Sobre o cigarro... No aspecto espiritual
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Esteves
BELLO
Sergio Teixeira
Luiz Flavio N. Facci
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Sobre o cigarro... No aspecto espiritual
A Paz de DEUS seja em nossos corações.
No tópico "Sobre as Congregações do Pará", tocou-se no assunto "cigarro", o que me leva a perguntar:
"O que acham os Irmãos foristas sobre um Irmão da Congregação Cristã no Brasil fumar cigarro?"
DEUS nos abençoe
Luiz Flavio.
No tópico "Sobre as Congregações do Pará", tocou-se no assunto "cigarro", o que me leva a perguntar:
"O que acham os Irmãos foristas sobre um Irmão da Congregação Cristã no Brasil fumar cigarro?"
DEUS nos abençoe
Luiz Flavio.
Luiz Flavio N. Facci- Mensagens : 551
Data de inscrição : 12/05/2011
Re: Sobre o cigarro... No aspecto espiritual
Fui fumante durante cerca de 15 anos e posso garantir que um dos piores erros já cometidos por mim a qualquer tempo foi, sem dúvida alguma, haver começado a fumar.
Dito isso, acho que fumar realmente não chega a ser um "pecado", mas certamente é uma fraqueza, um costume desnecessário.
A partir daí, poderá - ou não - chegar a ser pecado, dependendo de em que grau alguém "usa" ou "se deixa usar" pelo tabagismo.
Um cristão tem de ser dono da situação, qualquer que seja ela, e portanto não é mais apanhado nas prisões que a vida nos oferece ( exceto se assim o desejar explicitamente ) pois o Messias veio exatamente nos livrar de todas as prisões.
Então, enquanto somos "donos" do cigarro e ele está submisso a nós, isso ainda não é pecado.
Mas a partir do instante em que o cigarro - ou qualquer outro hábito ou costume * que tenhamos - passa a mandar em nossas vidas, aí sim se torna gradativamente pecado.
Não o "pecado de fumar" mas sim o "pecado de descrer", o "pecado de não ter fé", o "pecado de não dar valor ao ensino", e finalmente o "pecado de ser infiel".
Contudo, se algum de nossos irmãos ainda tem esse costume, não é nossa função condená-lo ou discriminá-lo, e por vezes nem mesmo admoestá-lo.
Há muitos anos atrás, um de nossos atuais irmãos de ministério, mesmo após o batismo continuou usando barba crescida, até que um dia notou que não havia mais ninguém que o fizesse, e assim, instintivamente, deixou de usá-la.
Ora, usar barba crescida não é "pecado", nem temos nenhuma doutrina a respeito, mas certas coisas são tão intuitivas que não carecem de ser informadas de pessoa a pessoa.
A própria alma sente o que deve e o que não deve fazer para - individualmente - sermos agradáveis a Deus.
* - Ver TV, usar internet, jogar ou assistir ao futebol, jogar cartas ou dominó, etc.
Ou seja, tudo que é feito quando apenas por vaidade, sem proveito algum para a alma.
Dito isso, acho que fumar realmente não chega a ser um "pecado", mas certamente é uma fraqueza, um costume desnecessário.
A partir daí, poderá - ou não - chegar a ser pecado, dependendo de em que grau alguém "usa" ou "se deixa usar" pelo tabagismo.
Um cristão tem de ser dono da situação, qualquer que seja ela, e portanto não é mais apanhado nas prisões que a vida nos oferece ( exceto se assim o desejar explicitamente ) pois o Messias veio exatamente nos livrar de todas as prisões.
Então, enquanto somos "donos" do cigarro e ele está submisso a nós, isso ainda não é pecado.
Mas a partir do instante em que o cigarro - ou qualquer outro hábito ou costume * que tenhamos - passa a mandar em nossas vidas, aí sim se torna gradativamente pecado.
Não o "pecado de fumar" mas sim o "pecado de descrer", o "pecado de não ter fé", o "pecado de não dar valor ao ensino", e finalmente o "pecado de ser infiel".
Contudo, se algum de nossos irmãos ainda tem esse costume, não é nossa função condená-lo ou discriminá-lo, e por vezes nem mesmo admoestá-lo.
Há muitos anos atrás, um de nossos atuais irmãos de ministério, mesmo após o batismo continuou usando barba crescida, até que um dia notou que não havia mais ninguém que o fizesse, e assim, instintivamente, deixou de usá-la.
Ora, usar barba crescida não é "pecado", nem temos nenhuma doutrina a respeito, mas certas coisas são tão intuitivas que não carecem de ser informadas de pessoa a pessoa.
A própria alma sente o que deve e o que não deve fazer para - individualmente - sermos agradáveis a Deus.
* - Ver TV, usar internet, jogar ou assistir ao futebol, jogar cartas ou dominó, etc.
Ou seja, tudo que é feito quando apenas por vaidade, sem proveito algum para a alma.
Sergio Teixeira- Mensagens : 1144
Data de inscrição : 12/05/2011
Localização : Rio de Janeiro
Re: Sobre o cigarro... No aspecto espiritual
Luiz Flavio N. Facci escreveu:A Paz de DEUS seja em nossos corações.
No tópico "Sobre as Congregações do Pará", tocou-se no assunto "cigarro", o que me leva a perguntar:
"O que acham os Irmãos foristas sobre um Irmão da Congregação Cristã no Brasil fumar cigarro?"
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Luiz Flavio.
Irmão,
Aí existem duas situações, a primeira é quando a pessoa recebe o batismo com esse vício já impregnado, aí temos que ter a máxima paciencia do mundo, pois, sabemos que não é fácil a pessoa se libertar desse vício maligno, se não for por Deus, acredito que nesse caso principalmente nós devemos ter a máxima prudência possível para não machucar o nosso irmão com nenhuma palavra infeliz.
Não digo que no segundo caso, que seria o crente começar a fumar já conhecendo a graça nós devemos pisotea-lo, mas, não é fácil engolir que um crente, sabedor do mal que tal vício faz, depois de velho comece a fumar.
Inclusive serei sincero em dizer que até hoje eu não vi um crente que está na igreja hoje começar a fumar de uma hora para a outra. Pessoas que eram de nossa igreja e no conceito geral de dizer que "pecaram" eu já vi, inclusive não só no vício do cigarro, na bebida e nas drogas.
Enfim, nesse caso devemos deixar o Senhor verdadeiramente operar, dou-lhe como exemplo de um caso que ocorreu o ano passado e achei de certa forma até cômico:
Em uma VISITA em minha casa vieram vários irmãos e dentre eles um que havia batizado a pouco tempo, sendo uma pessoa muito boa e que eu já conhecia, mas, nesse dia ele veio usando um blaser meio doido e com pulseiras e correntes de ouro, eu o recebi com o amor cristão, tratando-o normalmente, mas, em meu íntimo eu temi que algum irmão menos prudente dissesse algo que o ofendesse. Passou-se os dias eu estava congregando na comum dele, quando ele levantou no testemunho e contou o seguinte; Ele começou a sentir muita coceira onde estavam os seus colares e pulseiras e quando ele as tirava a coceira parava, assim, ele disse que começou a conversar com o Senhor questionando se isso estava ocorrendo porque o Senhor não estava agradando dele usa-las, por fim, ele teria dito ao Senhor AINDA BEM QUE É SÓ UMA COCEIRINHA, PIOR SERIA SE FOSSE UMA CAIMBRA NA PERNA!! E colocou-os no corpo novamente, nesse momento ele passou a sofrer câimbras violentas na perna; segundo suas palavras ele teria dito ao Senhor; AINDA BEM QUE SÃO CÂIMBRAS NA PERNA, PIOR SE FOSSE NA LÍNGUA, e a partir desse momento ele passou a sentir câimbras violentas na língua, por fim ele desistiu de contender com o Senhor e tirou de vez aquelas pulseiras e colares de ouro.
Enfim, achei interessante maneira do Senhor operar na vida desse irmão, mostrando que é Ele que chama e é Ele que opera na vida de cada um.
BELLO- Mensagens : 29
Data de inscrição : 03/06/2012
Re: Sobre o cigarro... No aspecto espiritual
Irmãos,
É impressionante como os evangélicos (não só da CCB) usam erros como bode expiatório. Vou explicar. Quando não lia nem um pouco da bíblia e acreditava em tudo que ouvia do pulpito, sempre acreditava na frase que ouvia "Irmãos, está escrito na bíblia, os viciados não entrarão no reino de Deus". Depois que comecei a questionar as coisas pautado na bíblia, descobri que essa frase não existe na mesma (procurei, procurei e não achei).
Pois bem, nosso corpo é morada do Espírito Santo (isso está na bíblia), e devemos cuidar dele muito bem. Ingerir uma substância tóxica que causa dependência e provoca doenças é pecado e devemos a qualquer custo evitá-lo (isso é fato).
Entretanto, fumar é um pecado tão grave quanto comer em excesso e virar obeso. Ora na bíblia é claramente informado que os glutonaria é pecado (fumar não é mencionado), e nossos ministros simplesmente ignoram esse fato. Em 30 anos na CCB, só ouvi uma unica vez o pregador mencionar esse pecado (e foi em uma pregação gravada). Comer em excesso é hoje em dia considerado um dos maiores males de nossa sociedade, e está virando "epdemia" no mundo todo. Obesidade provoca inúmeras doenças, sendo tão ou mais perigoso que fumar.
Outro dia, vi um ministro obeso, brincando que uma vez foi em um rodízio de carnes com uns irmãos, sendo que comeram tanto que foram convidados a se retirar do local. O irmão lembrava isso com um sorriso no rosto e brincava com os outros irmãos.
Ou seja, é uma HIPOCRISIA tremenda ficar condenando o cigarro e irmãos que começaram a fumar depois de convertidos, e ao mesmo tempo deixar passar irmãos obesos, que comem em excesso (muito mais do que precisam) e não buscam tratamento para esse maior mal para nossa saúde nos tempos atuais. E me estranha mais ainda ouvir testemunhos de Deus corrigindo um irmão que usa colares e não ouvirmos testemunhos de Deus corrigir irmãos glutões que comem por eles e por mais duas pessoas, que estragam seus corpos, ficando a merce de doenças cardiovasculares e inúmeros outros males. Isso sem falar que já soube de casos de irmãos que comiam muito e diziam "não tem problema, quando ficar muito obeso, faço a cirurgia de redução de estomago".
Para alguns pecados, parece que a revelação da pregação na CCB não funciona. Agora para colares, calças, bermudas, cigarro e etc, funciona muito bem.
É impressionante como os evangélicos (não só da CCB) usam erros como bode expiatório. Vou explicar. Quando não lia nem um pouco da bíblia e acreditava em tudo que ouvia do pulpito, sempre acreditava na frase que ouvia "Irmãos, está escrito na bíblia, os viciados não entrarão no reino de Deus". Depois que comecei a questionar as coisas pautado na bíblia, descobri que essa frase não existe na mesma (procurei, procurei e não achei).
Pois bem, nosso corpo é morada do Espírito Santo (isso está na bíblia), e devemos cuidar dele muito bem. Ingerir uma substância tóxica que causa dependência e provoca doenças é pecado e devemos a qualquer custo evitá-lo (isso é fato).
Entretanto, fumar é um pecado tão grave quanto comer em excesso e virar obeso. Ora na bíblia é claramente informado que os glutonaria é pecado (fumar não é mencionado), e nossos ministros simplesmente ignoram esse fato. Em 30 anos na CCB, só ouvi uma unica vez o pregador mencionar esse pecado (e foi em uma pregação gravada). Comer em excesso é hoje em dia considerado um dos maiores males de nossa sociedade, e está virando "epdemia" no mundo todo. Obesidade provoca inúmeras doenças, sendo tão ou mais perigoso que fumar.
Outro dia, vi um ministro obeso, brincando que uma vez foi em um rodízio de carnes com uns irmãos, sendo que comeram tanto que foram convidados a se retirar do local. O irmão lembrava isso com um sorriso no rosto e brincava com os outros irmãos.
