?
A igreja deveria julgar a questão do uso do véu entre eles mesmos, porém, sempre pautados no ensino do apóstolo, afinal, a igreja precisava das suas orientações sobre várias “coisas” (I Cor. 7 .1), não podendo, portanto, resolver por si mesma assuntos doutrinários. Afinal, depois de tudo o que Paulo escreveu anteriormente, a resposta esperada seria um “NÃO”, de fato, se a mesma pendesse para a opinião positiva de a mulher poder estar com a cabeça descoberta na reunião de adoração, saberiam que isso acarretaria em rapar (heb. galach) ou tosquiar (I Cor. 11.6) a cabeça, o que denotaria desonra ou ausência de glória caso contendessem o ensino apostólico.
DOIS VÉUS, QUAL DELES O CABELO FOI DADO EM LUGAR?
11. 14 – Ou não vos ensina a mesma natureza que é desonra para o homem ter cabelo crescido?
11. 15 – Mas ter a mulher cabelo crescido lhe é honroso, porque o cabelo lhe foi dado em lugar de véu.
É ensino da própria natureza (criada por Deus) o homem não usar cabelo comprido (gr. ) por ser desonroso, por outro lado, afirma o Espírito Santo que a mulher ter cabelo comprido (gr. ) lhe é uma “glória/honra” (gr. ). Por isso mesmo o cabelo lhe foi dado em lugar de véu (gr. ). Ora, sendo o homem a glória de Deus (I Cor. 11.7) e a mulher glória do homem (I Cor. 11.7), porventura Deus deixaria a mulher destituída de glória? Claro que não. O texto afirma que o cabelo comprido (gr. é “glória” (gr. ) para ela; por isso mesmo, em ser glória, no culto, essa glória deve ser coberta e, quando a cobre estará cobrindo juntamente a autoridade e glória do homem; somente Deus permanece com sua autoridade e glória descoberta na igreja.
Quanto a isso, O Dicionário Bíblico John L. Mckenzie, página 46, afirma o seguinte:
“O respeito aos anjos exige que as mulheres cubram os cabelos, que são sua glória, para que possa aparecer a glória de Deus”.
O ensino transmitido pelo Espírito Santo é que Deus, Soberano do universo, não admite glórias humanas descobertas/manifestas quando suas criaturas lhe prestam adoração, serviço sagrado; tampouco o permite que a autoridade de Cristo sobre a igreja esteja dividida com outra (gr. ‘) cabeça (autoridade) sobre o corpo (igreja). Alguns indagam, qual seria o comprimento adequado para o cabelo da mulher? – A resposta é que não há especificação alguma da Escritura sobre o comprimento do mesmo. Porém, posso afirmar que o termo grego “” contido na devida passagem, indica não pôr empecilho ou obstáculo ao crescimento, para que o cabelo feminino possa ser comprido.
Notadamente, o comprimento do cabelo pode variar de mulher para mulher.
Portanto, o cabelo feminino foi dado em lugar de véu (gr. ), e não em lugar de véu (gr. ). Não façamos confusão entre os termos, como tenho observado em alguns artigos sobre o assunto, afinal, seria para lá de incoerente o apóstolo, supostamente, ordenar (verso seis) à mulher pôr ‘cabelo’(?) quando ora e/ou profetiza. O substantivo “” é deverbativo, isto é, deriva e remete para o verbo “” que significa “lançar, colocar ao redor de”. Destarte, é interessante observarmos que o texto original do Novo Testamento traz DUAS palavras gregas diferentes para o termo “véu”:
1) Verso 6: katakaluptô (gr., em hebraico corresponde a “mîtkasseh”.
2) Verso 15: peribolaion (gr. tem seu correspondente na Bíblia em Hebraico o vocábulo “tzanîf”, no entanto, como o contexto do verso 15 aponta para cobertura “feminina”, examinando eu o Léxico Hebraico e Aramaico do Antigo Testamento, página 437, o mesmo aponta “tzenîfah” como termo para cobertura da cabeça feminina, e não “tzanif”, outro Dicionário confirma o mesmo fato. De forma cristalina, o cabelo NÃO FOI DADO em lugar de véu “mitkasseh,” mas em lugar de véu “ tzenifah.”
Etimologicamente, é formado de “” (do alto a, para baixo) e “” (cobrir). Diferentemente, o vocábulo grego é formado de “” (em volta de, em redor de) e “” (lançar). É neste último substantivo deverbativo que o cabelo foi dado em lugar; em lugar de “” (véu) e não em lugar de “” (véu). Muito simples de entender, não é mesmo?
RESPONDENDO A ALGUM CANDIDATO A CONTENCIOSO
11. 16 – Mas, se alguém quiser ser contencioso, nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus.
De forma brilhante, Paulo encerra o assunto respondendo a algum candidato a “contencioso” que as igrejas de Deus não têm o costume de a mulher se apresentar na reunião de adoração com a cabeça descoberta, COSTUME esse presente entre as aglomerações pagãs de Corinto. “Ele quer dizer que não temos tal costume como as mulheres orando ou profetizando com a cabeça descoberta” (Morris).
Destarte, CONTENCIOSO nada mais é do que aquele que não está revestido de submissão ao ensino supracitado. Contencioso (gr. ) é o mesmo que “amante da contenda, litigioso, brigão.” Paulo encerra o assunto dizendo que “nós” (ministério) não temos tal costume, nem as igrejas de Deus.
Como se vê, “igrejas” está no plural, apontando outras igrejas já submissas ao que o Espírito Santo ensinava. Assim, é verídico o que afirma nosso amado irmão Ismael, dizendo: “A correta aplicação deste ensino nos remete à relação de autoridade que existe entre Deus e os homens. O véu ilustra um ensino de Deus, é símbolo de algo maior e ilustra uma relação de ordem na criação de Deus.”
Alguns comentaristas afirmam que o significado interno da submissão referente a I Coríntios 11.1,16 permanece, enquanto o ato externo ‘não é válido’ (?) para os dias atuais. Tais comentaristas se encontram revestidos de tamanha ‘autoridade’(?) que se acham no direito de suprimir este ou aquele MANDAMENTO, suplantando assim a autoridade da própria SAGRADA ESCRITURA, definindo qual mandamento é válido ou... ’ vencido’(?). Destarte, ignorais que a insubmissão do ato EXTERNO não põe a descoberto a INSUBMISSÃO do INTERIOR, do coração? Pois, os pensamentos que impele o homem a obedecer ou desobedecer provém do coração (Mateus 15.18, 19) do interior. Será que a ‘autoridade’(?) deles é superior à autoridade apostólica?
Vejamos, pois, a origem do que Paulo ensinava e pregava:
“Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens. Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo.” (Gálatas 1.11, 12; 1Cor. 14.37).
Assim, esses comentaristas ensinam na contramão da palavra de Deus.
Caro leitor, deixo aqui uma pergunta:
Pense nisso: A quem tu serves e procuras agradar, a homens ou... a Deus?(Gálatas 1.10)...
Cristo Jesus é a única cabeça (autoridade) descoberta em nossa reunião de adoração, este é o ensino transmitido pelo uso do véu. Afinal... “E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência.” (Colossenses 1.18). Eis aí o porquê é proibido ao homem (I Cor. 11.3, 4, 7) cobrir a sua “cabeça” na igreja. O uso do véu é Cristocêntrico em seu significado espiritual.
[...] “a igreja não determina o que a Escritura ensina, mas a Escritura determina o que a igreja deve ensinar.” (Princípios de Interpretação Bíblica – Louis Berkhof, pág. 24).
É exatamente isso o que se faz na CCB, “ensinar o que a Escritura determina”.
“A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja com todos vós. Amém.” (2 Cor 13.14).
SOBRE O AUTOR
Romário N. Cardoso é membro e músico da Congregação Cristã no Brasil, nascido em 09/07/1974 no Norte de Minas Gerais, região onde ainda reside.
É estudante autodidata dos idiomas Hebraico e Grego Bíblico, tendo sido
convocado no ano de 1993 pelo Soberano Criador às fileiras do Exército do Senhor
Jesus para “batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos” (Judas 3).
כִּי־יִתְבָּרֵךְ אִיש בּלְבָבוׁ לִהְיוׁת נָבִיא אוׁ־אִישׁ הָרוּחַ בִּין יָבִין אֵת אֲשֶׁר־אֲנִי כׁתֵב לָכֶם כִּי־מִצְוׁת הָאָדוׁן הֵנָּה (1Cor 14.37).
UUUU Cor).
