Deveria ser proibido ensinar a música para não batizados!

Sempre achei muito bonito ver crianças tocando os hinos na igreja, mas isto que é bonito hoje gera muitos problemas para esta criança no futuro. Na minha mocidade existiam muitos irmãos que eram músicos e não se batizaram e quando completaram 18 anos pararam de tocar, em consequência disso desanimaram e pararam também de congregar. Só da minha mocidade eu lembro de 9 irmãos nesta situação e que pararam.

A bíblia diz que não devemos obrigar a ninguém se batizar. Mas dar alguma punição por o irmão não ser batizado, é o mesmo que obrigar a se batizar! Ainda se fosse o caso de o irmão querer ser músico e não poder por não ser batizado eu já não considero uma punição pois não estamos tirando nada dele porque ele ainda não é músico. É o mesmo que não deixar alguém testemunhar por esta pessoa não ser batizada. Não estamos tirando nada desta pessoa pois ela ainda nunca teve o direito de testemunhar.

Agora acho uma punição quando alguém tem uma determinada liberdade como tocar e não poder tocar mais por não ser batizado.
Não estou dizendo que é errado existir punições, pois um encarregado ou instrutor que muda de muda de comum, acaba perdendo o seu cargo por um tempo porque na nova comum já tem outro encarregado ou instrutores suficientes.
A questão que eu estou levantando é que nunca se pode dar punições ligadas a obrigação de se batizar que na verdade isso não pode ser obrigado pela igreja!

Sério que existe isso na sua cidade? Na minha todo mundo pode continuar a tocar nas RJM e ensaios sem ser batizado, conheço várias pessoas maiores de 18 não batizadas e que tocam.

joana1 escreveu:Sério que existe isso na sua cidade? Na minha todo mundo pode continuar a tocar nas RJM e ensaios sem ser batizado, conheço várias pessoas maiores de 18 não batizadas e que tocam.

Até hoje não sei se isto é uma regra geral, ou se deve analisar cada caso isolado.
Eu lembro que na minha comum o encarregado não precisou tirar a liberada de ninguém, a única coisa eu vimos ele falar é que os irmão que fizerem 18 anos e ainda não forem batizado, então vai ser conversado e vão ter que parar de tocar. Mas o encarregado não precisou mandar alguém parar! Aos pouco fomos vendo os próprios irmãos parando.

Talvez a falha fosse nossa, que deveríamos ajudar o fraco e aconselhar a não desistir, mas na época, ajudar o fraco significava bater de frente com o encarregado. Ai neste caso, agente sempre procura o caminho mais fácil, acreditando que o irmão parou de tocar, mais não vai parar de congregar. E e nesta hora que percebemos o quanto somos soldados frouxos e percebemos que deixamos de estender a mão para o que estava fraco.

Pergunto eu !? Será que isto foi uma regra da época ? Será que isto foi equívoco do encarregado ?
Então eu levantei esta questão para saber como é em outras congregações.

Na minha época, em uma cidade do interior de GO, podia-se tocar nas RJM, nos ensaios locais e regionais e participar ativamente das aulinhas de música sem ser batizado, entretanto, o batismo trás consigo algumas liberdades a mais e dentre a elas aquela que eu vejo como mais importante: poder participar da santa ceia.
A participação na santa ceia é prova cabal de que a irmandade está (controvérsias à parte) em conjunto, de que a irmandade está unidade num só corpo e comunhão.
Não participar da santa ceia é não estar, na sua plenitude, unido com os demais!
Penso que não se deve forçar o batismo, mas deve-se orientar o jovem a pensar e meditar melhor a respeito!
Vejo com bons olhos que, de tudo aquilo que Deus fez, nada foi feito no parcial ou pela metade, então servir às coisas de Deus e não estar inteiramente entregue à elas é viver (as coisas santas) pela metade ou em sua parcialidade.

apdD. No meu caso, a música sempre foi uma ótima ajuda pra que eu não nunca desistisse de congregar...ou seja, só não parei de ir na igreja justamente porque eu fazia parte da orquestra...comecei a tocar com 9 anos...Deus abençoe...

As coisas que aprendi na vida foram através de observação de pequenas coisas, que boa parte das pessoas não presta muita atenção.

Há muitos anos atrás eu andei participando -  como testemunhado - de um movimento de jovens de uma igreja pentecostal em Niteroi. 
Naquela época eu nem sequer sonhava em ser um Servo de Deus segundo a doutrina da nossa CCB, denominação que eu nem sequer conhecia.
O pastor ali naquela igreja de Niterói era velhinho, porém de mente bem aberta para qualquer assunto, uma pessoa muito agradável e de grande sabedoria em pensamentos e ações.

Por solicitação de minha prima, eu ajudei a formar ali um conjunto musical, que contava com a participação da juventude daquela igreja e também de um único jovem violonista - também testemunhado - proveniente de uma comunidade carente dos arredores.

Com o tempo, eu achei que o conjunto já podia andar com as próprias pernas, e fui-me afastando.
Depois, aquele pastor velhinho se aposentou e entrou outro, mais jovem, de "idéias revolucionárias".
Dentre as tais "idéias", uma delas foi a de não mais permitir a presença de "pessoas estranhas à fé", que era o caso específico daquele rapaz que ali ficou sem obedecer ao batismo (se eu tivesse ficado, estaria enquadrado no mesmo pensamento do "pastor-gênio", assim como minha prima, que era apenas colega de trabalho de um daqueles jovens).

Com isso, não tendo mais onde gastar seu tempo em um ambiente cristão, terminou vagando pelas ruas e sendo inevitavelmente reabsorvido pela marginalidade presente naquela comunidade onde morava.

Conclusão:

Acho que em qualquer situação devemos sempre procurar manter as pessoas dentro da igreja, e não fora dela (Não fosse assim,o Judas teria levado um belo chute no traseiro, não?).
Agora, se é para estar no meio do povo de Deus, que seja em santidade, temor e adoração ao Deus-Pai, e não metido em contendas, dissidências, maledicências e amotinações.

Lá naquela igreja tinha uma turminha que implicava com a esposa do pastor, que usava cabelos relativamente curtos (pelos ombros), o que era "um absurdo!!!!!".
Tinha quem implicasse com o fato de a juventude ir à praia - outro "absurdo!!!!!"  - (mas vendia roupas de banho para aqueles mesmos jovens).
Tinha quem achasse que o antigo pastor já estava caduco.
E por aí vai.

Hoje estive conversando com uma senhora católica que foi professora de minha filha.
E ela deixou escapar que havia algumas pessoas fazendo abaixo assinado para tirar o padre da igreja local, sob várias alegações esdrúxulas, inclusive que "ninguém entende o que ele diz".
Bem, ele é indiano, e seu sotaque é muito forte mesmo.
Mas se iam fazer um abaixo assinado, por que não o fizeram há 25 anos atrás, quando ele não falava nada de Português?

Qualquer semelhança, será mera coincidência?