EXISTE VINHO SEM ÁLCOOL?

O que diz o Sindicato da induśtria de Bebidas:

Não existe um vinho sem álcool.
O vinho é o resultado natural do processo de enificação (fermentação da uva).
Todas as frutas que têm sumo produzem vinho, açúcar, álcool e vinagre, sem exceção.
Portanto, todas têm o potencial de conseguir embebedar alguém que eventualmente abuse de sua fermentação.
Pode portanto alguém embebedar-se naturalmente apenas consumindo uvas, jamelões ou jabuticabas "in natura", desde que o sumo tenha tempo para iniciar sua fermentação e que a quantidade ingerida seja consideravelmente maior que o normal.

O que diz a Bíblia:

O vinho (resultado natural do processo de enificação das uvas) é conhecido em Hebraico por "yah-yin" e em Grego por "oy-nos".
Alguns autores pretendem impingir a falsa idéia de que oy-nos (ou "oynos") seria uma espécie de "vinho sem álcool", algo naturalmente impossível e economicamente inviável.
Portanto, todo o vinho de que fala a Bíblia é vinho normal, e com teor alcoólico em torno de 12 graus GL.

Contudo, há uma enorme diferença entre o vinho natural e o vinho industrializado.

O vinho natural, "seco", geralmente produzido em casa e em escala artesanal, é uma substância viva, cheia de vitaminas (especialmente do complexo B) e de microorganismos saprofitos que ajudam na digestão, além de outros nutrientes.
Prosseguindo em sua fermentação natural, o sumo das uvas se transforma naturalmente em um vinagre fortíssimo.
Ao ser fervido em alambique, seus vapores se tornam em aguardente, com um teor alcoólico de 54 graus GL.
Um exemplo típico da bebida obtida por tal processo é a chamada "Bagaceira" (feita do aproveitamento do bagaço das uvas), considerada como "bebida forte".

O vinho industrializado porém é uma substância "morta" pois sofre pasteurização química (metabissulfito de potássio ou outros produtos) para que dure mais.
Em tais condições, o vinho deixa de ser um alimento para ser uma bebida alcoólica.
Quando adocicado ("suave"), a graduação alcoólica sobe para nada menos que 18 graus GL.
O vinagre obtido pela refermentação desse tipo de vinho não é de boa qualidade, e carrega consigo venenos prejudiciais ao organismo.

Vejamos o que dizem algumas Bíblias a respeito de vinho:

29 From now on I am not going to drink any wine, until I drink new wine with you in my Father's kingdom.”
De agora em diante não beberei vinho algum, até que eu beba vinho novo convosco no reino de meu Pai ".

29 I tell you, I will never again drink this wine until the day I drink the new wine with you in my Father's Kingdom.”
Digo-vos que nunca mais beberei deste vinho até o dia que eu beber o vinho novo convosco no Reino de meu Pai.


29 Os digo que no volveré a beber de este producto de la vid hasta el día en que beba con vosotros vino nuevo en el reino de mi Padre.
Afirmo que não voltarei a beber de novo deste fruto da videira, até aquele dia em que beber vinho novo convosco no reino de meu Pai.


29 Dico autem vobis : non bibam amodo de hoc genimine vitis usque in diem illum, cum illud bibam vobiscum novum in regno Patris mei.
Eu digo a vós: não beberei de novo deste fruto da vide, até aquele dia em que o beber convosco novamente no reino de meu Pai.


E mais:

"Seven days thou shalt make an atonement for the altar, and sanctify it; and it shall be an altar most holy: whatsoever toucheth the altar shall be holy ... And with the one lamb a tenth deal of flour mingled with the fourth part of an hin of beaten oil; and the fourth part of an hin of wine [yah-yin] for a drink offering." (Exodus 29:37,40 KJV)
"Sete dias deverás tu fazer expiação pelo altar, e o santificarás; e será um altar mais sagrado: tudo o que tocar o altar será santo ... E com um cordeiro uma décima de flor de farinha misturada com a quarta parte de um him de azeite batido;. e a quarta parte de um him de vinho [yah-yin], para uma oferta de bebida " (Êxodo 29:37,40 KJV)

"Israel then shall dwell in safety alone: the fountain of Jacob shall be upon a land of corn and wine [yah-yin]; also his heavens shall drop down dew." (Deuteronomy 33:28 KJV)
"Israel, em seguida, habitará em segurança sozinho: a fonte de Jacó estará em cima de uma terra de trigo e de vinho [yah-yin]; e os seus céus despejarão orvalho. "(Deuteronômio 33:28 KJV)


"And be not drunk with wine [oy-nos], wherein is excess" (Ephesians 5:18 KJV)
"E não vos embriagueis com vinho [oy-nos], quando em excesso" (Efésios 5:18 KJV)

"Likewise must the deacons be grave, not doubletongued, not given to much wine [oy-nos]" (1 Timothy 3:8 KJV)
"Da mesma forma os diáconos sejam sérios, de lingua não dobre, não dados a muito vinho [oy-nos]" (1 Timóteo 3:8 KJV)

Vemos portanto que não há mal algum no consumo do vinho natural, aquele de que fala a Bíblia, desde que consumido com a necessária moderação.
O vinho natural praticamente não deixa resíduos, sendo facilmente eliminado pelo organismo.
Porém isso não acontece com o vinho industrializado.
Por ser uma substância morta, ele "pega" com grande facilidade, provocando não somente a embriaguês em si, como também uma série de sintomas de que o organismo "não ficou feliz".