BIBLIOGRAFIA
• A Bíblia Sagrada – Almeida Corrigida Fiel. SBTB;
• . T.B.S;
• Bíblia em Hebraico. Trinitarian Bible Society - TBS;
• Chave Lingüística do Novo Testamento Grego – Fritz Rienecker / Cleon Rogers. Vida Nova;
• Concordância Fiel do Novo Testamento Grego – Português – Português – Grego. FIEL;
• Dicionário Bíblico John L. Mckenzie. 9ª Edição, 2005. Paulus;
• Dicionário do Grego do Novo Testamento – Carlo Rusconi. Paulus;
• Dicionário Bíblico Hebraico – Português – Luis Alonso Schökel. Paulus;
• Dicionário Teológico – Nova Edição Revista e Ampliada – Claudionor Corrêa de Andrade – CPAD;
• Dicionário Vine – O Significado Exegético e Expositivo das Palavras do Antigo e do Novo Testamento – 3ª Edição – W. E. Vine, Merril F. Unger, William White Jr. - CPAD;
• Léxico Hebraico e Aramaico do Antigo Testamento – William L. Holladay. Vida Nova;
• Manual da Escola Dominical – Antônio Gilberto. CPAD;
• Noções do Grego Bíblico – Gramática Fundamental – Lourenço Stelio Rega, Johannes Bergmann. Vida Nova;
• O Pregador Eficaz - Elienai Cabral. CPAD;
• Panorama do Novo Testamento – Robert H. Gundry. Vida Nova;
• Princípios de Interpretação Bíblica – Louis Berkhof. Editora Cultura Cristã;
• Teologia Sistemática – Louis Berkhof. Editora Cultura Cristã.
Apesar de muitos argumentos com viés históricos serem importantes, na minha singela opinião em nada muda o que estar descrito pelo apostolo Paulo no capitulo 11 aos corintios. Outra coisa Ir. Luiz, não só a Congregação usa o véu, mais existe uma meio dúzia de igrejas evangélicas que também usam. A própria igreja Católica em períodos remotos utilizavam desse ensinamento.
Tomo a ousadia de postar o Trabalho feito pelo nosso Ir Romário N. Cardo que fez estudo com muito cuidado a respeito do uso do véu. Gostaria que os irmão lessem com muita atenção e gostaria tambem da opinião do nosso querido irmão Sérgio sobre esse trabalho.
Obs: Pesso desculpas as irmãos pois, não conseguir fazer com que os termos gregos do texto ficassem legíveis, mais assim leiam por favor deem as suas opiniões.
PREFÁCIO
Paz, da parte de Deus Pai e da de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. De início, peço perdão ao prezado (a) leitor (a) pela falta de acentuação nos caracteres gregos contidos na presente obra. “Sabemos que os manuscritos do Novo Testamento
(papiros e lecionários) foram produzidos sem acentuação.” (Aprenda o Grego do Novo Testamento- John H. Dobson).
Para aqueles irmãos que procuram dar respostas satisfatórias às várias perguntas e/ou questionamentos levantados sobre o tema abordado, esta matéria fornece argumentos sólidos, motivo primordial que me levou a preparar tal artigo “auxiliar os nossos irmãos quando questionados”. Pensei em elaborar no término deste trabalho, junto à mesma, um pequeno questionário contendo perguntas e respostas. Todavia, pelo fato de o texto ser claríssimo como cristal e, para um bom entendedor, creio não ser necessário; afinal, a matéria é elaborada versículo por versículo. Embora não possa a mesma estar cobrindo a todas as perguntas levantadas (o que seria impossível), creio que grande parte delas são respondidas aqui à luz da palavra de Deus; não obstante, embora tenhamos unicamente a Bíblia como única regra de fé e prática, incluí ao presente trabalho obras acadêmicas.
Para os versículos contidos no presente artigo, foi utilizado a Bíblia Almeida Corrigida e Fiel (ACF) da Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil (SBTB). Tal Bíblia segue fielmente o Textus Receptus, texto grego utilizado por João Ferreira de Almeida em sua versão de 1681 para a língua portuguesa. Destarte, como dito anteriormente, o leitor poderá contemplar por si mesmo no decorrer das primeiras páginas, que o presente comentário é elaborado versículo por versículo, o que facilitará a compreensão.
Que fique esclarecido ao querido leitor: - Não escreví em nome da Congregação Cristã no Brasil; o presente artigo é de minha inteira responsabilidade e trata-se de uma pequena demonstração Bíblica em apologia da nossa fé.
Permito que se faça cópia deste opúsculo (indicando a autoria) e seja divulgado gratuitamente, aprecio o desinteresse de Paulo: [...] “pois não busco o que é vosso, mas sim a vós.” (2 Cor 12.14). Que esta matéria possa ser uma bênção, servir de apoio a nossos irmãos e para engrandecimento do nome de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Sou extremamente grato a Deus por me ter compelido a escrever sobre o tema supracitado, pela força a mim concedida e por ter preparado o coração da minha esposa dando-me ânimo em prosseguir até o fim.
“אֲבָל הָאָדָם הָרוּחָנִי יָדִין אֶת־הַכּׁל וְאוׁתוׁ לׂא־יָדִין אִשׁ - Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido.” (1Cor 2.15).
Romário N. Cardoso
. Brasil - Minas Gerais - 08/02/2011.
O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O FUNDAMENTO DO USO DO VÉU
INTRODUÇÃO
As igrejas cristãs de todas as épocas e em todos os lugares são concordantes em afirmar que o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo é a “cabeça da igreja de Deus”. Esse mesmo ensino pode ser contemplado nas cartas de Paulo às igrejas (Rm 12.5; I Cor 12.13,27; Cl 1.18). Todas as denominações cristãs professam essa fé, entretanto, pergunto: Em que passagem das Escrituras essa mesma doutrina/ensino é explicado dando esclarecimento tão profundo em seu significado? - A resposta a esta pergunta está em I Coríntios 11.1,16.
Paulo, o apóstolo dos gentios, por intermédio de Timóteo fez saber aos cristãos de Corinto como também aos de todos os lugares o ensino (no singular) em cada igreja, que Cristo Jesus era (e sempre será) a única cabeça da igreja (I Cor 4.17).
O ensino do uso do véu pelas irmãs deve ser não somente aplicado, pois também é do interesse de Deus que seus filhos saibam (I Cor 11.3) a importância do símbolo e seu significado doutrinário existente em I Coríntios 11.1,16, e o que isso representa para Deus, para os anjos e para a igreja de Cristo. Pelo fato de ocupar mais da metade do capítulo onze, tratando somente do assunto, o ato do homem estar com a cabeça descoberta ao passo que a mulher cobre a sua, afinal, na concepção Divina o que isso representa, o que estamos dizendo ou proclamando quando obedecemos e/ou desobedecemos tal mandamento? - É isso mesmo o que veremos logo a seguir.
Antes de examinarmos I Coríntios 11.1,16 devemos ser cautelosos, pois que tal epístola também era estendível aos cristãos EM TODO O LUGAR:
“À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso;” (I Cor 1.2 - ACF).
- I CORÍNTIOS 11. 1, 16 –
DEVEMOS RETER “TRADIÇÕES / PRECEITOS” APOSTÓLICOS
11. 1 – Sede meus imitadores, como também eu de Cristo.
11. 2 – E louvo-vos, irmãos, porque em tudo vos lembrais de mim, e retendes os preceitos como vo-los entreguei.
Nos versos 1 e 2, é apresentado a necessidade de imitarmos o apóstolo em seu zelo de seguir o Cristo, devemos imitá-lo nesse zelo em seguir o Senhor Jesus, nosso modelo santo e perfeito. Exortando ainda, deu-lhes o dever de reter, segurar firme não abrindo mão dos preceitos ou tradições (gr. paradosis = tradição), que é o mesmo que receber e transmitir à geração seguinte; os mesmos ensinamentos transmitidos devem ser guardados do mesmo modo como foi entregue pelo ancião embaixador/ (Ef. 6.20) do Senhor Jesus. Assim, Paulo recebeu do Senhor e transmitiu à igreja. No tocante ao termo “tradição” sobre o uso do véu, em questão de doutrina, no Dicionário Bíblico John L. Mckenzie, pág. 944, lemos o seguinte:
“A fé cristã se torna objeto da tradição. Isso é afirmado explicitamente a respeito da instituição da eucaristia (1Cor 11,23) e na exposição concisa do evangelho* em 1Cor 15,3ss; o termo sugere que Paulo aí está usando fórmulas fixas para estas narrativas. O termo também é aplicado ao que é evidentemente o mais geral na doutrina paulina (1Cor 11,2), seu ensinamento sobre o Dia do Senhor (2Ts 2,15) e sobre as regras de conduta (2Ts 3,6), que os fiéis devem observar firmemente. A tradição inclui a fé (Jd 3) e “o santo mandamento” (2Pd 2,21).
Portanto, o termo grego tradição) é usado em 1Cor 11,2 como sendo “o mais geral na doutrina paulina”.