Ou seja, é uma HIPOCRISIA tremenda ficar condenando o cigarro e irmãos que começaram a fumar depois de convertidos, e ao mesmo tempo deixar passar irmãos obesos, que comem em excesso (muito mais do que precisam) e não buscam tratamento para esse maior mal para nossa saúde nos tempos atuais. E me estranha mais ainda ouvir testemunhos de Deus corrigindo um irmão que usa colares e não ouvirmos testemunhos de Deus corrigir irmãos glutões que comem por eles e por mais duas pessoas, que estragam seus corpos, ficando a merce de doenças cardiovasculares e inúmeros outros males. Isso sem falar que já soube de casos de irmãos que comiam muito e diziam "não tem problema, quando ficar muito obeso, faço a cirurgia de redução de estomago".
Para alguns pecados, parece que a revelação da pregação na CCB não funciona. Agora para colares, calças, bermudas, cigarro e etc, funciona muito bem.
Esteves- Mensagens : 13
Data de inscrição : 23/09/2012
Re: Sobre o cigarro... No aspecto espiritual
Gostaria de esclarecer que fumar e beber não são "vícios", mas "hábitos".
Maus hábitos na verdade, porém não devem ser confundidos com "vícios".
A diferença está no fato de que "vícios" causam dependência, e os "hábitos" não.
Dessa forma, pode-se perfeitamente suprimir o objeto do hábito sem perigo de morte.
Um hábito é simplesmente um costume, e pode ser tratado até mesmo através de reprogramação mental, que alguns chamam de "controle da mente".
Vícios porém requerem desintoxicação gradual e assistida, sendo que a supressão pura e simples leva fatalmente à morte.
Quanto ao uso do tabaco, o menor dos males é exatamente a tão falada nicotina, cujos efeitos entretanto cessam dentro de um prazo razoavelmente curto.
A nicotina prejudica principalmente a visão noturna, tirando a acuidade, o detalhamento e a velocidade de percecpção. Por essa razão, pilotos de aeronaves se abstém de fumar pelo menos até uma hora e meia antes de um voo noturno.
Porém cigarros contém quase 30 venenos conhecidos e confirmados, além do maior dos males, que age desde a primeira tragada até o fim da vida do fumante: O alcatrão (esse que deixa as unhas, os lábios e os dentes amarelos, e que se deposita gradualmente nas vias respiratórias de forma definitiva, sem a mínima possibilidade de remoção).
Alcatrão é rigorosamente a mesma substância que suja o forno do fogão, e que a dona de casa tem o maior trabalho para remover.
Dentro dos alvéolos dos pulmões, muito mais sensíveis que as paredes do forno do fogão, é terminantemente impossível removê-lo. Nem mesmo existe cirurgia para tal.
O que o alcatrão do tabaco faz é "plastificar" o pulmão por dentro, impedindo a circulação do oxigênio.
Concordo em que sejam abordagens diferentes, a da pessoa ser chamada enquanto ainda fumante ou beberrão, em contrapartida àquela que passa a ter tais hábitos depois de batizado.
Se no primeiro caso o pecado é algo ainda latente e passível de ser concretizado, neste ele já se configura como tal, pois já está consolidado em forma de rebeldia e desobediência.
A esse propósito, os mórmons doutrinariamente não usam nem café, chá ou refrigerantes, bebidas alcoólicas ou qualquer outro produto que contenha ingredientes excitantes, narcóticos, etc. e que possam de alguma forma (mesmo remota) alterar o funcionamento saudável do organismo.
E pelos mesmos motivos, não praticam a auto-medicação.
Acho que, sendo isso salutar, pode e deve ser imitado por nós.
Maus hábitos na verdade, porém não devem ser confundidos com "vícios".
A diferença está no fato de que "vícios" causam dependência, e os "hábitos" não.
Dessa forma, pode-se perfeitamente suprimir o objeto do hábito sem perigo de morte.
Um hábito é simplesmente um costume, e pode ser tratado até mesmo através de reprogramação mental, que alguns chamam de "controle da mente".
Vícios porém requerem desintoxicação gradual e assistida, sendo que a supressão pura e simples leva fatalmente à morte.
Quanto ao uso do tabaco, o menor dos males é exatamente a tão falada nicotina, cujos efeitos entretanto cessam dentro de um prazo razoavelmente curto.
A nicotina prejudica principalmente a visão noturna, tirando a acuidade, o detalhamento e a velocidade de percecpção. Por essa razão, pilotos de aeronaves se abstém de fumar pelo menos até uma hora e meia antes de um voo noturno.
Porém cigarros contém quase 30 venenos conhecidos e confirmados, além do maior dos males, que age desde a primeira tragada até o fim da vida do fumante: O alcatrão (esse que deixa as unhas, os lábios e os dentes amarelos, e que se deposita gradualmente nas vias respiratórias de forma definitiva, sem a mínima possibilidade de remoção).
Alcatrão é rigorosamente a mesma substância que suja o forno do fogão, e que a dona de casa tem o maior trabalho para remover.
Dentro dos alvéolos dos pulmões, muito mais sensíveis que as paredes do forno do fogão, é terminantemente impossível removê-lo. Nem mesmo existe cirurgia para tal.
O que o alcatrão do tabaco faz é "plastificar" o pulmão por dentro, impedindo a circulação do oxigênio.
Concordo em que sejam abordagens diferentes, a da pessoa ser chamada enquanto ainda fumante ou beberrão, em contrapartida àquela que passa a ter tais hábitos depois de batizado.
Se no primeiro caso o pecado é algo ainda latente e passível de ser concretizado, neste ele já se configura como tal, pois já está consolidado em forma de rebeldia e desobediência.
A esse propósito, os mórmons doutrinariamente não usam nem café, chá ou refrigerantes, bebidas alcoólicas ou qualquer outro produto que contenha ingredientes excitantes, narcóticos, etc. e que possam de alguma forma (mesmo remota) alterar o funcionamento saudável do organismo.
E pelos mesmos motivos, não praticam a auto-medicação.
Acho que, sendo isso salutar, pode e deve ser imitado por nós.
Sergio Teixeira- Mensagens : 1144
Data de inscrição : 12/05/2011
Localização : Rio de Janeiro
Re: Sobre o cigarro... No aspecto espiritual
Irmão Esteves,
Não entendo que nós evangélicos estamos usando erros como bode expiatório para tudo. Realmente não existe essa frase na bíblia a respeito de viciados não entrarem no reino do céus, contudo, tenho certeza que a frase "Se comer carne escandaliza o seu irmão, então não coma" está na bíblia, enfim, o irmão tem que entender que temos um meio em que certos comportamentos ou atitudes não são bem vistas e aceitas, se são certas ou erradas ou de pouca importância eu não sei, só sei que se queremos estar em um ambiente onde existe essa cultura, não é esse ambiente que tem que se adequar a nós, somos nós que temos que nos adequar a ele, ou seja, se alguém quer conviver em uma igreja onde todas as mulheres usam saias, não usam brincos, os homens usam ternos, etc, a pessoa que quer viver nesse meio tem que se submeter a isso.
Comer em excesso realmente faz muito mal, inclusive confesso que eu mesmo estou acima do peso, contudo, obesidade muitas das vezes não é só uma questão de vergonha na cara e sim, muitas das vezes é uma questão de saúde pública, tenho muito desejo de ter uma vida equilibrada onde pudesse me dedicar a uma atividade física, contudo, pelas pressões do dia-a-dia eu ainda não consegui fazer isso e muitos irmãos tem aceitado a sua condição de obeso por entenderem que talvez já não tenham mais outra opção, como os irmãos que faziam piada sobre si e sua condição, mas, apesar de demonstrarem uma falsa alegria, saiba que ninguém gosta de ser obeso, se resignam a isso por entenderem que não tem outra opção e buscam levar a sua triste situação na brincadeira.
Na minha opinão, tanto o hábito de fumar e a obesidade são danosos ao ser humano, contudo, a obesidade muita das vezes é um mal genético e não adquirido por opção, agora o cigarro é um mal que a pessoa busca com as suas mãos, por opção, para mim essa é a diferença.
Quanto ao testemunho que relatei sobre o irmão que me visitou usando colares e pulseiras de ouro, eu fiz menção a isso no sentido de que nós não devemos condenar ou exigir que alguém mude o seu comportamento pela nossa vontade, devemos deixar Deus operar, mas, como disse anteriormente, se você quiser ir em uma reunião do time do São Paulo, não chegue lá com a camisa do Corinthias senão voce terá problemas, assim é o nosso meio, na realidade não é normal que um irmão se vista da forma em que ele estava e ele mesmo passou a entender isso, pelo menos foi o que ele deixou claro em seu testemunho.
Se Deus mostra algo sobre um pecado ou outro eu não sei, quanto á mim eu tenho consciência que não quero ter esse excesso de peso e tenciono fazer algo para mudar isso, contudo, acredito que como estamos na graça, cada um tem a sua comunhão com Deus não cabendo a mim julgar um ou outro pela obesidade, pelo seu portar, vestir, enfim, eu sei de mim.
Deixo claro assim que não existe hipocrisia em nosso meio ao se condenar hábitos danosos de fumar, usar drogas, ou outra coisa, mas, há um desejo que todos não se envolvam com esses males. Concordo que a obesidade, apesar do termo glutão, não é tão mal visto como a visão de um irmão fumando, mas, isso faz parte da cultura que existe em nosso meio.
Não entendo que nós evangélicos estamos usando erros como bode expiatório para tudo. Realmente não existe essa frase na bíblia a respeito de viciados não entrarem no reino do céus, contudo, tenho certeza que a frase "Se comer carne escandaliza o seu irmão, então não coma" está na bíblia, enfim, o irmão tem que entender que temos um meio em que certos comportamentos ou atitudes não são bem vistas e aceitas, se são certas ou erradas ou de pouca importância eu não sei, só sei que se queremos estar em um ambiente onde existe essa cultura, não é esse ambiente que tem que se adequar a nós, somos nós que temos que nos adequar a ele, ou seja, se alguém quer conviver em uma igreja onde todas as mulheres usam saias, não usam brincos, os homens usam ternos, etc, a pessoa que quer viver nesse meio tem que se submeter a isso.
Comer em excesso realmente faz muito mal, inclusive confesso que eu mesmo estou acima do peso, contudo, obesidade muitas das vezes não é só uma questão de vergonha na cara e sim, muitas das vezes é uma questão de saúde pública, tenho muito desejo de ter uma vida equilibrada onde pudesse me dedicar a uma atividade física, contudo, pelas pressões do dia-a-dia eu ainda não consegui fazer isso e muitos irmãos tem aceitado a sua condição de obeso por entenderem que talvez já não tenham mais outra opção, como os irmãos que faziam piada sobre si e sua condição, mas, apesar de demonstrarem uma falsa alegria, saiba que ninguém gosta de ser obeso, se resignam a isso por entenderem que não tem outra opção e buscam levar a sua triste situação na brincadeira.
Na minha opinão, tanto o hábito de fumar e a obesidade são danosos ao ser humano, contudo, a obesidade muita das vezes é um mal genético e não adquirido por opção, agora o cigarro é um mal que a pessoa busca com as suas mãos, por opção, para mim essa é a diferença.
Quanto ao testemunho que relatei sobre o irmão que me visitou usando colares e pulseiras de ouro, eu fiz menção a isso no sentido de que nós não devemos condenar ou exigir que alguém mude o seu comportamento pela nossa vontade, devemos deixar Deus operar, mas, como disse anteriormente, se você quiser ir em uma reunião do time do São Paulo, não chegue lá com a camisa do Corinthias senão voce terá problemas, assim é o nosso meio, na realidade não é normal que um irmão se vista da forma em que ele estava e ele mesmo passou a entender isso, pelo menos foi o que ele deixou claro em seu testemunho.