Ou seja, para evitar que os cristãos eventualmente se embebedem, basta falar a verdade, pois a mentira não se justifica jamais.
Quem pode produzir seu próprio vinho em casa, por processos artesanais, filtrando-o simplesmente na farinha de ossos, que o faça.
Porém cuidado com os vinhos indutrializados, especialmente os "mais doces", "mais saborosos", "de sabor mais atraente" como os vinhos suaves, os licorosos (chamados de "Jeropigas"), os vermutes, etc.
Eles são apenas uma porta para o alcoolismo.

A Paz de DEUS esteja com nós todos.

DEUS o abençoe por essa explicação.
Luiz Flavio.

IRMÃO TEIXEIRA.......

EU BEBO UM POUCO DE VINHO, MAS SO TENHO ACHADO INDUSTRIALIZADO...

O IRMÃO SABE AONDE COMPRAR O VINHO CASEIRO...

DEUS ABENÇÕE,,,

GRATO

MEIRA

Acho que apenas no interior do Rio Grande do Sul (Garibaldi, Flores da Cunha, etc.) junto àqueles lavradores que fabricam vinho para consumo familiar.
Ou talvez na região de Jundiaí, ou algum outro lugar onde também se produza vinho artesanal para consumo próprio.

Vinho é uma coisa que dá trabalho o ano inteiro e sua elaboração não é tão simples quanto parece, requerendo muita dedicação.

Tive a oportunidade de trabalhar em uma vinícola, e tínhamos o privilégio de provar do vinho puro depois que ele acabasse de "descansar" (o vinho não-industrializado amarga muito depois de uma viagem).
O vinho puro não se conserva bem, e a tendência é a de virar vinagre "na primeira oportunidade" (lembremo-nos de que, à semelhança do iogurte, o vinho é primariamente uma cultura viva).

Assim, estamos fadados a ter ao nosso alcance apenas o vinho industrializado mesmo, sendo que o tipo seco ou "rascante" (seja branco, tinto ou rosé) é o que apresenta menos "componentes estranhos", porém é menos apreciado que os vinhos suaves ou adocicados, que são os que realmente fazem um mal mais acentuado ao organismo (podendo apresentar casos de cólicas, diarréia, dor de cabeça crônica, desorientação, hipertensão arterial, diabetes, úlceras gástricas, e até alergias).
De qualquer forma, para estar dentro de uma garrafa, o vinho sofre a adição de pasturizantes químicos e até mesmo de outras substâncias aromatizantes, estabilizantes, flavorizantes e daí por diante.

Observação: Em teoria, quanto "menos elaborado" for um vinho, melhor ele será para a saúde.
E quanto "mais elaborado", melhor será para o paladar.
O vinho do Porto, muito apreciado, contém aguardente (para melhor confirmação).
Portanto, não se deve escolher esse tipo de vinho para a celebração da Santa Ceia, por exemplo.
Mas se alguém já o fez por desconhecimento, Deus certamente não imputará erro ou pecado a isso.

Trabalhei em uma vinícola durante seis anos e tomava vinho todos os dias no almoço.
Todas as vezes que chegava vinho novo, o chefe de cantina deixava que ele "descansasse" durante cerca de quatro dias e se achasse que aquela remessa estava realmente valendo a pena, nos chamava para provar.
Jamais se viu algum dos empregados (éramos quase duzentos) embriagado ou sequer alterado.
Os carreteiros tomavam um garrafão (4,6 litros para duas pessoas) no almoço e não alteravam em nada o seu comportamento.

Com isso quero dizer que cada um tem sua medida própria, e no caso do vinho essa medida depende de uma série de variáveis, e não apenas de nossa vontade, de nossa predisposição, de nossa "fortaleza", etc.
Por "desconfiômetro" eu sempre soube que não aguentaria beber mais de um copo dentro de um determinado período, quanto mais um litro ou dois!...
Talvez eu aguentasse dois copos muito bem, mas jamais experimentei para ver no que dava.

Cada um tem sua própria medida, e é muito perigoso quando se tenta passar dos limites, ou quando se tenta provar ter uma resistência maior do que ela realmente é.

Nos tempos bíblicos as pessoas tomavam vinho diariamente sem se embebedarem.
Claro que sempre houve exceções, as quais motivaram muitos e muitos versículos de admoestação.