E mais, na versão original em português de João Ferreira de Almeida, ano de 1681, ele não traduziu como “preceito”, mas como ORDENANÇA, confira:
“Ora irmaõs, louvo vos de que em tudo vos lembraes de my, e guardaes as ordenanças affi como volas dei.” (A OS CORINTHIOS. Cap. XI, pág. 357).
Fonte: http://purl.pt/12730/1/P374.html
Data da pesquisa: 07/02/2011 00:09
Correspondendo a isso, o texto em hebraico traz o vocábulo “qabalot” para tradições, o que corresponde às “instruções” designadas pelo Senhor.
O SIMBOLISMO DO VOCÁBULO CABEÇA
11. 3 – Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de Cristo.
Principiando a aplicação do ensino, Paulo, sob a atuação do Espírito Santo revela que a vontade de Deus é que “saibamos,” isto é, não sejamos ignorantes no conhecimento do significado existente naquilo que Ele havia ordenado. O primeiro significado importante está no simbolismo do vocábulo “cabeça” (gr. kephalê); neste simbolismo de cabeça se entende e é interpretado por “chefia, autoridade”. Assim, Cristo é a autoridade (cabeça) de todo o homem, e o homem a autoridade (cabeça) da mulher; e Deus a autoridade (cabeça) de Cristo. Em conformidade ao sentido do vocábulo “cabeça”, vejamos o que afirma o Dicionário Teológico:
[...] “No Novo Testamento, a palavra é usada para ilustrar a soberania de Cristo sobre a igreja (Ef 1.10; 5.22-23). Salientemos, porém, não ser o Senhor Jesus a cabeça apenas da igreja; Ele o é também de todo o universo. Eis porque, no Apocalipse, apresenta-o João como o Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap 19.16)”.
Os versos seguintes estão entrelaçados a este mesmo versículo.
11. 4 – Todo o homem que ora ou profetiza, tendo a cabeça coberta, desonra a própria cabeça.
Neste verso, é ensinado pelo Espírito Santo que TODO o homem (se casado ou não) que ora ou profetiza tendo coberta a cabeça (física) está a desonrar a sua própria cabeça (chefia). Sendo, portanto, “cabeça” símbolo de autoridade, o homem cobrindo-a estará com isso cobrindo ou ocultando aquEle que exerce autoridade sobre si, isto é, CRISTO (verso 3). Estará o homem proclamando simbolicamente, que a autoridade que Cristo exerce sobre ele está coberta, escondida e que essa mesma autoridade não é reconhecida por ele, na igreja está expondo Cristo à desonra (gr. kataischunõ = confundir, humilhar, desonrar, envergonhar). Desse modo, pergunto: Quem estará exercendo a autoridade/chefia no culto sendo que a autoridade de Cristo foi coberta/ocultada/escondida? Isso denota uma outra (gr. ‘heteros) autoridade (cabeça) descoberta na igreja que não seja Cristo. Assim, será bom voltarmos ao verso 3 e lermos... “Mas quero que saibais”.
11. 5 - Mas toda a mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta, desonra a sua própria cabeça, porque é como se estivesse rapada.
11. 6 – Portanto, se a mulher não se cobre com véu, tosquie-se também. Mas, se para a mulher é coisa indecente tosquiar-se ou rapar-se, que ponha o véu.
Dando prosseguimento, o Espírito Santo nos transmite um ensino muito importante, o qual devemos analisar com cuidado para que em nada venhamos a ofender a Deus e sua Sabedoria (I Cor.1.30). O contexto não aponta o estado civil do homem ou da mulher, se casados, viúvos ou solteiros. O Senhor em sua onisciência não nos deixou um estatuto imperfeito. Mas TODA a mulher (se casada ou não) que ora ou profetiza com a cabeça descoberta está a desonrar a sua própria cabeça, isto é, o homem. Assim, a mulher estará proclamando através desse ato externo que está a desonrar o varão (sua cabeça) e glória de Deus (ICor.11.7). Sendo assim, impera uma desordem onde deveria imperar a ordem, isso enfatiza a necessidade de a mulher cobrir a sua cabeça como reconhecimento de uma única cabeça descoberta na igreja, caso contrário, a reunião de adoração que deveria ser para honra e glória de Deus tornar-se-á em desonra e ausência de glória. Quem afirma isso é a Escritura única regra de fé e prática e não o servo de Deus que faz este comentário; anteriormente foi feito uma pergunta sobre quem estaria exercendo a autoridade no culto quando o homem cobre a sua “cabeça” (autoridade = Cristo).
A resposta, é que no ato do homem COBRIR a sua cabeça (autoridade = CRISTO) e a mulher DESCOBRIR a sua cabeça (autoridade = HOMEM), indubitavelmente a própria Escritura revela que a cabeça da mulher descoberta é quem está assumindo a autoridade no culto enquanto a cabeça (autoridade = CRISTO) do homem estará coberta, ocultada, não revelada; e, para piorar ainda, a mulher estará manifestando a glória do homem ( verso 7) e sua própria glória, pois o cabelo comprido(verso 15) é glória ( gr. = honra, glória) para ela. Assim, autoridade e glórias humanas estarão sendo manifestas no ajuntamento do povo de Deus onde deveria prevalecer e ser manifesta somente uma glória e autoridade; isto é, a glória de Deus e autoridade de Cristo que foram cobertas no ato do homem cobrir a sua cabeça. Ficaria incompleta esta matéria se não fosse exposta aqui uma questão: - Quando HOMEM e MULHER, ambos se apresentarem com a cabeça DESCOBERTA, fica evidente que DUAS CABEÇAS (autoridades) estão descobertas assumindo o governo e autoridade sobre o corpo (igreja), isto é, duas cabeças em UM corpo! Isso cheira a Catolicismo Romano, onde o Papa (homem) também é ‘cabeça’ da igreja. Quanto a isso, o Senhor nosso Deus foi claro em ordenar à mulher COBRIR a cabeça (autoridade do homem) e o homem estar com a sua cabeça (autoridade = Cristo) DESCOBERTA. Ele, o Senhor, instituiu somente UMA cabeça sobre o corpo (igreja) que segundo o verso 3 é CRISTO JESUS, NOSSO SENHOR! Ninguém mais.
Quando o homem se apresenta na reunião de adoração com a sua cabeça descoberta e a mulher se apresentar com a sua cabeça coberta, fica evidente que somente uma cabeça está descoberta assumindo o governo da igreja, esta, não reconhece outra (gr. ‘) autoridade nem glória, a não ser a autoridade de Cristo sobre todos e glória de Deus somente; este é o ensino transmitido pelo Espírito Santo em I Coríntios 11.1,16. O Espírito Santo veio glorificar a Cristo (João 16. 13,14) e não glórias humanas! Portanto, prezado irmão, não cubra a sua cabeça na reunião dos santos, e você, irmã, cubra a sua cabeça para que a autoridade do homem seja coberta, escondida diante da supremacia de Cristo; com esse ato de cobrir a cabeça, você também estará cobrindo a sua própria glória (cabelo comprido) e somente é manifesta uma glória, a glória de Deus; e somente uma autoridade, a autoridade de Cristo Jesus, nosso Senhor! Aleluia!
Em sua Teologia Sistemática, página 535 – 3ª edição, o erudito Louis Berkhof afirma o seguinte em matéria de fé e doutrina: “A Bíblia nos ensina que Cristo é o Chefe de todas as coisas: Ele é o senhor do universo, não simplesmente como a segunda pessoa da Trindade, mas também como mediador, Mt 28.18; Ef 1.20-22; Fp 2.10,11; Ap 17.14; 19.16. Num sentido muito especial, porém, ele é a cabeça* da Igreja, que é seu corpo. Ele mantém relação viva e orgânica com ela, enche-a de vida e a governa espiritualmente, Jô 15.1-8; Ef 1.10,22,23; 2.20-22; 4.15; 5.30; Cl 1.18; 2.19; 3.11.”
É dessa doutrina cristã que Paulo, “num sentido muito especial”, segundo a sabedoria que Deus lhe deu, está tratando no assunto do uso do véu, a igreja (corpo) está sob a direção de uma só cabeça, Cristo Jesus, nosso Senhor.
Porém, se a mulher não cobrir a sua cabeça, há o imperativo “que rape” ou “que se tosquie” (verso 6), significando ausência de glória, pois o cabelo comprido lhe é uma glória (verso 15), mas rapando-a ou tosquiando-a desaparecerá essa glória. Não obstante, se para ela é indecente rapar-se (heb. galach) ou tosquiar-se, diz a Escritura IMPERATIVAMENTE... “que ponha o véu” ou “que se cubra,” no original grego o verbo é o qual está na 3ª pessoa do singular, no tempo PRESENTE do IMPERATIVO; assim, o véu de que se fala aqui não é o véu do verso 15 que é outra palavra, ; pois, seria impossível Paulo ordenar à mulher pôr “cabelo” quando ora ou profetiza, naquele tempo, creio eu, não existia IMPLANTE de cabelo como nos dias atuais (seria peruca?). Absurdo pensar que o véu do verso seis seja “cabelo”. Ai ai ai! De fato, quando Paulo escreveu dizendo que “ponha o véu”, ou que “se cubra”, por questão de lógica, elas só poderiam estar sem véu (gr. antes de estarem na reunião de adoração para oração e profecia, razão do verbo “cobrir” estar no tempo presente.