Se Deus mostra algo sobre um pecado ou outro eu não sei, quanto á mim eu tenho consciência que não quero ter esse excesso de peso e tenciono fazer algo para mudar isso, contudo, acredito que como estamos na graça, cada um tem a sua comunhão com Deus não cabendo a mim julgar um ou outro pela obesidade, pelo seu portar, vestir, enfim, eu sei de mim.
Deixo claro assim que não existe hipocrisia em nosso meio ao se condenar hábitos danosos de fumar, usar drogas, ou outra coisa, mas, há um desejo que todos não se envolvam com esses males. Concordo que a obesidade, apesar do termo glutão, não é tão mal visto como a visão de um irmão fumando, mas, isso faz parte da cultura que existe em nosso meio.
BELLO- Mensagens : 29
Data de inscrição : 03/06/2012
Re: Sobre o cigarro... No aspecto espiritual
Irmão Bello,
Eu também estou acima do peso. São 10Kg (o que não é muito grave comparado com obesidade mórbida), mas mesmo assim sinto que me atrapalha muito. Sei que isso tem muito a ver com genética (uns tem mais facilidade para engordar que outros), mas o problema em si não é em ser obeso e não ter vida saudável (fazer exercícios), mas sim comer mais do que precisa, exagerar, ter gula. Isso é glutonaria e é mencionado pela bíblia (você pode ser magro devido sua genética e mesmo assim ainda ser um glutão).
Da mesma forma que é difícil para mim e para o irmão levar uma vida mais saudável, é difícil para muitos deixar o cigarro, deixar de usar jóias e bermudas por um costume de nossa denominação (colares e afins). Saiba que o cigarro (meu pai já foi fumante) tem uma incrível capacidade de acalmar os dependentes. Pode ver que grande parte dos fumantes, são de profissões mais rusticas e pesadas. Qualquer fumante vai dizer que fumar é gostoso, fumar acalma, chega até a ser um antidepressivo.
Da mesma forma que também comer é um prazer, é antidepressivo, e muitas das vezes as pessoas comem demais devido a fatores emocionais. Comer em excesso causa dependência.
O problema é criticar o cigarro (um pecado que traz prazer ao usuário) e fazer piada com comer muito mais do que precisa (um outro pecado que também traz prazer). É também questionar a salvação de quem fuma e não de quem é glutão.
Tem um irmão conhecido que era fumante, depois que converteu parou de fumar. Alguns anos depois não suportou e voltou a fumar (problemas emocionais). Quando faleceu (há uns 7 anos), não teve nem funeral. O ministério recusou até mesmo a fazer uma oração.Até familiares lamentavam que esse irmão iria para o inferno, afinal "os viciados não entrarão no reino de Deus".
O que eu quero dizer é assim, fumar é tão pecado (se quiser pode utilizar o termo falta ou fraqueza) quanto comer em excesso, tão pecado quanto beber alcool em excesso, tão pecado quanto não cuidar de sua própria saúde e de seu corpo e etc. Mas na CCB (e em muitas denominações), na maioria das vezes só se fala em cigarro como vício, ao ponto de condenar a pessoa ao inferno, chegando ao absurdo de negarem serviço de funeral para um irmão fumante.
Ora, se um irmão não consegue contralar o que come pode brincar com isso e o povo ainda dá risada, então o irmão que não controla o cigarro, ou voltou a fumar depois de crente por necessidade de nicotina no corpo, também teria o direito de fazer brincadeira com sua situação. Mas pelo contrário, sofre muito preconceito, tendo sua salvação questionada. Veja o caso do pregador Charles Spurgeon do outro tópico (aquele que chamavam de "principe dos pregadores", pois ele nunca disse tal coisa). Ele morreu em 1892, e fumava em uma época em que ninguém tinha a mínima idéia dos males do cigarro. Ainda hoje o mesmo é criticado. E se ele fosse um obeso mórbido que comia por 4 pessoas sem parar e não buscava tratamento? Seria criticado?
Vale lembrar, que há algumas décadas não se conhecia os malefícios do cigarro. Era comum até ter propaganda de cigarro feita com bebês (isso mesmo). Então as pessoas fumavam pelo prazer e nem sabiam que isso causava males. Tem relatos de irmãos antigos, que em primórdios da CCB, era comum irmãos até do ministério, fumarem cigarro com fumo de corda e até mesmo cachimbo. Porém a partir da década de 70, começaram a estudar e divulgar os malefícios. Aí a coisa mudou de figura. Ou seja, se o cigarro não causasse malefício algum a nossa saúde, provavelmente não seria considerado um pecado por nós.
Não devemos fumar porque é péssimo para nossa saúde e também porque é muito mal visto em nosso meio (causa escândalo). Não devemos comer em excesso porque estamos literalmente destruindo nossos corpos e cometendo o pecado de glutonaria. O ministério deveria alertar a irmandade a cuidar mais de seus corpos. Outro dia vi um pregador criticando academia, e dizendo na pregação "você que procura me servir, vou cuidar de teu corpo, vou desentupir suas veias" e etc. Vale ressaltar que o mesmo é obeso, e se não se cuidar terá problemas no futuro.
O problema é aquela velha história. O que eu não gosto é pecado e deveria ser proibido com admoestações do ministério, agora o que eu gosto é só uma fraquezinha de nada.
Infelizmente o ser humano é assim (incluindo eu é assim mesmo).
Com relação aos costumes querido irmão Bello, concordo plenamente com o irmão. Não acredito ser pecado usar jóias e colares, usar bermudas decentes, usar calças femininas decentes e etc. Porém se em nosso meio isso não é bem visto, devemos evitar para não causar confusão. Caso não consigamos, o ideal é mudar de denominação e sair sem ficar criticando. Devemos respeitar os costumes. Só o que me deixa triste é alguns irmãos fazer desses costumes uma doutrina rígida... Quem já não ouviu coisas do tipo "se Deus vier te recolher e você estiver usando bermudas, você não entrará no céu"? Esse tipo de pregação eu já ouvi mais de uma vez.
Para se ter uma idéia, na década de 70 e 80, os irmãos não podiam usar calça jeans e nem camiseta. Era pecado. Tinha irmão rebelde que usava camiseta na rua, era visto e depois os irmãos do pulpito já desciam a lenha no mesmo. Hoje podemos usar calças jeans e camisetas normalmente. Será que foi Deus ou o homem que mudou? Deus é imutável.
Eu também estou acima do peso. São 10Kg (o que não é muito grave comparado com obesidade mórbida), mas mesmo assim sinto que me atrapalha muito. Sei que isso tem muito a ver com genética (uns tem mais facilidade para engordar que outros), mas o problema em si não é em ser obeso e não ter vida saudável (fazer exercícios), mas sim comer mais do que precisa, exagerar, ter gula. Isso é glutonaria e é mencionado pela bíblia (você pode ser magro devido sua genética e mesmo assim ainda ser um glutão).
Da mesma forma que é difícil para mim e para o irmão levar uma vida mais saudável, é difícil para muitos deixar o cigarro, deixar de usar jóias e bermudas por um costume de nossa denominação (colares e afins). Saiba que o cigarro (meu pai já foi fumante) tem uma incrível capacidade de acalmar os dependentes. Pode ver que grande parte dos fumantes, são de profissões mais rusticas e pesadas. Qualquer fumante vai dizer que fumar é gostoso, fumar acalma, chega até a ser um antidepressivo.
Da mesma forma que também comer é um prazer, é antidepressivo, e muitas das vezes as pessoas comem demais devido a fatores emocionais. Comer em excesso causa dependência.
O problema é criticar o cigarro (um pecado que traz prazer ao usuário) e fazer piada com comer muito mais do que precisa (um outro pecado que também traz prazer). É também questionar a salvação de quem fuma e não de quem é glutão.
Tem um irmão conhecido que era fumante, depois que converteu parou de fumar. Alguns anos depois não suportou e voltou a fumar (problemas emocionais). Quando faleceu (há uns 7 anos), não teve nem funeral. O ministério recusou até mesmo a fazer uma oração.Até familiares lamentavam que esse irmão iria para o inferno, afinal "os viciados não entrarão no reino de Deus".
O que eu quero dizer é assim, fumar é tão pecado (se quiser pode utilizar o termo falta ou fraqueza) quanto comer em excesso, tão pecado quanto beber alcool em excesso, tão pecado quanto não cuidar de sua própria saúde e de seu corpo e etc. Mas na CCB (e em muitas denominações), na maioria das vezes só se fala em cigarro como vício, ao ponto de condenar a pessoa ao inferno, chegando ao absurdo de negarem serviço de funeral para um irmão fumante.
Ora, se um irmão não consegue contralar o que come pode brincar com isso e o povo ainda dá risada, então o irmão que não controla o cigarro, ou voltou a fumar depois de crente por necessidade de nicotina no corpo, também teria o direito de fazer brincadeira com sua situação. Mas pelo contrário, sofre muito preconceito, tendo sua salvação questionada. Veja o caso do pregador Charles Spurgeon do outro tópico (aquele que chamavam de "principe dos pregadores", pois ele nunca disse tal coisa). Ele morreu em 1892, e fumava em uma época em que ninguém tinha a mínima idéia dos males do cigarro. Ainda hoje o mesmo é criticado. E se ele fosse um obeso mórbido que comia por 4 pessoas sem parar e não buscava tratamento? Seria criticado?
Vale lembrar, que há algumas décadas não se conhecia os malefícios do cigarro. Era comum até ter propaganda de cigarro feita com bebês (isso mesmo). Então as pessoas fumavam pelo prazer e nem sabiam que isso causava males. Tem relatos de irmãos antigos, que em primórdios da CCB, era comum irmãos até do ministério, fumarem cigarro com fumo de corda e até mesmo cachimbo. Porém a partir da década de 70, começaram a estudar e divulgar os malefícios. Aí a coisa mudou de figura. Ou seja, se o cigarro não causasse malefício algum a nossa saúde, provavelmente não seria considerado um pecado por nós.
Não devemos fumar porque é péssimo para nossa saúde e também porque é muito mal visto em nosso meio (causa escândalo). Não devemos comer em excesso porque estamos literalmente destruindo nossos corpos e cometendo o pecado de glutonaria. O ministério deveria alertar a irmandade a cuidar mais de seus corpos. Outro dia vi um pregador criticando academia, e dizendo na pregação "você que procura me servir, vou cuidar de teu corpo, vou desentupir suas veias" e etc. Vale ressaltar que o mesmo é obeso, e se não se cuidar terá problemas no futuro.
O problema é aquela velha história. O que eu não gosto é pecado e deveria ser proibido com admoestações do ministério, agora o que eu gosto é só uma fraquezinha de nada.
Infelizmente o ser humano é assim (incluindo eu é assim mesmo).
Com relação aos costumes querido irmão Bello, concordo plenamente com o irmão. Não acredito ser pecado usar jóias e colares, usar bermudas decentes, usar calças femininas decentes e etc. Porém se em nosso meio isso não é bem visto, devemos evitar para não causar confusão. Caso não consigamos, o ideal é mudar de denominação e sair sem ficar criticando. Devemos respeitar os costumes. Só o que me deixa triste é alguns irmãos fazer desses costumes uma doutrina rígida... Quem já não ouviu coisas do tipo "se Deus vier te recolher e você estiver usando bermudas, você não entrará no céu"? Esse tipo de pregação eu já ouvi mais de uma vez.
Para se ter uma idéia, na década de 70 e 80, os irmãos não podiam usar calça jeans e nem camiseta. Era pecado. Tinha irmão rebelde que usava camiseta na rua, era visto e depois os irmãos do pulpito já desciam a lenha no mesmo. Hoje podemos usar calças jeans e camisetas normalmente. Será que foi Deus ou o homem que mudou? Deus é imutável.
Esteves- Mensagens : 13
Data de inscrição : 23/09/2012
Re: Sobre o cigarro... No aspecto espiritual
Irmão Esteves,
Posso garantir que entendi plenamente o seu ponto de vista e concordo com suas opiniões, contudo, como disse em outras postagens, estamos em um caminho onde o homem em parte prega o que é de Deus e em parte prega o que eles conhecem e infelizmente, a maioria conhece muito pouco da bíblia e de qualquer outra coisa, sendo pobres de conhecimento geram costumes e entendimentos errôneos que temos que suportar para não perdermos a comunhão com os demais.