Contudo, reafirmo veementemente que o vinho natural (aquele feito em casa, por processo artesanal) é uma coisa (chega a ser saudável), mas aquele que é industrializado é outra coisa totalmente diferente.
Portanto, recomendo bastante cuidado e prudência ao usar de bebidas de uma forma geral - mesmo que sejam naturais - sobretudo por causa da consciência de nossos irmãozinhos.

Sim, irmão Ednelson.
E se nossa liberdade não pode ser julgada pela consciência de outrem, a recíproca é igualmente verdadeira: Não podemos julgar a liberdade alheia pela nossa própria consciência.

Entendi sim.
Mas a última frase de seu adendo está perfeita.

Sergio Teixeira escreveu:Entendi sim.
Mas a última frase de seu adendo está perfeita.

Depois de todo esse comentário só me resta obedecer esses "Mandamentos":

1-Amar o vinho sobre todas as coisas;
2-Jurar bebê-lo no inverno e no verão;
3-Santificar as Adegas;
4-Honrar tanto o tinto quanto o branco;
5-Nunca deixarás a noite, sem primeiro esvaziar uma garrafa de vinho;
6-Nunca batizar o vinho com água;
7-Não beber o vinho do próximo;
8-Não falar do próximo, sem antes ter bebido um bom vinho;
9-Quando cobiçar a garrafa alheia, que ao menos esteja cheia;
10-Sempre lembrar que o melhor vinho é aquele que te agrada.

( Rs)

In italiano:
Vinho da casa: vino sfuso;
Vinho de mesa: vino da pasto;
Vinho seco: vino secco;
Vinho suave: vino abboccato.

Grazie, cameriere!

A que "mandamentos" o irmão se refere?

O que afirmamos até agora é que:
- Não existe vinho sem álcool. Afirmar que existe ou já existiu é ir contrariamente aos textos bíblicos, e portanto é mentira.

- Os povos antigos se serviam naturalmente do vinho. Essa naturalidade contudo sempre exigiu comedimento e prudência, portanto um limite individual.

- Antigamente não se adicionavam outros produtos ao vinho (açúcar, aguardente, metabissulfito de potássio, etc.), e portanto os vinhos eram substâncias vivas e tidas como "alimentos" e não como "bebidas alcoólicas".

- O próprio apóstolo Paulo, rigorosamente dentro da sobriedade que ele sempre defendeu, recomendou a Timóteo que usasse um pouco de vinho por causa de um problema estomacal.

Não estamos de forma alguma incentivando as pessoas a usarem vinho, principalmente os industrializados, que tivemos o cuidado de apontar os perigos que podem causar, e muito menos sem o necessário limite.
E se usarmos do vinho, tenhamos cuidado com a consciência de nossos irmãozinhos, para que não venham a se escandalizar, ou por outro lado se considerarem "justificados" pelo fato de que "o irmão Fulano também faz".

Acrescento então: Podemos usar do vinho, mas jamais sermos usados por ele.
Ficou bem entendido agora?

Sergio Teixeira escreveu:A que "mandamentos" o irmão se refere?

O que afirmamos até agora é que:
- Não existe vinho sem álcool. Afirmar que existe ou já existiu é ir contrariamente aos textos bíblicos, e portanto é mentira.

- Os povos antigos se serviam naturalmente do vinho. Essa naturalidade contudo sempre exigiu comedimento e prudência, portanto um limite individual.

- Antigamente não se adicionavam outros produtos ao vinho (açúcar, aguardente, metabissulfito de potássio, etc.), e portanto os vinhos eram substâncias vivas e tidas como "alimentos" e não como "bebidas alcoólicas".

- O próprio apóstolo Paulo, rigorosamente dentro da sobriedade que ele sempre defendeu, recomendou a Timóteo que usasse um pouco de vinho por causa de um problema estomacal.

Não estamos de forma alguma incentivando as pessoas a usarem vinho, principalmente os industrializados, que tivemos o cuidado de apontar os perigos que podem causar, e muito menos sem o necessário limite.
E se usarmos do vinho, tenhamos cuidado com a consciência de nossos irmãozinhos, para que não venham a se escandalizar, ou por outro lado se considerarem "justificados" pelo fato de que "o irmão Fulano também faz".

Acrescento então: Podemos usar do vinho, mas jamais sermos usados por ele.
Ficou bem entendido agora?

Caro Sérgio, existem 3 detalhes que indicam uma pequena "dose" de humor, frente à sua redação:

Os 10 mandamentos que eu citei;
A palavra "risos" dentro do parênteses;
O Smyley que escolhi!


Seu texto trás uma boa informação e pode ter certeza, como enófilo desse líquido maravilhoso, que entendi bem a mensagem!

O irmão perdoe o fato de eu não haver notado o emoticom ("smiley").
Agora mudei de navegador, este exibe perfeitamente os gráficos especiais, que normalmente deixo desabilitados por motivo de segurança.
E também tenho grande preoupação com possíveis mal-entendimentos de parte de pessoas novas no forum ou novas na Graça.