Os vocábulos grego e ocorrem três vezes no Novo Testamento, e, estas três ocorrências encontram-se no contexto pelo qual nos encontramos nele, todas em I Coríntios 11.6,7. Em o Novo Testamento Hebraico, o verbo “cobrir” na devida passagem é “koseh” (כסה)o seu equivalente grego é “”.
A DOUTRINA E OS COSTUMES
O ensinamento de I Coríntios 11.1,16 contém instruções doutrinárias para o homem e para a mulher e se opõe de forma cristalina ao que alguns comentaristas sugerem, dizendo ser um ‘costume’ puramente oriental.
A Escritura contradiz abertamente a esses intérpretes ao dizer: O homem, pois, “não deve cobrir a cabeça” (gr. θ), significando literalmente “não deve trazer algo sobre” (a cabeça). “Acompanhado de um advérbio de negação “,” o presente do imperativo proíbe uma ação que está em andamento, ou que está se repetindo, deve cessar, deve acabar.” (Noções do Grego Bíblico – Gramática Fundamental, pág. 269). A recomendação seguinte é muito importante: “Não pode haver verdadeira teologia bíblica, a menos que seja baseada em exegese bíblica sã, e não pode haver exegese bíblica sã, a menos que seja posto um firme fundamento textual e gramatical” (F.F. Bruce – Chefe do Departamento de Literatura de História Bíblica da Universidade de Sheffield – Dicionário Vine).
Tal mandamento proibitivo ocorreu pela presença de varões cristãos de origem judaica (Atos 18.4), pois, estes, segundo o costume e ensino rabínico cobriam a cabeça na oração, examinem, I Cor 11.1,16 não está transmitindo ‘costume’(?) do judaísmo aos gregos; pois, os varões judeus cobriam e cobrem a cabeça até os dias atuais, no entanto, contrariando tal “costume”, I Cor.11.7... PROÍBE! Quem realmente conhece os costumes do judaísmo e até mesmo entre os muçulmanos, sabe que estou falando a verdade, os ensinos do apóstolo às igrejas difere dos costumes da época. Também, respondendo para alguns que afirmam em dizer que as mulheres cristãs cobriam o ‘rosto’(?) na adoração pública, indico-lhes a prova documental da arqueologia, essa prova pode ser verificada nas “Catacumbas de Roma”, onde há figuras na arte cristã primitiva de mulheres orando com a cabeça coberta, porém, com o rosto à mostra. Destarte, prova-se pelas Catacumbas de Roma que o uso do véu era usado desde o Oriente até o Ocidente, afinal, Roma localiza-se no Oriente?
Prova-se também, pela Santa Escritura, que homens e mulheres cristãos não cobriam o ‘rosto’, Paulo desmente isso ao escrever à mesma igreja em 2 Cor. 3.13, o seguinte: “E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua face” [...]. (Grifo meu). Portanto, Paulo está negando uma cobertura sobre o rosto à igreja em Corinto e à igreja em todo o mundo, em todo o lugar. Sobre o assunto, vejamos o que afirma esse artigo acadêmico:
“O véu cobria a cabeça, e não o rosto. Era, ao mesmo tempo, símbolo da subordinação da mulher ao homem e do respeito que a mulher merece. As mulheres cristãs de Corinto, no entanto, mui naturalmente estavam seguindo os costumes das mulheres gregas, as quais conservavam a cabeça descoberta quando adoravam. Por conseguinte, Paulo assevera que é vergonhoso uma mulher cristã orar ou profetizar na igreja com a cabeça sem véu. Por outro lado, Paulo se manifesta contrariamente à prática dos homens judeus e romanos, os quais oravam com a cabeça coberta, e ordena que os varões crentes orem e profetizem de cabeça descoberta, como sinal da autoridade de que estão investidos.” (Panorama do Novo Testamento – Robert H. Gundry, Ph. D. – pág. 314).
Como vimos, as mulheres cristãs de Corinto estavam seguindo COSTUMES das mulheres gregas pagãs (as de hoje fazem o mesmo) ao conservarem a cabeça descoberta quando adoravam. Alguns autores críticos apelidam a CCB de ‘igreja corintiana’(?), ora, nada mais pueril e contraditório; nós, na Congregação Cristã no Brasil, estamos alicerçados na correção e não no erro. Para esses tais, respondo que ao não se submeterem ao ensino supracitado, aí sim, estão eles na ‘igreja corintiana’ ANTES da correção, portanto, alicerçada nas areias do erro. Isso sim, era um... COSTUME na cidade pagã de Corinto, cuja igreja que ali estava floresceu pela pregação de Paulo, essa mesma igreja recebeu a correção do Senhor no contexto supra.
Comprovando o registro histórico contido nas “Catacumbas de Roma;” que o uso do véu é mandamento do Senhor para todas as igrejas oriente/ocidental, vejamos o que afirma o erudito W. E. Vine, reconhecidamente como um dos principais eruditos do grego no mundo:
Descoberta
Akatakaluptos, ( “descoberto” (fornecido de a, elemento de negação, e katakaluptõ, “cobrir”), é usado em I Cor. 11.5,13 (“descoberta”), com referência a injunção proibindo as mulheres estarem sem “véu” ou “descobertas” nas reuniões da igreja.¶Pouco importando que tipo de cobertura seja, deve estar na cabeça como “sinal de poderio” (I Cor. 11.10), e cujo significado é indicado em 1 Cor. 11.3 no assunto de supremacia, e cujas razões são dadas em 1 Cor. 11.7,9 e na frase “por causa dos anjos’ (1 Cor. 11.10), indicando o testemunho e interesse deles naquilo que indica a supremacia de Cristo. As injunções não eram nem judaicas, que exigiam que os homens cobrissem a cabeça na oração, nem gregas, pelas quais homens e mulheres ficavam igualmente com a cabeça “descoberta”. As instruções do apóstolo Paulo eram “mandamentos do Senhor” (1 Cor. 14.37) e eram para todas as igrejas ( 1 Cor. 14.33,34).” (Dicionário Vine – O Significado Exegético e Expositivo das Palavras do Antigo e do Novo Testamento, CPAD - 3ª Edição em português - 1993, pág. 547). O Dicionário supra é aprovado pelo Conselho de Doutrina da CPAD (Casa Publicadora das Assembleias de Deus).
Para quem ignora o significado de “injunção,” é... MAN-DA-MEN-TO!
Em o Manual da Escola dominical (publicação da CPAD), página 81 ensina que um costume é local, mas uma doutrina é GERAL.
Como bem se vê no início da matéria, a epístola do apóstolo Paulo era estendível aos cristãos EM TODO O LUGAR, também, segundo o Dicionário Vine, era mandamento do Senhor para todas as igrejas; portanto, indubitavelmente era de caráter GERAL, doutrinário! Assim, a mulher que verdadeiramente está revestida de submissão interior, não se revestirá de submissão exterior ao mandamento Divino (escreveu sob inspiração) de cobrir a cabeça na adoração pública, ou, será que a desobediência externa não põe em descoberto a insubmissão interna?
ENTENDENDO A QUESTÃO DA GLÓRIA
11. 7 – O homem, pois, não deve cobrir a cabeça, porque é a imagem e glória de Deus, mas a mulher é a glória do homem.
Feito a análise dos versos anteriores que regulam o procedimento da mulher na adoração pública, agora, o Espírito Santo passa a regular a ordem concernente ao procedimento do homem; portanto, temos dois mandamentos, o da mulher se cobrir (verso seis) e, o do homem permanecer com a cabeça descoberta. Já sabemos que o vocábulo “cabeça” (gr. ) é metáfora de chefia, autoridade. Em hebraico a transliteração para o termo “cabeça” é ro’sh (רׁאשׁ), denotando chefe, líder. O Senhor passa a mostrar por trás do ato externo do homem não cobrir a cabeça o fato de a “glória de Deus” (כְּבוֹד) estar envolvida nessa metáfora. A questão ensinada implica assuntos de doutrina, a glória de Deus revelada na igreja não pode ser coberta como ocorre com a glória do homem e com a glória da mulher na reunião de adoração. Quando o Espírito Santo guiou Paulo a escrever tal mandamento proibitivo, que o homem NÃO deve cobrir a cabeça, é escrito um “porque” disso: - “porque é a imagem e glória de Deus”.