Confesso que tenho o maior desejo de colocar uma bermuda e caminhar pela cidade, pois, minha região é muito quente, contudo sou tolhido dessa liberdade em minha própria casa onde minha esposa se me ver nessa situação já me excomunga na hora, assim, buscando a convivência pacífica eu me submeto a nunca sair de bermuda nem que seja no portão de casa.
Aqui em minha cidade aconteceu a mesma coisa com uma irmã que fumava e voltou a fumar vindo a morrer de câncer no pulmão, contudo, fizeram o culto funeral para ela não mencionando nada sobre a causa de sua morte sendo que um irmão que morreu bebado, de cirrose, também recebeu o culto funeral, enfim, parece que em minha região essa discriminação não tem acontecido.
Na realidade, meu irmão, eu cheguei á conclusão que ninguém sabe de nada e que a salvação está na mão do Senhor e só ele tem o poder de conceder a quem ele quer, se o fumante, o obeso, o drogado ou qualquer outro que tenha qualquer atitude em oculto, receberem o reino dos céus, isso cabe ao Senhor, sendo que muitos na realidade querem que o peso da lei recaia sobre nós, não aceitando que a graça de Deus seja tão simples, que o homem receba o batismo, busque uma vida justa e tenha comunhão com Ele, mais nada!!
Quanto ao pregador que você citou eu não o critico apenas pelo fato de fumar, eu o critico por dizer que ele fumava por que isso não está escrito na bíblia, sendo este um argumento muito fraco, pois, cheirar cocaína e fumar crack também não estão na bíblia, por isso questiono se isso é motivo de usar.
Realmente, frases como a que você mencionou que "se Deus te recolher assim...", são comuns em nosso meio e tem inclusive um peso psicológico que inclusive eu carrego até hoje, pois, não me sinto bem se um irmão me ver de bermudas ou jóias ou até mesmo sem camisa, se isso acontecer fico totalmente envergonhado, pois, tenho a certeza que serei duramente criticado posteriormente, mas, como você disse com muita propriedade, esses são os nossos costumes e se eu estou nessa denominação eu devo me submeter a isso.
Como você sabiamente já percebeu, é o homem que cria essas limitações e nos impregnam disso, mas, graças a Deus temos outras compensações que nos permitem a ter uma esperança de dias melhores, pois, a cada dia nos aproximamos do grande dia do Senhor, onde todas essas coisas ficarão para trás.
Deus lhe abençoe!!!
Posso garantir que entendi plenamente o seu ponto de vista e concordo com suas opiniões, contudo, como disse em outras postagens, estamos em um caminho onde o homem em parte prega o que é de Deus e em parte prega o que eles conhecem e infelizmente, a maioria conhece muito pouco da bíblia e de qualquer outra coisa, sendo pobres de conhecimento geram costumes e entendimentos errôneos que temos que suportar para não perdermos a comunhão com os demais.
Confesso que tenho o maior desejo de colocar uma bermuda e caminhar pela cidade, pois, minha região é muito quente, contudo sou tolhido dessa liberdade em minha própria casa onde minha esposa se me ver nessa situação já me excomunga na hora, assim, buscando a convivência pacífica eu me submeto a nunca sair de bermuda nem que seja no portão de casa.
Aqui em minha cidade aconteceu a mesma coisa com uma irmã que fumava e voltou a fumar vindo a morrer de câncer no pulmão, contudo, fizeram o culto funeral para ela não mencionando nada sobre a causa de sua morte sendo que um irmão que morreu bebado, de cirrose, também recebeu o culto funeral, enfim, parece que em minha região essa discriminação não tem acontecido.
Na realidade, meu irmão, eu cheguei á conclusão que ninguém sabe de nada e que a salvação está na mão do Senhor e só ele tem o poder de conceder a quem ele quer, se o fumante, o obeso, o drogado ou qualquer outro que tenha qualquer atitude em oculto, receberem o reino dos céus, isso cabe ao Senhor, sendo que muitos na realidade querem que o peso da lei recaia sobre nós, não aceitando que a graça de Deus seja tão simples, que o homem receba o batismo, busque uma vida justa e tenha comunhão com Ele, mais nada!!
Quanto ao pregador que você citou eu não o critico apenas pelo fato de fumar, eu o critico por dizer que ele fumava por que isso não está escrito na bíblia, sendo este um argumento muito fraco, pois, cheirar cocaína e fumar crack também não estão na bíblia, por isso questiono se isso é motivo de usar.
Realmente, frases como a que você mencionou que "se Deus te recolher assim...", são comuns em nosso meio e tem inclusive um peso psicológico que inclusive eu carrego até hoje, pois, não me sinto bem se um irmão me ver de bermudas ou jóias ou até mesmo sem camisa, se isso acontecer fico totalmente envergonhado, pois, tenho a certeza que serei duramente criticado posteriormente, mas, como você disse com muita propriedade, esses são os nossos costumes e se eu estou nessa denominação eu devo me submeter a isso.
Como você sabiamente já percebeu, é o homem que cria essas limitações e nos impregnam disso, mas, graças a Deus temos outras compensações que nos permitem a ter uma esperança de dias melhores, pois, a cada dia nos aproximamos do grande dia do Senhor, onde todas essas coisas ficarão para trás.
Deus lhe abençoe!!!
BELLO- Mensagens : 29
Data de inscrição : 03/06/2012
Re: Sobre o cigarro... No aspecto espiritual
Interessante. Por aqui nunca ouvi falar em tal proibição. Mas já "ouvir dizer" que em algum tempo as mulheres em São Paulo eram "proibidas" de usar saias compridas (consideradas por alguém como "modismo"), que no Rio Grande do Sul, apesar do frio intenso, as irmãs "não podiam" usar botas, que crente "não pode" usar roupa vermelha, e outras coisas que, em sendo verdade, e sob o ponto de vista meramente cristão, não passariam de bobagens e absoluta falta do que fazer ou do que pensar.Para se ter uma idéia, na década de 70 e 80, os irmãos não podiam usar calça jeans e nem camiseta. Era pecado. Tinha irmão rebelde que usava camiseta na rua, era visto e depois os irmãos do pulpito já desciam a lenha no mesmo. Hoje podemos usar calças jeans e camisetas normalmente. Será que foi Deus ou o homem que mudou? Deus é imutável.
Alguém que esteja meditando nas coisas dos céus não perderia seu tempo maquinando tais "proibições" e certamente cuidaria da própria alma.
Cada um deve proibir-se a si próprio segundo a guia de Deus. Proibir a outrem qualquer coisa, dentro da Graça verdadeira, é ir frontalmente contra os ensinamentos tanto de Cristo quanto de Paulo.
É criar novas prisões onde o Messias já nos libertou. É portanto querer desdizer e desfazer a obra de Deus, colocando-se ilegitimamente em Seu lugar.
"Peso de Deus?", "Revelação do Espírito Santo?".
Cuidado ao fazermos afirmações desse tipo!...
Sergio Teixeira- Mensagens : 1144
Data de inscrição : 12/05/2011
Localização : Rio de Janeiro
OPINIÕES, CONCORDÂNCIAS, DÚVIDAS, DISCORDÂNCIAS
A Paz de DEUS seja sempre em nossos corações.
A minha preocupação não é com os de fora que fumam; é com os crentes da Congregação Cristã no Brasil que fumam.
E sob o aspecto espiritual.
Veja-se o título do tópico original.
Opiniões
1) Seria muito bom que ninguém fumasse. Fumar é feio por natureza. É triste e ridículo.
É como diz a definição popular que "o cigarro é um tubinho cheio de veneno com uma brasa numa ponta e um idiota na outra".
2) O cigarro não é um pecado. É uma fraqueza a ser combatida (o cigarro, e não o fumante) e ensinados os crentes a evitá-la.
É feio, é antinatural (jogar veneno pra dentro do próprio corpo).
Combater de um modo geral, nunca a um Irmão individualmente.
3) Mas não essa de "julgar, desprezar, condenar" o crente por causa do cigarro. Só DEUS conhece o coração do crente fumante. Sua fé, o que faz na Obra de DEUS anonimamente, as lágrimas que derrama diante de DEUS pedindo a libertação do vício.
Nós, crentes da Congregação Cristã no Brasil (estou falando só de nós, mas valeria para todos os crentes de todas as Igrejas) não podemos exercer esse papel de acusadores.
4) Nenhum crente devia fumar, mas é mais aceitável um velhinho fumante em uma chácara, pitando com a consciência tranquila lá no seu cantinho. Acho que não se deve mexer com ele. Respeite-se o velho, quando nada ... por ser velho.
Não vamos entristecer ou jogar sentimento de culpa em um inocente.
5) O crente fumante não deve procurar justificar sua fraqueza, seu vício, seu erro, com nenhuma "desculpa" (principalmente essa de dizer que não há proibição na Bíblia).
Deve assumir que está errado e derramar suas lágrimas secretas diante do SENHOR.
Concordâncias
1) Não se pode dizer que podemos fumar, porque na Bíblia não há proibição em em relação ao cigarro, já que também não é especificada nenhuma outra droga dos tempos atuais como proibida.
2) Esse negócio de só criticarmos os Irmãos por suas fraquezas, "esquecendo-nos" de que temos as nossas também, é errado.
O certo é nunca criticarmos ninguém.
Os mais visados para criticas e julgamentos são os Irmãos que fumam cigarros.
Mas acredito (achismo) que há fraquezas bem mais graves do que o cigarro, mas o cigarro é o mais visado primeiro porque é facilmente identificado (pela visão, pelo cheiro) e segundo principalmente porque doutrinas externas levaram a esse ponto (só que se esqueceram de falar que "o pavor é o cigarro, e não o fumante" e se esqueceram de ensinar também que "não julguemos, não condenemos ninguém, porque fraquezas todos temos".
Dúvidas
Sou capaz de jurar (modo de falar, heim?) que já vi na Bíblia, em passado remoto, alguma coisa sobre "os viciados não entrarão no reino de DEUS". Salvo erro, em Apocalipse.
Agora estou em dúvida; procurei por essa parte e não encontrei.
Será que realmente não vi, alguém me falou, e eu fiquei com a impressão de que vi ?
Ou será que vi essa parte na versão Atualizada do João Ferreira de Almeida?
Ou será que houve uma mudança?
Se alguém puder me ajudar ...
Discordâncias
Foi escrito em um post anterior: "Não acredito ser pecado usar jóias e colares, usar bermudas decentes, usar calças femininas decentes e etc. Porém se em nosso meio isso não é bem visto, devemos evitar para não causar confusão.Caso não consigamos, o ideal é mudar de denominação e sair sem ficar criticando."
Só não concordo com a parte que negritei. Essa troca não é a "ideal", como dito acima.
Para mim, a Congregação Cristã no Brasil é inigualável e insubstituível.
Então, prefiro dizer: " Caso não consigamos, melhor (mas não ideal) será nos mantermos fieis ao SENHOR dentro da Congregação Cristã, mesmo sofrendo por sermos mal vistos, e entregando essa causa nas mãos do SENHOR."
.....................................................................................................................................................................
Peço ajuda aos Irmãos: será que na Bíblia, a Palavra de DEUS, está escrito alguma coisa cuja essência seja mais ou menos assim: temos nossos sofrimentos para que aprendamos a ter misericórdia dos que sofrem?
DEUS nos abençoe.
Luiz Flavio.
A minha preocupação não é com os de fora que fumam; é com os crentes da Congregação Cristã no Brasil que fumam.
E sob o aspecto espiritual.
Veja-se o título do tópico original.
Opiniões
1) Seria muito bom que ninguém fumasse. Fumar é feio por natureza. É triste e ridículo.
É como diz a definição popular que "o cigarro é um tubinho cheio de veneno com uma brasa numa ponta e um idiota na outra".