O Senhor está dizendo com isso que, se o homem cobrir a cabeça estará cobrindo (metaforicamente) duas coisas: IMAGEM e GLÓRIA DE DEUS. Este é outro motivo pelo qual o homem não deve cobrir a sua cabeça (verso 3).
O uso do véu transmite esse ensino de forma bela e maravilhosamente, percebe agora, irmão (a), a profundidade espiritual no tocante ao uso do véu?
Sabe por que a mulher usa véu? – Pelo fato de ela ser glória do homem (verso7) e do cabelo comprido lhe ser também uma glória/honra (verso 15). Assim, ela precisa cobrir glórias humanas na reunião de adoração, o uso do véu é uma metáfora disso; quando colocamos o mandamento na prática, estamos demonstrando que somente a glória de Deus é descoberta, manifesta na igreja. A Deus toda a glória!
O Espírito Santo não admite outra (gr. ‘) glória descoberta/manifestada entre nós. Assim, passamos a obter conhecimento daquilo que foi escrito no verso três: “Mas quero que saibais”. De fato, sabemos disso.
11. 8 – Porque o homem não provém da mulher, mas a mulher do homem.
11. 9 – Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, mas a mulher por causa do homem.
Estes dois versos aludem à narrativa da criação do homem e da mulher mencionadas no livro de Gênesis, não para mostrar superioridade do homem em relação à mulher no tocante à “causa”; pois, diante de Deus, homem e mulher são iguais em valor, em importância, ambos foram comprados pelo mesmo sangue, o sangue do Senhor Jesus (Gl. 3.28; I Cor. 12.13), o ensino é que, numa adoração conjunta, ambos tem funções representativos na igreja concernente a “cabeça” (verso 3 ) e no tocante a funções de “glórias” (verso 7), funções estas que devem ser respeitadas à luz da palavra de Deus.
O MOTIVO, A CAUSA DO USO DO VÉU
11. 10 – Portanto, a mulher deve ter sobre a cabeça sinal de poderio, por causa dos anjos.
Assim, amados, o uso do véu também tem uma “causa,” essa causa são os “anjos”.
“E veio outro anjo, e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro, e foi-lhe dado muito incenso, para o pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que está diante do trono. E a fumaça do incenso subiu com as orações dos santos desde a mão do anjo até diante de Deus.” (Ap 8.3,4).
De modo inconteste, a Escritura revela anjo tendo um incensário, sendo encarregado de duas coisas, receber o “muito incenso” que lhe foi dado e “pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que está diante do trono.” Assim, as orações de todos os santos são levadas pelo anjo até o altar diante do trono; “por causa dos anjos a mulher deve” (1Cor 11.10) em suas “orações” (1Cor 11.5,6) cobrir a cabeça.
Quando a Escritura diz “deve” (gr. ), denota dever, obrigação (gr. ) resultante dos preceitos ou mandamentos da honra. Esta afirmação da Escritura derriba por terra o fraco argumento ou disfarce da ‘cultura’ como muitos afirmam, pois os anjos são celestiais. Destarte, eles já presenciaram insubordinação no céu (Jo 8.44; Ap. 12.7, 8, 9) como também na terra ( Gn 3. 11, vv), ou pensa o caro leitor que os anjos (Lc 1.19; Hb 1.14; Sl 34.7) não estão mais ativos no séc. XXI, nos dias atuais, observando-nos? Eles são a “causa” do uso do véu, cessando a causa (os anjos) também cessará o efeito (o uso do véu), afinal, não existe efeito sem causa. Se os anjos são, por Deus, “enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a vida eterna” (Hb 1.14) nos dias atuais, de forma cristalina permanece de pé a “causa” do uso do véu entre nós.
“Eles testemunham os sofrimentos dos cristãos (1Cor 4,9) e têm uma presença invisível nos serviços litúrgicos (1Cor 11,10) [...] O respeito aos anjos exige que as mulheres cubram os cabelos, que são sua glória, para que possa aparecer a glória de Deus”. (Dicionário Bíblico - John L. Mckenzie, pág.46).
Como vimos, o dicionário não afirma que os anjos “tiveram” uma presença invisível, mas que “TÊM” essa presença invisível nos serviços litúrgicos; o verbo ter está no tempo presente. Portanto, é no tocante a eles que a Escritura exige o respeito nesse serviço sacro, que a mulher cubra os cabelos, sua glória. Essa exigência é evidenciada pelo DEVER descrito a elas no verso dez.
Alguns comentaristas interpretam que o uso do véu era por ‘causa/motivo’(?) das ‘prostitutas cultuais’(?) existentes em Corinto, tal interpretação é uma ABERRAÇÃO à regra fundamental da Hermenêutica: A Bíblia explica-se/interpreta-se a si mesma. E, a Bíblia se explicando afirma que é “por causa dos anjos” (gr. .
Nós, na Congregação Cristã no Brasil não temos o costume de confundir anjos com prostitutas, o que é uma o-fen-sa à palavra de Deus e aos anjos! Assim, chega a ser até mesmo hilário acusarem-nos de ‘ignorantes bíblicos’. Infeliz interpretação a deles, associar o uso do véu em I Cor. 11.1, 16 com prostitutas cultuais de Corinto. Outrossim, a glória de Deus e autoridade de Cristo tratada por Paulo na devida passagem, que deveriam estar realçadas/destacadas em tais estudos são substituídas por... ‘cultura, costumes e prostitutas cultuais de Corinto’(?).
Desde quando os ensinos do Senhor referente à autoridade de Cristo e glória de Deus faziam parte da cultura pagã da cidade de Corinto? Não é disso que o apóstolo está tratando no contexto supra? Só faltam afirmar que Paulo era ‘ministro da cultura’, outra passagem em que o apóstolo discorre sobre os “atletas que correm no estádio” (I Cor. 9.24, 25) será que ele era “ministro dos esportes”? E, no tocante à “coleta” para os pobres da Judéia (I Cor. 16.1, 2), será que também era “ministro da economia”?
Uma verdadeira confusão em tais estudos, procurando exportar para o devido contexto material inexistente em seu conteúdo.
Com efeito:
“A Bíblia é toda a revelação Divina que necessitamos. Tudo o que for revelado sem o apoio das Escrituras é falso.” (O Pregador Eficaz – CPAD, pág. 72).
O apóstolo Pedro fez advertência aos fiéis para tomarmos cuidado com os que torcem as Escrituras:
“Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardais-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados, e descaiais da vossa firmeza;
Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém” . (II Pedro 3.17,18).
Portanto, substituir como CAUSA/MOTIVO os anjos para dar lugar às ‘prostitutas’(?) é subestimar a nossa inteligência e capacidade de leitura; quem sabe, a Bíblia deles seja diferente da nossa, trazendo ‘prostitutas’ em lugar de ANJOS (1Cor 11.10) na devida passagem, o que, talvez, explique (?) tamanha aberração, ainda chamam tais aberrações de... ‘estudo’(?).
Passo aos seguintes versículos.
11. 11 – Todavia, nem o homem é sem a mulher, nem a mulher sem o homem, no Senhor.
11. 12 – Porque, como a mulher provém do homem, assim também o homem provém da mulher, mas tudo vem de Deus.
Dando continuidade, os versos supra ensinam que tanto homem quanto mulher provém um do outro, dependendo assim, mutuamente no Senhor, e que todas as coisas provêm de Deus; isto é, o nosso Deus é Soberano e independente.
11. 13 – Julgai entre vós mesmos: é decente que a mulher ore a Deus descoberta?
A igreja deveria julgar a questão do uso do véu entre eles mesmos, porém, sempre pautados no ensino do apóstolo, afinal, a igreja precisava das suas orientações sobre várias “coisas” (I Cor. 7 .1), não podendo, portanto, resolver por si mesma assuntos doutrinários. Afinal, depois de tudo o que Paulo escreveu anteriormente, a resposta esperada seria um “NÃO”, de fato, se a mesma pendesse para a opinião positiva de a mulher poder estar com a cabeça descoberta na reunião de adoração, saberiam que isso acarretaria em rapar (heb. galach) ou tosquiar (I Cor. 11.6) a cabeça, o que denotaria desonra ou ausência de glória caso contendessem o ensino apostólico.
DOIS VÉUS, QUAL DELES O CABELO FOI DADO EM LUGAR?
11. 14 – Ou não vos ensina a mesma natureza que é desonra para o homem ter cabelo crescido?
11. 15 – Mas ter a mulher cabelo crescido lhe é honroso, porque o cabelo lhe foi dado em lugar de véu.