2) O cigarro não é um pecado. É uma fraqueza a ser combatida (o cigarro, e não o fumante) e ensinados os crentes a evitá-la.
É feio, é antinatural (jogar veneno pra dentro do próprio corpo).
Combater de um modo geral, nunca a um Irmão individualmente.
3) Mas não essa de "julgar, desprezar, condenar" o crente por causa do cigarro. Só DEUS conhece o coração do crente fumante. Sua fé, o que faz na Obra de DEUS anonimamente, as lágrimas que derrama diante de DEUS pedindo a libertação do vício.
Nós, crentes da Congregação Cristã no Brasil (estou falando só de nós, mas valeria para todos os crentes de todas as Igrejas) não podemos exercer esse papel de acusadores.
4) Nenhum crente devia fumar, mas é mais aceitável um velhinho fumante em uma chácara, pitando com a consciência tranquila lá no seu cantinho. Acho que não se deve mexer com ele. Respeite-se o velho, quando nada ... por ser velho.
Não vamos entristecer ou jogar sentimento de culpa em um inocente.
5) O crente fumante não deve procurar justificar sua fraqueza, seu vício, seu erro, com nenhuma "desculpa" (principalmente essa de dizer que não há proibição na Bíblia).
Deve assumir que está errado e derramar suas lágrimas secretas diante do SENHOR.
Concordâncias
1) Não se pode dizer que podemos fumar, porque na Bíblia não há proibição em em relação ao cigarro, já que também não é especificada nenhuma outra droga dos tempos atuais como proibida.
2) Esse negócio de só criticarmos os Irmãos por suas fraquezas, "esquecendo-nos" de que temos as nossas também, é errado.
O certo é nunca criticarmos ninguém.
Os mais visados para criticas e julgamentos são os Irmãos que fumam cigarros.
Mas acredito (achismo) que há fraquezas bem mais graves do que o cigarro, mas o cigarro é o mais visado primeiro porque é facilmente identificado (pela visão, pelo cheiro) e segundo principalmente porque doutrinas externas levaram a esse ponto (só que se esqueceram de falar que "o pavor é o cigarro, e não o fumante" e se esqueceram de ensinar também que "não julguemos, não condenemos ninguém, porque fraquezas todos temos".
Dúvidas
Sou capaz de jurar (modo de falar, heim?) que já vi na Bíblia, em passado remoto, alguma coisa sobre "os viciados não entrarão no reino de DEUS". Salvo erro, em Apocalipse.
Agora estou em dúvida; procurei por essa parte e não encontrei.
Será que realmente não vi, alguém me falou, e eu fiquei com a impressão de que vi ?
Ou será que vi essa parte na versão Atualizada do João Ferreira de Almeida?
Ou será que houve uma mudança?
Se alguém puder me ajudar ...
Discordâncias
Foi escrito em um post anterior: "Não acredito ser pecado usar jóias e colares, usar bermudas decentes, usar calças femininas decentes e etc. Porém se em nosso meio isso não é bem visto, devemos evitar para não causar confusão.Caso não consigamos, o ideal é mudar de denominação e sair sem ficar criticando."
Só não concordo com a parte que negritei. Essa troca não é a "ideal", como dito acima.
Para mim, a Congregação Cristã no Brasil é inigualável e insubstituível.
Então, prefiro dizer: " Caso não consigamos, melhor (mas não ideal) será nos mantermos fieis ao SENHOR dentro da Congregação Cristã, mesmo sofrendo por sermos mal vistos, e entregando essa causa nas mãos do SENHOR."
.....................................................................................................................................................................
Peço ajuda aos Irmãos: será que na Bíblia, a Palavra de DEUS, está escrito alguma coisa cuja essência seja mais ou menos assim: temos nossos sofrimentos para que aprendamos a ter misericórdia dos que sofrem?
DEUS nos abençoe.
Luiz Flavio.
Luiz Flavio N. Facci- Mensagens : 551
Data de inscrição : 12/05/2011
Re: Sobre o cigarro... No aspecto espiritual
Irmão Luiz Flavio,
Se o irmão fizer uma busca no google com o termo "biblia online", achará um site que "contem" a bíblia em diversas versões (incluindo a que utilizamos na CCB). Tem uma função de busca, no qual o irmão pode digitar qualquer palavra, sendo que será mostrado todos os versos em que aquela palavra aparece. Se o irmão digitar a palavra "viciados", verá que a mesma não aparece na bíblia nenhuma vez. Eu também era capaz de jurar que essa frase existia na bíblia, porque sempre ouvi na igreja, até mesmo de pregadores. Inclusive quando meu pai fumava tinha muito medo, pois ele mesmo dizia que se falecesse não iria para o céu, pois "os viciados não entrarão no reino de Deus". Isso mostra o quão importante é ler a biblia e também ter ferramentas que auxiliem (no caso a bíblia online que em segundos ajudou a tirar uma dúvida que demoraria muito tempo, caso eu tivesse que pesquisar a bíblia toda). Outro erro comum em nosso meio, é dizer que na bíblia está escrito "esforça-te e eu te ajudarei". Acredite se quiser, essa frase não existe na bíblia, e eu sempre ouvi em nosso meio dizerem isso e que estava escrito na bíblia. O mais próximo disso é em Josué que tem a frase "esforça-te e tem bom ânimo". Tem aquele ditado popular "diga-me com quem tu andas e direi quem tu és", que já vi pregadores dizerem que está na bíblia, porém não está.
Com relação ao que eu disse sobre trocar de denominação, eu penso o seguinte. Se uma pessoa não se encaixa nos costumes de nossa denominação, e por causa disso acaba sofrendo algum tipo de discriminação, que faça com que a mesma seja infeliz, acho que o ideal é procurar uma denominação e ponderar as vantagens e desvantagens. Um exemplo, na CCB não podemos usar bermuda (em alguns lugares o calor é terrível) e não pode ter televisão, e na denominação X, temos o dízimo (algo as vezes pesado) e "gospelização". A pessoa tem que ponderar todas as situações e decidir o que é melhor e "suportável".
A denominação tem o direito de impor os costumes e a comunidade de "desprezar" quem não os segue (por exemplo não saudar quem usa bermuda, mulher que usa calça feminina, irmão que fuma e etc). Acho muito inapropriado ficar em um lugar e não seguir as "regras" do mesmo. Na minha opinião é tentar se encaixar, e caso não consiga procurar um outro lugar que atenda suas expectativas. Temos que ser felizes. A Graça não nos aprisiona.
Se o irmão fizer uma busca no google com o termo "biblia online", achará um site que "contem" a bíblia em diversas versões (incluindo a que utilizamos na CCB). Tem uma função de busca, no qual o irmão pode digitar qualquer palavra, sendo que será mostrado todos os versos em que aquela palavra aparece. Se o irmão digitar a palavra "viciados", verá que a mesma não aparece na bíblia nenhuma vez. Eu também era capaz de jurar que essa frase existia na bíblia, porque sempre ouvi na igreja, até mesmo de pregadores. Inclusive quando meu pai fumava tinha muito medo, pois ele mesmo dizia que se falecesse não iria para o céu, pois "os viciados não entrarão no reino de Deus". Isso mostra o quão importante é ler a biblia e também ter ferramentas que auxiliem (no caso a bíblia online que em segundos ajudou a tirar uma dúvida que demoraria muito tempo, caso eu tivesse que pesquisar a bíblia toda). Outro erro comum em nosso meio, é dizer que na bíblia está escrito "esforça-te e eu te ajudarei". Acredite se quiser, essa frase não existe na bíblia, e eu sempre ouvi em nosso meio dizerem isso e que estava escrito na bíblia. O mais próximo disso é em Josué que tem a frase "esforça-te e tem bom ânimo". Tem aquele ditado popular "diga-me com quem tu andas e direi quem tu és", que já vi pregadores dizerem que está na bíblia, porém não está.
Com relação ao que eu disse sobre trocar de denominação, eu penso o seguinte. Se uma pessoa não se encaixa nos costumes de nossa denominação, e por causa disso acaba sofrendo algum tipo de discriminação, que faça com que a mesma seja infeliz, acho que o ideal é procurar uma denominação e ponderar as vantagens e desvantagens. Um exemplo, na CCB não podemos usar bermuda (em alguns lugares o calor é terrível) e não pode ter televisão, e na denominação X, temos o dízimo (algo as vezes pesado) e "gospelização". A pessoa tem que ponderar todas as situações e decidir o que é melhor e "suportável".
A denominação tem o direito de impor os costumes e a comunidade de "desprezar" quem não os segue (por exemplo não saudar quem usa bermuda, mulher que usa calça feminina, irmão que fuma e etc). Acho muito inapropriado ficar em um lugar e não seguir as "regras" do mesmo. Na minha opinião é tentar se encaixar, e caso não consiga procurar um outro lugar que atenda suas expectativas. Temos que ser felizes. A Graça não nos aprisiona.
Esteves- Mensagens : 13
Data de inscrição : 23/09/2012
Re: Sobre o cigarro... No aspecto espiritual
Irmão Sergio,
Esse tipo de proibição era comum (camiseta e calça jeans) em São Paulo. Inclusive o irmão Izaias, salvo engano, mencionou em outro tópico que foi repreendido pelo ministério por usar camiseta naquela época. A proibição de uso de botas pelas irmãs em algumas regiões do interior ainda vigora. Recentemente tivemos proibições das irmãs depilarem a sombrancelha e os irmãos tingirem o bigode. É uma lista de proibições que se perde com o tempo. O que é proibido hoje, daqui há alguns anos não é mais. Isso prova que são apenas costumes que mudam com o tempo, e o pior é que não temos satisfação de nada.
Um fato interessante, é que na CCB as irmãs são "proibidas" de usar calça feminina porque dizem que na bíblia proibe mulher usar roupa de homem (o engraçado é que no mesmo livro da bíblia que diz isso, é proibido também comer carne de porco, e mesmo assim comemos e não temos proibição qualquer), sendo que naquela época os homens usavam túnicas e as calças nem existiam. Pois bem, as camisetas eram roupas exclusivas para homens (como as calças eram antigamente), sendo que com o tempo criaram camisetas em versões femininas (menores e mais justas no corpo), da mesma forma que criaram calças nas versões femininas. Seguindo essa lógica, as irmãs não poderiam utilizar as camisetas em versão feminina (porque eram roupas exclusivas para homem) assim como não podem utilizar as calças em versão femina (porque eram roupas exclusivas para homem). São dois pesos e duas medidas.
Porém foi como disse, as denominações tem o direito de impor o costume que quiser. Porem acho importante a irmandade saber a diferença de costume e doutrina. Eu nunca teria esse tipo de conversa no meio da irmandade, pois não tenho como objetivo causar divisões e criar um "motim" contra o ministério. Com o tempo, nossos irmãos começarão a ler mais a bíblia e questionar as coisas (esse movimento ja está começando aos poucos).
Esse tipo de proibição era comum (camiseta e calça jeans) em São Paulo. Inclusive o irmão Izaias, salvo engano, mencionou em outro tópico que foi repreendido pelo ministério por usar camiseta naquela época. A proibição de uso de botas pelas irmãs em algumas regiões do interior ainda vigora. Recentemente tivemos proibições das irmãs depilarem a sombrancelha e os irmãos tingirem o bigode. É uma lista de proibições que se perde com o tempo. O que é proibido hoje, daqui há alguns anos não é mais. Isso prova que são apenas costumes que mudam com o tempo, e o pior é que não temos satisfação de nada.
Um fato interessante, é que na CCB as irmãs são "proibidas" de usar calça feminina porque dizem que na bíblia proibe mulher usar roupa de homem (o engraçado é que no mesmo livro da bíblia que diz isso, é proibido também comer carne de porco, e mesmo assim comemos e não temos proibição qualquer), sendo que naquela época os homens usavam túnicas e as calças nem existiam. Pois bem, as camisetas eram roupas exclusivas para homens (como as calças eram antigamente), sendo que com o tempo criaram camisetas em versões femininas (menores e mais justas no corpo), da mesma forma que criaram calças nas versões femininas. Seguindo essa lógica, as irmãs não poderiam utilizar as camisetas em versão feminina (porque eram roupas exclusivas para homem) assim como não podem utilizar as calças em versão femina (porque eram roupas exclusivas para homem). São dois pesos e duas medidas.