É ensino da própria natureza (criada por Deus) o homem não usar cabelo comprido (gr. ) por ser desonroso, por outro lado, afirma o Espírito Santo que a mulher ter cabelo comprido (gr. ) lhe é uma “glória/honra” (gr. ). Por isso mesmo o cabelo lhe foi dado em lugar de véu (gr. ). Ora, sendo o homem a glória de Deus (I Cor. 11.7) e a mulher glória do homem (I Cor. 11.7), porventura Deus deixaria a mulher destituída de glória? Claro que não. O texto afirma que o cabelo comprido (gr. é “glória” (gr. ) para ela; por isso mesmo, em ser glória, no culto, essa glória deve ser coberta e, quando a cobre estará cobrindo juntamente a autoridade e glória do homem; somente Deus permanece com sua autoridade e glória descoberta na igreja.
Quanto a isso, O Dicionário Bíblico John L. Mckenzie, página 46, afirma o seguinte:
“O respeito aos anjos exige que as mulheres cubram os cabelos, que são sua glória, para que possa aparecer a glória de Deus”.
O ensino transmitido pelo Espírito Santo é que Deus, Soberano do universo, não admite glórias humanas descobertas/manifestas quando suas criaturas lhe prestam adoração, serviço sagrado; tampouco o permite que a autoridade de Cristo sobre a igreja esteja dividida com outra (gr. ‘) cabeça (autoridade) sobre o corpo (igreja). Alguns indagam, qual seria o comprimento adequado para o cabelo da mulher? – A resposta é que não há especificação alguma da Escritura sobre o comprimento do mesmo. Porém, posso afirmar que o termo grego “” contido na devida passagem, indica não pôr empecilho ou obstáculo ao crescimento, para que o cabelo feminino possa ser comprido.
Notadamente, o comprimento do cabelo pode variar de mulher para mulher.
Portanto, o cabelo feminino foi dado em lugar de véu (gr. ), e não em lugar de véu (gr. ). Não façamos confusão entre os termos, como tenho observado em alguns artigos sobre o assunto, afinal, seria para lá de incoerente o apóstolo, supostamente, ordenar (verso seis) à mulher pôr ‘cabelo’(?) quando ora e/ou profetiza. O substantivo “” é deverbativo, isto é, deriva e remete para o verbo “” que significa “lançar, colocar ao redor de”. Destarte, é interessante observarmos que o texto original do Novo Testamento traz DUAS palavras gregas diferentes para o termo “véu”:
1) Verso 6: katakaluptô (gr., em hebraico corresponde a “mîtkasseh”.
2) Verso 15: peribolaion (gr. tem seu correspondente na Bíblia em Hebraico o vocábulo “tzanîf”, no entanto, como o contexto do verso 15 aponta para cobertura “feminina”, examinando eu o Léxico Hebraico e Aramaico do Antigo Testamento, página 437, o mesmo aponta “tzenîfah” como termo para cobertura da cabeça feminina, e não “tzanif”, outro Dicionário confirma o mesmo fato. De forma cristalina, o cabelo NÃO FOI DADO em lugar de véu “mitkasseh,” mas em lugar de véu “ tzenifah.”
Etimologicamente, é formado de “” (do alto a, para baixo) e “” (cobrir). Diferentemente, o vocábulo grego é formado de “” (em volta de, em redor de) e “” (lançar). É neste último substantivo deverbativo que o cabelo foi dado em lugar; em lugar de “” (véu) e não em lugar de “” (véu). Muito simples de entender, não é mesmo?
RESPONDENDO A ALGUM CANDIDATO A CONTENCIOSO
11. 16 – Mas, se alguém quiser ser contencioso, nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus.
De forma brilhante, Paulo encerra o assunto respondendo a algum candidato a “contencioso” que as igrejas de Deus não têm o costume de a mulher se apresentar na reunião de adoração com a cabeça descoberta, COSTUME esse presente entre as aglomerações pagãs de Corinto. “Ele quer dizer que não temos tal costume como as mulheres orando ou profetizando com a cabeça descoberta” (Morris).
Destarte, CONTENCIOSO nada mais é do que aquele que não está revestido de submissão ao ensino supracitado. Contencioso (gr. ) é o mesmo que “amante da contenda, litigioso, brigão.” Paulo encerra o assunto dizendo que “nós” (ministério) não temos tal costume, nem as igrejas de Deus.
Como se vê, “igrejas” está no plural, apontando outras igrejas já submissas ao que o Espírito Santo ensinava. Assim, é verídico o que afirma nosso amado irmão Ismael, dizendo: “A correta aplicação deste ensino nos remete à relação de autoridade que existe entre Deus e os homens. O véu ilustra um ensino de Deus, é símbolo de algo maior e ilustra uma relação de ordem na criação de Deus.”
Alguns comentaristas afirmam que o significado interno da submissão referente a I Coríntios 11.1,16 permanece, enquanto o ato externo ‘não é válido’ (?) para os dias atuais. Tais comentaristas se encontram revestidos de tamanha ‘autoridade’(?) que se acham no direito de suprimir este ou aquele MANDAMENTO, suplantando assim a autoridade da própria SAGRADA ESCRITURA, definindo qual mandamento é válido ou... ’ vencido’(?). Destarte, ignorais que a insubmissão do ato EXTERNO não põe a descoberto a INSUBMISSÃO do INTERIOR, do coração? Pois, os pensamentos que impele o homem a obedecer ou desobedecer provém do coração (Mateus 15.18, 19) do interior. Será que a ‘autoridade’(?) deles é superior à autoridade apostólica?
Vejamos, pois, a origem do que Paulo ensinava e pregava:
“Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens. Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo.” (Gálatas 1.11, 12; 1Cor. 14.37).
Assim, esses comentaristas ensinam na contramão da palavra de Deus.
Caro leitor, deixo aqui uma pergunta:
Pense nisso: A quem tu serves e procuras agradar, a homens ou... a Deus?(Gálatas 1.10)...
Cristo Jesus é a única cabeça (autoridade) descoberta em nossa reunião de adoração, este é o ensino transmitido pelo uso do véu. Afinal... “E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência.” (Colossenses 1.18). Eis aí o porquê é proibido ao homem (I Cor. 11.3, 4, 7) cobrir a sua “cabeça” na igreja. O uso do véu é Cristocêntrico em seu significado espiritual.
[...] “a igreja não determina o que a Escritura ensina, mas a Escritura determina o que a igreja deve ensinar.” (Princípios de Interpretação Bíblica – Louis Berkhof, pág. 24).
É exatamente isso o que se faz na CCB, “ensinar o que a Escritura determina”.
“A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja com todos vós. Amém.” (2 Cor 13.14).
SOBRE O AUTOR
Romário N. Cardoso é membro e músico da Congregação Cristã no Brasil, nascido em 09/07/1974 no Norte de Minas Gerais, região onde ainda reside.
É estudante autodidata dos idiomas Hebraico e Grego Bíblico, tendo sido
convocado no ano de 1993 pelo Soberano Criador às fileiras do Exército do Senhor
Jesus para “batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos” (Judas 3).
כִּי־יִתְבָּרֵךְ אִיש בּלְבָבוׁ לִהְיוׁת נָבִיא אוׁ־אִישׁ הָרוּחַ בִּין יָבִין אֵת אֲשֶׁר־אֲנִי כׁתֵב לָכֶם כִּי־מִצְוׁת הָאָדוׁן הֵנָּה (1Cor 14.37).
UUUU Cor).
BIBLIOGRAFIA
• A Bíblia Sagrada – Almeida Corrigida Fiel. SBTB;
• . T.B.S;
• Bíblia em Hebraico. Trinitarian Bible Society - TBS;
• Chave Lingüística do Novo Testamento Grego – Fritz Rienecker / Cleon Rogers. Vida Nova;
• Concordância Fiel do Novo Testamento Grego – Português – Português – Grego. FIEL;
• Dicionário Bíblico John L. Mckenzie. 9ª Edição, 2005. Paulus;
• Dicionário do Grego do Novo Testamento – Carlo Rusconi. Paulus;
• Dicionário Bíblico Hebraico – Português – Luis Alonso Schökel. Paulus;
• Dicionário Teológico – Nova Edição Revista e Ampliada – Claudionor Corrêa de Andrade – CPAD;
• Dicionário Vine – O Significado Exegético e Expositivo das Palavras do Antigo e do Novo Testamento – 3ª Edição – W. E. Vine, Merril F. Unger, William White Jr. - CPAD;
• Léxico Hebraico e Aramaico do Antigo Testamento – William L. Holladay. Vida Nova;
• Manual da Escola Dominical – Antônio Gilberto. CPAD;
• Noções do Grego Bíblico – Gramática Fundamental – Lourenço Stelio Rega, Johannes Bergmann. Vida Nova;
• O Pregador Eficaz - Elienai Cabral. CPAD;
• Panorama do Novo Testamento – Robert H. Gundry. Vida Nova;
• Princípios de Interpretação Bíblica – Louis Berkhof. Editora Cultura Cristã;
• Teologia Sistemática – Louis Berkhof. Editora Cultura Cristã.