Porém foi como disse, as denominações tem o direito de impor o costume que quiser. Porem acho importante a irmandade saber a diferença de costume e doutrina. Eu nunca teria esse tipo de conversa no meio da irmandade, pois não tenho como objetivo causar divisões e criar um "motim" contra o ministério. Com o tempo, nossos irmãos começarão a ler mais a bíblia e questionar as coisas (esse movimento ja está começando aos poucos).
Esteves- Mensagens : 13
Data de inscrição : 23/09/2012
Re: Sobre o cigarro... No aspecto espiritual
Já que aqui finalmente se valoriza devidamente o Espírito Santo de Deus*, a maneira mais fácil e justa de resolver questões desse tipo será exatamente ficar na comunhão e indagar do próprio Mestre se Ele faria esse tipo de proibições.
Mais uma vez afirmo que se alguém, ou um grupo de pessoas resolve intitular-se "cristão", terá obviamente que seguir a Cristo. Isso porém implica muitas vezes em contrariarmos os caminhos do homem natural, aos quais nós tenhamos apego. É difícil, mas tem de ser feito, e nossa salvação depende disso.
Temos de lutar, e sobretudo de vencer, mesmo que isso signifique vencer a nós mesmos.
* Muitos apriscos que se auto-intitulam "cristãos" não o fazem, e há até quem combata ferozmente quem o faça.
Mais uma vez afirmo que se alguém, ou um grupo de pessoas resolve intitular-se "cristão", terá obviamente que seguir a Cristo. Isso porém implica muitas vezes em contrariarmos os caminhos do homem natural, aos quais nós tenhamos apego. É difícil, mas tem de ser feito, e nossa salvação depende disso.
Temos de lutar, e sobretudo de vencer, mesmo que isso signifique vencer a nós mesmos.
* Muitos apriscos que se auto-intitulam "cristãos" não o fazem, e há até quem combata ferozmente quem o faça.
Sergio Teixeira- Mensagens : 1144
Data de inscrição : 12/05/2011
Localização : Rio de Janeiro
Re: Sobre o cigarro... No aspecto espiritual
A Paz de DEUS seja sempre em nossos corações e de nossas famílias.
Não concordo com o querido Irmão em JESUS CRISTO.
Mas não estou dizendo que eu estou certo em minha discordância. Pode ser perfeitamente que eu esteja errado.
Mas repare só: levando para a parte material, uma família normal tem suas regras, ditadas e exigidas pelos pais.
Um filho concorda com algumas mas discorda de outras.
¿ O ideal é que o filho saia de casa e vá buscar outro lugar onde não exista essa regra de que ele discorda?
Eu não penso assim.
Prefiro que ele permaneça na família, desobedecendo a regra e se arrisque a alguma consequência.
Se ele for procurar outra família, também nessa haverá regras com das quais ele discordará.
Qualquer família outra terá suas regras.
¿ E aí? O resultado é que ele acabará nas ruas, onde não existem as regras do pai, mas existem as regras da sociedade, a regras da polícia.
Mas pode ser que o errado seja eu.
Mas repare: um Irmão não quer a Congregação Cristã por causa da bermuda e da TV.
Vai para a Igreja X, onde não vai gostar de outras coisas.
Vai para a Igreja Y, onde não vai gostar de outras coisas.
Etc.
Sempre haverá coisas (e não são poucas) de que esse Irmão não vai gostar.
E aí ele vai fazer o quê?
Ficar sem Igreja?
Eu prefiro dizer para ele: "Rapaz (ou moça), fique aqui na Congregação Cristã no Brasil. É o melhor lugar do mundo. Não existe igual no mundo. Assuma que você é "diferente" (= desobediente) em alguma parte, mas todos os crentes o são, desobedecem em alguma parte. Todos temos desobediências e fraquezas. Se você quiser se vingar materialmente de um Irmão que te olha feio na tua desobediência, olhe feio pra ele na desobediência dele. Se você quiser ser cristão, ore por ele que te olha feio. "
A comunidade não tem nenhum direito de "desprezar" quem não segue os costumes estabelecidos por uma denominação. Não é assim que somos ensinados, penso eu.
Já na minha opinião minha "é tentar se encaixar, e caso não consiga, permanecer desencaixado na Congregação, pedindo a DEUS força para suportar as consequências do "desencaixe".
Afinal, são pouquíssimos os desencaixes, se é que os há.
Olhe, Irmão Esteves, falando de mim, sou muito fraco e muito desobediente diante de DEUS, e desencaixado em uma ou outra coisa na Congregação Cristã.
Mas estou firme em DEUS e na Igreja, contando com a misericórdia de DEUS e também dos Irmãos que me conhecem mais intimamente.
DEUS nos abençoe.
Luiz Flavio.
DEUS te abençoe pela informação. Valeu!Esteves escreveu:Irmão Luiz Flavio, Se o irmão fizer uma busca no google com o termo "biblia online", achará um site que "contem" a bíblia em diversas versões (incluindo a que utilizamos na CCB).
Esteves escreveu:Com relação ao que eu disse sobre trocar de denominação, eu penso o seguinte. Se uma pessoa não se encaixa nos costumes de nossa denominação, e por causa disso acaba sofrendo algum tipo de discriminação, que faça com que a mesma seja infeliz, acho que o ideal é procurar uma denominação e ponderar as vantagens e desvantagens.
Não concordo com o querido Irmão em JESUS CRISTO.
Mas não estou dizendo que eu estou certo em minha discordância. Pode ser perfeitamente que eu esteja errado.
Mas repare só: levando para a parte material, uma família normal tem suas regras, ditadas e exigidas pelos pais.
Um filho concorda com algumas mas discorda de outras.
¿ O ideal é que o filho saia de casa e vá buscar outro lugar onde não exista essa regra de que ele discorda?
Eu não penso assim.
Prefiro que ele permaneça na família, desobedecendo a regra e se arrisque a alguma consequência.
Se ele for procurar outra família, também nessa haverá regras com das quais ele discordará.
Qualquer família outra terá suas regras.
¿ E aí? O resultado é que ele acabará nas ruas, onde não existem as regras do pai, mas existem as regras da sociedade, a regras da polícia.
Nesse ponto também não concordo com você, querido Irmão em JESUS CRISTO.Esteves escreveu:Um exemplo, na CCB não podemos usar bermuda (em alguns lugares o calor é terrível) e não pode ter televisão, e na denominação X, temos o dízimo (algo as vezes pesado) e "gospelização". A pessoa tem que ponderar todas as situações e decidir o que é melhor e "suportável"
Mas pode ser que o errado seja eu.
Mas repare: um Irmão não quer a Congregação Cristã por causa da bermuda e da TV.
Vai para a Igreja X, onde não vai gostar de outras coisas.
Vai para a Igreja Y, onde não vai gostar de outras coisas.
Etc.
Sempre haverá coisas (e não são poucas) de que esse Irmão não vai gostar.
E aí ele vai fazer o quê?
Ficar sem Igreja?
Eu prefiro dizer para ele: "Rapaz (ou moça), fique aqui na Congregação Cristã no Brasil. É o melhor lugar do mundo. Não existe igual no mundo. Assuma que você é "diferente" (= desobediente) em alguma parte, mas todos os crentes o são, desobedecem em alguma parte. Todos temos desobediências e fraquezas. Se você quiser se vingar materialmente de um Irmão que te olha feio na tua desobediência, olhe feio pra ele na desobediência dele. Se você quiser ser cristão, ore por ele que te olha feio. "
Esteves escreveu:A denominação tem o direito de impor os costumes e a comunidade de "desprezar" quem não os segue (por exemplo não saudar quem usa bermuda, mulher que usa calça feminina, irmão que fuma e etc). Acho muito inapropriado ficar em um lugar e não seguir as "regras" do mesmo. Na minha opinião é tentar se encaixar, e caso não consiga procurar um outro lugar que atenda suas expectativas. Temos que ser felizes. A Graça não nos aprisiona.
A comunidade não tem nenhum direito de "desprezar" quem não segue os costumes estabelecidos por uma denominação. Não é assim que somos ensinados, penso eu.
Já na minha opinião minha "é tentar se encaixar, e caso não consiga, permanecer desencaixado na Congregação, pedindo a DEUS força para suportar as consequências do "desencaixe".
Afinal, são pouquíssimos os desencaixes, se é que os há.
Olhe, Irmão Esteves, falando de mim, sou muito fraco e muito desobediente diante de DEUS, e desencaixado em uma ou outra coisa na Congregação Cristã.
Mas estou firme em DEUS e na Igreja, contando com a misericórdia de DEUS e também dos Irmãos que me conhecem mais intimamente.
DEUS nos abençoe.
Luiz Flavio.
Luiz Flavio N. Facci- Mensagens : 551
Data de inscrição : 12/05/2011
Re: Sobre o cigarro... No aspecto espiritual
Devo comentar com os irmãos algo que tenho observado durante o tempo em que estou nestas fileiras, notadamente aqui no Rio de Janeiro:
Existe sim uma norma de hábitos e costumes, a qual é propagada pelo Ministério.
Contudo, aqui no RJ não existe um certo "carrancismo" que se nota em outras regiões específicas do país, onde as mesmas normas são propagadas como que "a ferro e fogo" e "sob ameaça de maldições".
Cada caso é um caso, e sempre percebi que o Ministério tem a flexibilidade necessária para não radicalizar as coisas.
Existem portanto casos em que será necessário usar bermudas, ou em que as mulheres precisarão usar calças compridas.
Consultado o Ministério a respeito, sempre há uma ponderação e um referendo, no sentido de que a pessoa que realmente tenha tal necessidade (e não vaidade) possa fazê-lo sem que seja discriminada pela irmandade.
Portanto, caso surja alguma necessidade, será sempre muito útil consultar o Ministério em primeiro lugar. Conforme já disse antes "anciães, diáconos ou cooperadores não mordem" e portanto não precisamos de forma alguma "ter medo" deles.
Por exemplo, por aqui era costume a CCB fazer uma carta para as diretorias das escolas públicas, explicando o fundamento bíblico pelo qual nossas jovens irmãs não devem usar calças compridas.
Há alguns anos atrás as escolas abriam exceções, porém hoje em dia ou usa o uniforme determinado pela escola ou simplesmente não se pode estudar nas escolas municipais ou estaduais.
É uma diretriz das Secretarias de Educação e não podemos ir contra, nem mesmo alegando que isso feriria o princípio constitucional de liberdade de credo e prática religiosa.
Esse argumento não se encaixa, visto que no ambiente escolar quem manda são eles, valem os estatutos deles (e em casa alheia não se dá palpite, não é mesmo?).
Existem irmãs que trabalham em diversas empresas, em lugares ou situações onde é necessário subir escadas ou fazer coisas onde o uso de "saia" seria totalmente inadequado.
Também nesse caso o Ministério considera e dá seu voto favorável, não "para mostrar que manda" (como pensariam alguns contenciosos em nosso meio) mas para preservar a própria irmã de comentários depreciativos por parte da própria membresia.
Estou falando de observações particulares minhas.
E agora também vou dar o meu pitaco em particular, sobre uma coisa que também tenho observado (não propriamente na CCB, mas no meio evangélico de uma forma geral) e que particularmente considero importante observar:
Em princípio não se deve usar roupas com frases em lingua estrangeira, as quais podem conter impropriedades.
Já vi uma senhora de aspecto distinto, vestida de linho cinza, de forma bastante decente e recatada, porém com um bordado onde se lia "PIN UP"...
Outra com uma camiseta com os dizeres "FUCK UP".
Outras pessoas com estampas de frases jocosas, em linguagem torpe, de forma a não dar certo com a santidade que um crente deve ter e demonstrar.