Última edição por sil em Dom Abr 29, 2012 9:31 pm, editado 1 vez(es)
sil- Mensagens : 27
Data de inscrição : 05/02/2012
Re: O uso do véu se restringia apenas à igreja de Corinto? E, Éfeso e outras cidades às quais Paulo levou as boas novas? Também usavam o véu em suas reuniões?
Belo estudo.
Então será que podemos compreender que Paulo aboliu daí por diante - dada a universalidade de sua doutrina - o uso do kippah por parte dos varões judeus, e considerou torpe o uso do cabelo comprido por parte dos nazireus, por exemplo? Costumes gregos eram bastante diferentes dos costumes judaicos.
Essa minha dúvida na verdade ensejaria um outro tópico, para não confundir as coisas por aqui.
Por outro lado, entendo que quando "evitamos o diabo" não é por causa dele em si, mas por temor e amor a Deus. Não é o diabo a "causa", mas sim o nosso Deus todo-poderoso.
Assim, as mulheres não usavam o véu por causa de prostitutas. Isso é uma distorção de argumento. Usavam, sim, para serem agradáveis a Deus.
Em todo esse estudo não foi notada a "perspectiva de aposto": Paulo não se dirigia às mulheres, mas aos varões, referindo-se a elas.
Uma curiosidade: o ideograma hebraico "mem" (ou "meme", como está em JFA) significa "água", "mulher", "mando" e "orígem".
Então será que podemos compreender que Paulo aboliu daí por diante - dada a universalidade de sua doutrina - o uso do kippah por parte dos varões judeus, e considerou torpe o uso do cabelo comprido por parte dos nazireus, por exemplo? Costumes gregos eram bastante diferentes dos costumes judaicos.
Essa minha dúvida na verdade ensejaria um outro tópico, para não confundir as coisas por aqui.
Por outro lado, entendo que quando "evitamos o diabo" não é por causa dele em si, mas por temor e amor a Deus. Não é o diabo a "causa", mas sim o nosso Deus todo-poderoso.
Assim, as mulheres não usavam o véu por causa de prostitutas. Isso é uma distorção de argumento. Usavam, sim, para serem agradáveis a Deus.
Em todo esse estudo não foi notada a "perspectiva de aposto": Paulo não se dirigia às mulheres, mas aos varões, referindo-se a elas.
Uma curiosidade: o ideograma hebraico "mem" (ou "meme", como está em JFA) significa "água", "mulher", "mando" e "orígem".
Sergio Teixeira- Mensagens : 1144
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Re: O uso do véu se restringia apenas à igreja de Corinto? E, Éfeso e outras cidades às quais Paulo levou as boas novas? Também usavam o véu em suas reuniões?
carlos alexandre escreveu:Existe algum relato extra-biblico sobre outras cidades na Asia as mulheres fazer uso do veu ?
Não se restringe apenas a igreja de corintios porque no início da carta de corintios dis "A todos e em todos os lugares que invocarem o nome do nosso senhor Jesus Cristo"(corintios cap 1 versiculo 2)
Jovem Musico- Mensagens : 90
Data de inscrição : 26/07/2011
Re: O uso do véu se restringia apenas à igreja de Corinto? E, Éfeso e outras cidades às quais Paulo levou as boas novas? Também usavam o véu em suas reuniões?
I. Sil, DEUS te abençoe por esta postagem, muito esclarecedora, nosso I. Romário estava inspirado pelo Espírito Santo em escrever este estudo e buscou sólidas referências na bibliografia cristã, algumas contraditoriamente publicadas por editoras denominacionais cujas denominação ignoram, se opõem e disseminam argumentos contrários ao uso do véu. Quanto aos costumes judaicos do uso do quipá e do voto nazireu, com certeza foram abolidos, conforme o Espírito Santo revelou nesta e nas demais epístolas, nova vida há para os que estão em Cristo Jesus, nosso Senhor. Depois de exposto as ordenanças divinas, se alguma tradição terrena ainda se opõe, logo fica evidenciado que ainda há insubmissão que está enraizada não no exterior (tradição cultural) mas no coração. Demonstrando que depois que veio o ensino, o esclarecimento da vontade Divina, ainda há um apego a tradições humanas em desprezo a vontade divina. Ou será que quem criou o mundo e sua plenitude não pode impor ordenanças a nós, ordenanças estas muito bem explicadas nas santas escrituras? A cultura secular, a tradição rabínica se sobrepõe a vontade de DEUS?
cuxita- Mensagens : 65
Data de inscrição : 12/05/2011
Re: O uso do véu se restringia apenas à igreja de Corinto? E, Éfeso e outras cidades às quais Paulo levou as boas novas? Também usavam o véu em suas reuniões?
Benício escreveu:Mas qual o fundamento de Paulo nos textos do Antigo Testamento para uso do véu?
Benício,
Vemos que o google é um grande sábio quando a questão é o véu, como também os estudos sobre ele, são relevantes mesmo diante da inspiração pela carne.
Na minha insensatez escreverei sobre o véu.
Questão do véu
1 Coríntios
Capítulo 11.
“1.Sede meus imitadores, como também eu de Cristo. 2.E louvo-vos, irmãos, porque em tudo vos lembrais de mim, e retendes os preceitos como vo-los entreguei. “ Versículo 1 e 2
Quando Jesus apareceu a Paulo, o perseguidor tornou-se imitador.
“ Aquele que já nos perseguiu anuncia agora a fé que antes destruía. ” Gálatas 1:23
O imitador foi instruído pelo Espírito Santo, para redigir coisas inefáveis as igrejas, como essa maravilhosa carta a Corinto, com diversos assuntos, que ajudariam na edificação, um deles, foi a questão do véu.
“3.Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de Cristo. 4.Todo o homem que ora ou profetiza, tendo a cabeça coberta, desonra a sua própria cabeça. 5.Mas toda a mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta, desonra a sua própria cabeça, porque é como se estivesse rapada. 6. Portanto, se a mulher não se cobre com véu, tosquie-se também. Mas, se para a mulher é coisa indecente tosquiar-se ou rapar-se, que ponha o véu.” Versículo 3 a 6
Cristo é a cabeça do homem, o responsável por repassar as doutrinas do Pai, para que o homem justo possa viver por elas. O homem é a cabeça da mulher, por ser a ordem natural de todas as coisas.
“ Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão. “ 1 Timóteo 2: 13 e 14
Adão foi formado do pó, sem conhecimento do bem e do mau, na transgressão de Eva, o homem perdeu a CABEÇA, consequentemente ficou sem a sabedoria do alto para guiá-lo neste mundo.
"17. Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia.18. Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz. " Tiago 3:17 a 18
O apóstolo Paulo se preocupa, que aquilo que ocorreu com Eva, também aconteça com a igreja ( não somente em Corinto):
“Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo. Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo. “ 2 Cor. 11:2 a 3
Com a ressurreição de Cristo, Deus estabelece segundo o seu propósito, que aquele que veio do céu a terra, e retornou ao alto, passaria a ser a cabeça que moveria o espírito do homem (a sabedoria do alto), igualmente o homem seria a cabeça da mulher (guiado pelo Espírito Santo), a fim de evitar uma nova queda como no caso de Eva, sendo Deus a própria cabeça de Cristo, a saber, o seu mentor.
"A intenção dessa graça era que agora, mediante a igreja, a multiforme sabedoria de Deus se tornasse conhecida dos poderes e autoridades nas regiões celestiais,11. de acordo com o seu eterno plano que ele realizou em Cristo Jesus, nosso Senhor " Efésios 3:10 a 11
Na multiforme sabedoria de Deus, Paulo no seu zelo com a graça, determina que o homem não cubra a sua cabeça, com a finalidade de não encobrir a glória de Cristo, que foi revelada através do evangelho. Igualmente a mulher como sinal de confiança, de respeito a sua cabeça ( o homem), ele sugere que corte o cabelo, ou achando ser indecente, que utilize o véu para que a ordem da criação seja mantida.
Isso independe dos estudiosos, ou da forma como divulgam o mandamento de Paulo, se explicitamente para igreja de Corinto, se abrangendo a igreja de forma universal, independe também dos costumes, da forma como a religião compreende o mandamento.
Revela o apóstolo:
"7.O homem, pois, não deve cobrir a cabeça, porque é a imagem e glória de Deus, mas a mulher é a glória do homem. 8.Porque o homem não provém da mulher, mas a mulher do homem. 9.Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, mas a mulher por causa do homem. 10.Portanto, a mulher deve ter sobre a cabeça sinal de poderio, por causa dos anjos. “ Vers. 7 a 10
Na criação do homem, Deus o criou, para ser sua imagem, representante da sua glória, embora este a desonrasse posteriormente.
"E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra...” Gênesis 2:7
Na criação da mulher, Deus a criou, para ser sua companheira, representante da sua glória. Paulo comprova a fidelidade de Deus para com sua criação, a mulher foi criada por causa do homem, não ao contrário.
“Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada. “ Gênesis 2: 23
E por tal motivo o véu seria uma sinal de poderio, perante os anjos, representando a glória da mulher.
Continuemos na comunhão:
“11.Todavia, nem o homem é sem a mulher, nem a mulher sem o homem, no Senhor.12.Porque, como a mulher provém do homem, assim também o homem provém da mulher, mas tudo vem de Deus.13.Julgai entre vós mesmos: é decente que a mulher ore a Deus descoberta?14.Ou não vos ensina a mesma natureza que é desonra para o homem ter cabelo crescido?15.Mas ter a mulher cabelo crescido lhe é honroso, porque o cabelo lhe foi dado em lugar de véu. “ Versículo 11 a 15
Na graça de Deus, embora na criação, o homem tenha sido formado primeiro, e depois a mulher do homem, os dois não seriam independentes, antes se ajudariam mutuamente, para dar honra a quem criou todas as coisas.
"Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne." Gênesis 2:24
Diante desse esclarecimento, o apóstolo pergunta:
“Julgai entre vós mesmos: é decente que a mulher ore a Deus descoberta? Ou não vos ensina a mesma natureza que é desonra para o homem ter cabelo crescido?”
Melhor para a mulher é ter a cobertura do Espírito Santo, assim como o homem tem a cobertura de Jesus Cristo, essa é a orientação de Deus, um modelo para evitar murmurações. Deus estabelece uma diferença, sem que haja diminuição de valores.
“16.Mas, se alguém quiser ser contencioso, nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus.17.Nisto, porém, que vou dizer-vos não vos louvo; porquanto vos ajuntais, não para melhor, senão para pior.18. “ Versículo 16 a 18
Cristo é o primogênito da ressurreição, assim como Adão é o primeiro da criação.
“ O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito vivificante. Mas não é primeiro o espiritual, senão o natural; depois o espiritual. O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu... “ 1 Cor. 15:47
Não pensamos através do Adão terreno, pensamos como Jesus Cristo, que é do céu, ele foi colocado como a cabeça do homem para conduzi-lo a salvação, igualmente a mulher na sua ordem, e aquele que faz todas as coisas é Deus, o arquiteto, que organizou todo esse processo de salvação.
Na igreja a autoridade da mulher é manifesta, através da sua cobertura, revelando a sua importância para com Deus, mesmo depois da queda de Eva no Éden.
Deus esteja contigo.
Cris@Vasconcelos- Mensagens : 21
Data de inscrição : 10/03/2012
Re: O uso do véu se restringia apenas à igreja de Corinto? E, Éfeso e outras cidades às quais Paulo levou as boas novas? Também usavam o véu em suas reuniões?
A paz de Deus a todos,
Muito esclarecedora a postagem do irmão acima, com o proposito de dirimir todas as dúvidas.
O que percebemos no capitulo 11 aos corintios e que o apóstolo coloca de forma clara os motivos para o uso do vêu por parte das mulheres. Nada a ver com costumes ou contexto da época:
Portanto, apesar de achar os fatos históricos importantes em nada, nesse caso especifico do uso do véu, irá mudar o sentido ou motivos explicados pelo apóstolo para o uso do mesmo no serviço de culto.
Deus abençõe a todos
Muito esclarecedora a postagem do irmão acima, com o proposito de dirimir todas as dúvidas.
O que percebemos no capitulo 11 aos corintios e que o apóstolo coloca de forma clara os motivos para o uso do vêu por parte das mulheres. Nada a ver com costumes ou contexto da época:
“3.Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de Cristo. 4.Todo o homem que ora ou profetiza, tendo a cabeça coberta, desonra a sua própria cabeça. 5.Mas toda a mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta, desonra a sua própria cabeça, porque é como se estivesse rapada. 6. Portanto, se a mulher não se cobre com véu, tosquie-se também. Mas, se para a mulher é coisa indecente tosquiar-se ou rapar-se, que ponha o véu.” Versículo 3 a 6
Portanto, apesar de achar os fatos históricos importantes em nada, nesse caso especifico do uso do véu, irá mudar o sentido ou motivos explicados pelo apóstolo para o uso do mesmo no serviço de culto.
Deus abençõe a todos
sil- Mensagens : 27
Data de inscrição : 05/02/2012
Re: O uso do véu se restringia apenas à igreja de Corinto? E, Éfeso e outras cidades às quais Paulo levou as boas novas? Também usavam o véu em suas reuniões?
Alguém já explicou para os judeus que Paulo - varão judeu aprovado e confirmado dentre os mais atuantes e fervorosos da seita farisaica - teria condenado e abolido o uso tradicional do quipá?
Ora, Paulo não poderia ter simplesmente abolido a lei ou parte dela.
Ou será que alguém terá entendido que o poderio das mulheres sobre os anjos se dá pela simples "apresentação de um pedaço de pano sobre a cabeça"?
A meu ver não é o pedaço de pano - como um talismã - que dá autoridade alguma sobre quem quer que seja.
Felizmente anjos não são idiotas. Eles percebem a natureza do coração de quem está por baixo do véu.
E para eles é isso que importa. É isso que faz a diferença; Não é "o pano" nem "a tradição" nem "a ordenança" nem "o mandamento". É tão somente o coração devotado a Deus. E se usa véu para demonstrar essa devoção, aí sim, é válido e tem um poder incalculável.
Mas convenhamos: Um véu em si mesmo nada é, e não tem representatividade nem autoridade alguma, se o coração não o nortear para isso.
O próprio Deus - em Deuteronômio - manda o povo circuncidar os prepúcios dos corações.
Felizmente não há judeus tão literais que se submetam a cirurgias cardíacas na tentativa de obedecer a esse mandamento...
Ou seja, ainda há pessoas que raciocinam, tanto material quanto espiritualmente; portanto sabem ou depreendem que se trata de agradar a Deus com o coração, e não apenas com o rito, com a festa, com a circuncisão física, etc.
E quem argumenta citando "sede meus imitadores assim como eu sou de Cristo" deveria anexar ao seu argumento uma única linha sequer onde o próprio Senhor Jesus tenha - Ele mesmo - tocado nesse assunto ou sequer sugerido algo parecido com isso.
Isso é uma argumentação recorrente, cujo loop é infinito. Quem não encontra o verdadeiro fundamento, volta ao velho testamento, pousa daqui e dali em busca de fragmentos que deem suporte a essa linha de raciocício, cita os nomes de alguns estudiosos renomados, volta ao "sede meus imitadores", e assim sucessivamente.
É melhor deixarmos Deus enfim falar aos nossos corações. Nisso seremos imitadores de Cristo.
Ora, Paulo não poderia ter simplesmente abolido a lei ou parte dela.
Ou será que alguém terá entendido que o poderio das mulheres sobre os anjos se dá pela simples "apresentação de um pedaço de pano sobre a cabeça"?
A meu ver não é o pedaço de pano - como um talismã - que dá autoridade alguma sobre quem quer que seja.
Felizmente anjos não são idiotas. Eles percebem a natureza do coração de quem está por baixo do véu.
E para eles é isso que importa. É isso que faz a diferença; Não é "o pano" nem "a tradição" nem "a ordenança" nem "o mandamento". É tão somente o coração devotado a Deus. E se usa véu para demonstrar essa devoção, aí sim, é válido e tem um poder incalculável.
Mas convenhamos: Um véu em si mesmo nada é, e não tem representatividade nem autoridade alguma, se o coração não o nortear para isso.
O próprio Deus - em Deuteronômio - manda o povo circuncidar os prepúcios dos corações.
Felizmente não há judeus tão literais que se submetam a cirurgias cardíacas na tentativa de obedecer a esse mandamento...
Ou seja, ainda há pessoas que raciocinam, tanto material quanto espiritualmente; portanto sabem ou depreendem que se trata de agradar a Deus com o coração, e não apenas com o rito, com a festa, com a circuncisão física, etc.
E quem argumenta citando "sede meus imitadores assim como eu sou de Cristo" deveria anexar ao seu argumento uma única linha sequer onde o próprio Senhor Jesus tenha - Ele mesmo - tocado nesse assunto ou sequer sugerido algo parecido com isso.
Isso é uma argumentação recorrente, cujo loop é infinito. Quem não encontra o verdadeiro fundamento, volta ao velho testamento, pousa daqui e dali em busca de fragmentos que deem suporte a essa linha de raciocício, cita os nomes de alguns estudiosos renomados, volta ao "sede meus imitadores", e assim sucessivamente.
É melhor deixarmos Deus enfim falar aos nossos corações. Nisso seremos imitadores de Cristo.
Sergio Teixeira- Mensagens : 1144
Data de inscrição : 12/05/2011
Localização : Rio de Janeiro
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