E nossas crianças ainda em idade tenra, com roupas ostentando dizeres dizeres tipo "BAD BOY", "PITBULL", e coisas do gênero, que remetem a idéias que contrastam com a paz, a mansidão, o bem-estar, a doutrina, etc.
Que me perdoem os irmãos que entenderam os dizeres em inglês (existem dizeres ainda piores, em especial quando ligadas ao "hard metal"), mas para ser mais específico, estou usando das particularidades deste forum para que a coisa permaneça "en petit comité".
Crente ouvindo "hard metal" também é outra coisa que não dá certo.
As letras em geral são de cunho satanista ou de discriminação racial, e partidárias do ódio e da dissolução dos costumes, isso em vários graus.
Existe sim uma norma de hábitos e costumes, a qual é propagada pelo Ministério.
Contudo, aqui no RJ não existe um certo "carrancismo" que se nota em outras regiões específicas do país, onde as mesmas normas são propagadas como que "a ferro e fogo" e "sob ameaça de maldições".
Cada caso é um caso, e sempre percebi que o Ministério tem a flexibilidade necessária para não radicalizar as coisas.
Existem portanto casos em que será necessário usar bermudas, ou em que as mulheres precisarão usar calças compridas.
Consultado o Ministério a respeito, sempre há uma ponderação e um referendo, no sentido de que a pessoa que realmente tenha tal necessidade (e não vaidade) possa fazê-lo sem que seja discriminada pela irmandade.
Portanto, caso surja alguma necessidade, será sempre muito útil consultar o Ministério em primeiro lugar. Conforme já disse antes "anciães, diáconos ou cooperadores não mordem" e portanto não precisamos de forma alguma "ter medo" deles.
Por exemplo, por aqui era costume a CCB fazer uma carta para as diretorias das escolas públicas, explicando o fundamento bíblico pelo qual nossas jovens irmãs não devem usar calças compridas.
Há alguns anos atrás as escolas abriam exceções, porém hoje em dia ou usa o uniforme determinado pela escola ou simplesmente não se pode estudar nas escolas municipais ou estaduais.
É uma diretriz das Secretarias de Educação e não podemos ir contra, nem mesmo alegando que isso feriria o princípio constitucional de liberdade de credo e prática religiosa.
Esse argumento não se encaixa, visto que no ambiente escolar quem manda são eles, valem os estatutos deles (e em casa alheia não se dá palpite, não é mesmo?).
Existem irmãs que trabalham em diversas empresas, em lugares ou situações onde é necessário subir escadas ou fazer coisas onde o uso de "saia" seria totalmente inadequado.
Também nesse caso o Ministério considera e dá seu voto favorável, não "para mostrar que manda" (como pensariam alguns contenciosos em nosso meio) mas para preservar a própria irmã de comentários depreciativos por parte da própria membresia.
Estou falando de observações particulares minhas.
E agora também vou dar o meu pitaco em particular, sobre uma coisa que também tenho observado (não propriamente na CCB, mas no meio evangélico de uma forma geral) e que particularmente considero importante observar:
Em princípio não se deve usar roupas com frases em lingua estrangeira, as quais podem conter impropriedades.
Já vi uma senhora de aspecto distinto, vestida de linho cinza, de forma bastante decente e recatada, porém com um bordado onde se lia "PIN UP"...
Outra com uma camiseta com os dizeres "FUCK UP".
Outras pessoas com estampas de frases jocosas, em linguagem torpe, de forma a não dar certo com a santidade que um crente deve ter e demonstrar.
E nossas crianças ainda em idade tenra, com roupas ostentando dizeres dizeres tipo "BAD BOY", "PITBULL", e coisas do gênero, que remetem a idéias que contrastam com a paz, a mansidão, o bem-estar, a doutrina, etc.
Que me perdoem os irmãos que entenderam os dizeres em inglês (existem dizeres ainda piores, em especial quando ligadas ao "hard metal"), mas para ser mais específico, estou usando das particularidades deste forum para que a coisa permaneça "en petit comité".
Crente ouvindo "hard metal" também é outra coisa que não dá certo.
As letras em geral são de cunho satanista ou de discriminação racial, e partidárias do ódio e da dissolução dos costumes, isso em vários graus.
Sergio Teixeira- Mensagens : 1144
Data de inscrição : 12/05/2011
Localização : Rio de Janeiro
Re: Sobre o cigarro... No aspecto espiritual
Observação:
Os uniformes das escolas públicas constituem-se de blusas e calças compridas em poliéster misto ou bermudas em elastano ("collant") para todos, com as devidas diferenciações entre "modelo masculino" e "modelo feminino".
Os uniformes das escolas públicas constituem-se de blusas e calças compridas em poliéster misto ou bermudas em elastano ("collant") para todos, com as devidas diferenciações entre "modelo masculino" e "modelo feminino".
Sergio Teixeira- Mensagens : 1144
Data de inscrição : 12/05/2011
Localização : Rio de Janeiro
Re: Sobre o cigarro... No aspecto espiritual
Irmão Sérgio,
Creio que na CCB do Rio de Janeiro, devido ao menor número de membros fica mais fácil evitar que criem “lendas urbanas” e ameaças sobre os usos e costumes.
Independente de rigidez ou não na aplicação dessas normas, fica claro que esses costumes (como de mulheres não poder usar calças femininas) não são ordenanças e bíblicas e sim vontade de homens (porque então não proíbem o uso de camisetas femininas?). Para driblar essa situação e usar roupas na moda, muitíssimas irmãs em São Paulo tem aderido ao uso de saias da moda. Já temos grifes exclusivas para o segmento evangélico. Acontece que as saias da moda, obrigatoriamente ou possuem comprimento alguns centímetros acima do joelho ou são compridas até a altura do tornozelo (oito ou oitenta), o que expõe muito o corpo de nossas irmãs, principalmente quando as mesmas estão sentadas. Utilizar saias com comprimento pouco abaixo do joelho é considerado algo totalmente arcaico (na linguagem das irmãs, é vestir-se como uma vovozinha), e a maioria esmagadora das irmãs de 30 anos pra baixo utilizam saias da moda com o comprimento acima do joelho (pelo menos aqui em SP).
Se o irmão entrar no Google e digitar o termo “Joyali coleção verão 2013” verá os modelitos que estão sendo utilizados pelas nossas irmãs (pelo menos aqui em SP). A maioria dos modelos de saias e vestidos são curtos (moda evangélica???), sendo que alguns chegam a parecer mini saia (não é exagero, é só olhar).
Não estou falando isso para julgar ninguém e muito menos deixar os costumes mais rígidos. Só estou alertando para algo perigoso, ou seja, para se adequar a um costume antigo em um mundo moderno (ficar na moda só usando saias), as nossas irmãs tem dado um jeitinho (usar saias mais curtas), e a tendência é de ficar cada vez mais curto com o tempo. Ou seja, o tiro está saindo pela “culatra”. No final das contas, se uma irmã usar uma calça feminina decente, será taxada de rebelde, enquanto uma moça usando uma saia da moda evangélica (essa empresa está ditando moda entre as irmãs aqui em SP) que expõe muito o seu corpo (de forma sensual e até provocante), será considerada uma moça crente que segue a doutrina.
Inversão de valores???
Não vale dizer que a maldade está nos olhos de quem vê, pois a bíblia deixa claro que devemos nos vestir com modéstia em decência (independente de ser saia ou calça). Fora isso, se aproveitando disso, alguns criminosos tem coletado fotos de moças evangélicas (de todas as denominações que possuem costume de usar saia, incluindo a CCB, e colocam as fotos em orkut e facebook) e colocado as fotos (que exibem o corpo de nossas irmãs) em sites que não vale citar o nome. Até fizeram uma matéria no site Genizah mostrando essa situação e infelizmente duas fotos mostrada no site são de irmãs de nossa denominação, sendo que uma está dentro da igreja (felizmente não mostra o rosto de nossas irmãs, protegendo a privacidade delas). Digitem no Google o termo "genizah evangélicas fotos colossenses" e cliquem no primeiro link que apareceu (essa matéria não é uma crítica a CCB e sim um alerta).
Que esta matéria sirva de alerta para todos. Era bom que o ministério visse essa matéria para alertar a mocidade nas Reuniões.
Creio que na CCB do Rio de Janeiro, devido ao menor número de membros fica mais fácil evitar que criem “lendas urbanas” e ameaças sobre os usos e costumes.
Independente de rigidez ou não na aplicação dessas normas, fica claro que esses costumes (como de mulheres não poder usar calças femininas) não são ordenanças e bíblicas e sim vontade de homens (porque então não proíbem o uso de camisetas femininas?). Para driblar essa situação e usar roupas na moda, muitíssimas irmãs em São Paulo tem aderido ao uso de saias da moda. Já temos grifes exclusivas para o segmento evangélico. Acontece que as saias da moda, obrigatoriamente ou possuem comprimento alguns centímetros acima do joelho ou são compridas até a altura do tornozelo (oito ou oitenta), o que expõe muito o corpo de nossas irmãs, principalmente quando as mesmas estão sentadas. Utilizar saias com comprimento pouco abaixo do joelho é considerado algo totalmente arcaico (na linguagem das irmãs, é vestir-se como uma vovozinha), e a maioria esmagadora das irmãs de 30 anos pra baixo utilizam saias da moda com o comprimento acima do joelho (pelo menos aqui em SP).
Se o irmão entrar no Google e digitar o termo “Joyali coleção verão 2013” verá os modelitos que estão sendo utilizados pelas nossas irmãs (pelo menos aqui em SP). A maioria dos modelos de saias e vestidos são curtos (moda evangélica???), sendo que alguns chegam a parecer mini saia (não é exagero, é só olhar).
Não estou falando isso para julgar ninguém e muito menos deixar os costumes mais rígidos. Só estou alertando para algo perigoso, ou seja, para se adequar a um costume antigo em um mundo moderno (ficar na moda só usando saias), as nossas irmãs tem dado um jeitinho (usar saias mais curtas), e a tendência é de ficar cada vez mais curto com o tempo. Ou seja, o tiro está saindo pela “culatra”. No final das contas, se uma irmã usar uma calça feminina decente, será taxada de rebelde, enquanto uma moça usando uma saia da moda evangélica (essa empresa está ditando moda entre as irmãs aqui em SP) que expõe muito o seu corpo (de forma sensual e até provocante), será considerada uma moça crente que segue a doutrina.
Inversão de valores???
Não vale dizer que a maldade está nos olhos de quem vê, pois a bíblia deixa claro que devemos nos vestir com modéstia em decência (independente de ser saia ou calça). Fora isso, se aproveitando disso, alguns criminosos tem coletado fotos de moças evangélicas (de todas as denominações que possuem costume de usar saia, incluindo a CCB, e colocam as fotos em orkut e facebook) e colocado as fotos (que exibem o corpo de nossas irmãs) em sites que não vale citar o nome. Até fizeram uma matéria no site Genizah mostrando essa situação e infelizmente duas fotos mostrada no site são de irmãs de nossa denominação, sendo que uma está dentro da igreja (felizmente não mostra o rosto de nossas irmãs, protegendo a privacidade delas). Digitem no Google o termo "genizah evangélicas fotos colossenses" e cliquem no primeiro link que apareceu (essa matéria não é uma crítica a CCB e sim um alerta).
Que esta matéria sirva de alerta para todos. Era bom que o ministério visse essa matéria para alertar a mocidade nas Reuniões.
Esteves- Mensagens : 13
Data de inscrição : 23/09/2012
Re: Sobre o cigarro... No aspecto espiritual
Concordo em parte com as argumentações do irmão, porém considero que ao lado de tal "facilidade" habita o fato de ser o Rio de Janeiro um lugar onde o crente tem de ser fervoroso "de verdade", ou seja, um lugar onde não se pode duvidar em nada das coisas dos céus, sob o risco de cair facilmente da Graça.Creio que na CCB do Rio de Janeiro, devido ao menor número de membros fica mais fácil evitar que criem “lendas urbanas” e ameaças sobre os usos e costumes.
O Rio de Janeiro, por ser uma terra muito bonita, é também a terra das distrações mundanas.
Para começar, aqui tem praias imensas e ensolaradas, gratuitas e com tudo o mais que as praias ensolaradas podem proporcionar para o homem e a mulher naturais.
Aqui tudo é motivo de distração para com as coisas celestiais, e de atração para tudo quanto seja do mundo.
Em outros lugares mais para o interior/sul do país, onde a obra é mais tradicional, existem mais "CCBianos" por quilômetro quadrado, e a irmandade por essa razão está sempre mais unida.
Aqui porém a nossa "densidade" demográfica" como servos de Deus é muito pequena, e por vezes se atravessa um bairro inteiro sem encontramos um irmãozinho ou uma irmãzinha sequer de nosso aprisco.
Assim, além das "distrações motivadas pela mãe natureza" temos a distração motivada pela provação prolongada, onde dificilmente encontraremos um ombro amigo de forma mais urgente ou imediata.
Os mais fervorosos entendem que devem recorrer a Deus, porém os menos fervorosos, especialmente os que vêm de fora, geralmente sucumbem. Os irmãos de visitas costumam cruzar vários bairros para atender a determinadas necessidades que surgem no dia a dia.
Acredito que cada localidade tenha suas facilidades, dificuldades e especificidades características.
Dessa forma, não dá para afirmar que "aqui" seja melhor ou pior que em São Paulo ou que no Paraná, Rio Grande do Sul ou Minas Gerais, por exemplo.
Existem certas regiões (especialmente sertanejas/nordestinas) onde a pobreza da população é muito grande, onde falta água, alimento e emprego ou trabalho, e onde os Cristãos, muito poucos em número, realmente vivem pela Fé.
Em alguns desses lugares, é costume a irmandade caminhar por 20 a 25 quilômetros para ir congregar, e outros tantos para voltar para casa.
E ainda assim tem gente que se preocupa em criar lendas e fábulas ou agir com excessivos rigores dentro da igreja.
Particularmente considero isso como um tremendo desrespeito aos nossos irmãos, maiormente os mais humildes.
E ao desrespeitar os pequeninos, automaticamente se desrespeita ao próprio Deus, que tem zelo de todos nós e nos considera como as meninas de Seus olhos.
Sergio Teixeira- Mensagens : 1144
Data de inscrição : 12/05/2011
Localização : Rio de Janeiro
Re: Sobre o cigarro... No aspecto espiritual
Irmão Sergio,
Embora não conheça muito bem o Rio de Janeiro, o clima nessa cidade não me parece tão desfavorável às igrejas evangélicas. No Censo é informado que o Estado do Rio tem o menor número de católicos do Brasil e está entre os estados que têm o maior número de evangélicos. Inclusive já teve um governador e uma governadora evangélicos.
Agora em termos de nossa denominação, realmente os números (falo em termos de crescimento sem jamais questionar a qualidade da CCB por aí, que segundo o irmão sempre diz, não sofre com alguns problemas que temos em outras regiões) parecem desfavoráveis. Acho que é apenas uma peculiaridade do Rio, porque denominações com características e costumes similares (como a AD por exemplo) possuem números relativamente maiores. Não saberia explicar porque a CCB no Rio não teve um crescimento proporcional ao número de evangélicos do Estado (como temos em outros estados por exemplo).
Acredito também que a pobreza, favorece mais ainda a propagação do evangelho e crescimento das denominações evangélicas (principalmente as "pentecostais" como a CCB). Na região Sul por exemplo, que possui o melhor IDH (Indice de Desenvolvimento Humano) do Brasil, o número de membros é ínfimo quando comparado com outras regiões mais pobres. Para se ter uma idéia, a cidade de Porto Alegre (no Rio Grande do Sul) que tem uma população de aproximadamente 1,5 milhões de pessoas, tem aproximadamente 500 membros da CCB que participam da Santa Ceia. Em SP, cidades com porte similar (Campinas por exemplo) chegam a ter na CCB quase 20000 membros (40 vezes mais), sendo que o maior número está sempre nos bairros pobres.
Prova que a prosperidade econômica não favorece em nada a propagação do evangelho (principalmente entre as "pentecostais") é a Europa, onde as igrejas protestantes estão cada vez mais vazias. Inclusive as CCB's na Europa (com exceção de Portugal, que é um dos países mais pobres da Europa), são dedicadas quase que exclusivamente aos brasileiros que residem por lá (uns 99%). É dificílimo encontrar um europeu nativo (salvo os portugueses) nas CCB's da Europa.
Em contraste, no continente africano a CCB e também diversas outras denominações evangélicas estão tendo um crescimento enorme.
Embora não conheça muito bem o Rio de Janeiro, o clima nessa cidade não me parece tão desfavorável às igrejas evangélicas. No Censo é informado que o Estado do Rio tem o menor número de católicos do Brasil e está entre os estados que têm o maior número de evangélicos. Inclusive já teve um governador e uma governadora evangélicos.
Agora em termos de nossa denominação, realmente os números (falo em termos de crescimento sem jamais questionar a qualidade da CCB por aí, que segundo o irmão sempre diz, não sofre com alguns problemas que temos em outras regiões) parecem desfavoráveis. Acho que é apenas uma peculiaridade do Rio, porque denominações com características e costumes similares (como a AD por exemplo) possuem números relativamente maiores. Não saberia explicar porque a CCB no Rio não teve um crescimento proporcional ao número de evangélicos do Estado (como temos em outros estados por exemplo).
Acredito também que a pobreza, favorece mais ainda a propagação do evangelho e crescimento das denominações evangélicas (principalmente as "pentecostais" como a CCB). Na região Sul por exemplo, que possui o melhor IDH (Indice de Desenvolvimento Humano) do Brasil, o número de membros é ínfimo quando comparado com outras regiões mais pobres. Para se ter uma idéia, a cidade de Porto Alegre (no Rio Grande do Sul) que tem uma população de aproximadamente 1,5 milhões de pessoas, tem aproximadamente 500 membros da CCB que participam da Santa Ceia. Em SP, cidades com porte similar (Campinas por exemplo) chegam a ter na CCB quase 20000 membros (40 vezes mais), sendo que o maior número está sempre nos bairros pobres.
Prova que a prosperidade econômica não favorece em nada a propagação do evangelho (principalmente entre as "pentecostais") é a Europa, onde as igrejas protestantes estão cada vez mais vazias. Inclusive as CCB's na Europa (com exceção de Portugal, que é um dos países mais pobres da Europa), são dedicadas quase que exclusivamente aos brasileiros que residem por lá (uns 99%). É dificílimo encontrar um europeu nativo (salvo os portugueses) nas CCB's da Europa.
Em contraste, no continente africano a CCB e também diversas outras denominações evangélicas estão tendo um crescimento enorme.
Esteves- Mensagens : 13
Data de inscrição : 23/09/2012
Re: Sobre o cigarro... No aspecto espiritual
A Paz de DEUS seja sempre em nossos corações.
Por outro lado, não vejo bem como "vontade dos homens". Falando assim, dá a impressão de que as regras são criadas "na doida" pelos Servos de DEUS do Ministério.
E não é bem assim.
Quem está aqui no planeta há mais tempo, sabe que na década de 50, aqui no Brasil, as mulheres que usavam calças compridas eram as mulheres "livres" (prostis, desquitadas, separadas). Depois, com o passar dos anos, a coisa pegou e ficou sendo que as mulheres mais comprometidas começaram a usar também.
Acho (achismo meu) que por isso tenha sido criado o ensinamento com proibições nessa parte.
Hoje, a proibição passou a ter exceções. E exceções justas, para os dias de hoje.
Um outro exemplo é a televisão.
Por não saber o que vinha pela frente, foi terminantemente proibida a televisão.
A proibição se transformou em conselho no sentido de "saber usar".
Esses são casos patentes que mostram que os ensinamentos não são criados "na doida".
São ensinamentos bonitos, justificados, com razão de ser.
Mas, como são ensinamentos e não doutrina bíblica, suscetíveis de irem sendo modificados, com o tempo.
E essas mudanças mostram que os Servos são realmente guiados por DEUS, e não querem ficar mostrando poder sobre a Irmandade, mas simplesmente zelar pela Obra.
Atenção: que nunca confundamos ensinamentos da Igreja com doutrina bíblica.
Por exemplo, o véu é doutrina bíblica, e não pode ser mudada.
Mas o Irmão tem razão, sim. A alerta do Irmão Esteves é muito correta.
Seria bom (a meu ver) que as mulheres só usassem saia. Entretanto, uma saia justíssima, ou uma saia curta (acima do joelho) é pior que uma calça decente.
DEUS nos abençoe.
Luiz Flavio.
Concordo que realmente essa parte de vestimentas não é uma ordenança bíblica.Esteves escreveu:Independente de rigidez ou não na aplicação dessas normas, fica claro que esses costumes (como de mulheres não poder usar calças femininas) não são ordenanças e bíblicas e sim vontade de homens (porque então não proíbem o uso de camisetas femininas?).
Por outro lado, não vejo bem como "vontade dos homens". Falando assim, dá a impressão de que as regras são criadas "na doida" pelos Servos de DEUS do Ministério.
E não é bem assim.
Quem está aqui no planeta há mais tempo, sabe que na década de 50, aqui no Brasil, as mulheres que usavam calças compridas eram as mulheres "livres" (prostis, desquitadas, separadas). Depois, com o passar dos anos, a coisa pegou e ficou sendo que as mulheres mais comprometidas começaram a usar também.
Acho (achismo meu) que por isso tenha sido criado o ensinamento com proibições nessa parte.
Hoje, a proibição passou a ter exceções. E exceções justas, para os dias de hoje.
Um outro exemplo é a televisão.
Por não saber o que vinha pela frente, foi terminantemente proibida a televisão.
A proibição se transformou em conselho no sentido de "saber usar".
Esses são casos patentes que mostram que os ensinamentos não são criados "na doida".
São ensinamentos bonitos, justificados, com razão de ser.
Mas, como são ensinamentos e não doutrina bíblica, suscetíveis de irem sendo modificados, com o tempo.
E essas mudanças mostram que os Servos são realmente guiados por DEUS, e não querem ficar mostrando poder sobre a Irmandade, mas simplesmente zelar pela Obra.
Atenção: que nunca confundamos ensinamentos da Igreja com doutrina bíblica.
Por exemplo, o véu é doutrina bíblica, e não pode ser mudada.
Continuo achando que as mulheres devem se vestir de saia.Esteves escreveu:Não estou falando isso para julgar ninguém e muito menos deixar os costumes mais rígidos. Só estou alertando para algo perigoso, ou seja, para se adequar a um costume antigo em um mundo moderno (ficar na moda só usando saias), as nossas irmãs tem dado um jeitinho (usar saias mais curtas), e a tendência é de ficar cada vez mais curto com o tempo. Ou seja, o tiro está saindo pela “culatra”. No final das contas, se uma irmã usar uma calça feminina decente, será taxada de rebelde, enquanto uma moça usando uma saia da moda evangélica (essa empresa está ditando moda entre as irmãs aqui em SP) que expõe muito o seu corpo (de forma sensual e até provocante), será considerada uma moça crente que segue a doutrina. Inversão de valores???
Mas o Irmão tem razão, sim. A alerta do Irmão Esteves é muito correta.
Seria bom (a meu ver) que as mulheres só usassem saia. Entretanto, uma saia justíssima, ou uma saia curta (acima do joelho) é pior que uma calça decente.
DEUS nos abençoe.
Luiz Flavio.
Luiz Flavio N. Facci- Mensagens : 551
Data de inscrição : 12/05/2011
Re: Sobre o cigarro... No aspecto espiritual
Mas há que se distinguir entre "igrejas evangélicas" e "igrejas gospel".Embora não conheça muito bem o Rio de Janeiro, o clima nessa cidade não me parece tão desfavorável às igrejas evangélicas.
Essas últimas são as que mais crescem, onde se prega um tal "evangelho da prosperidade" e onde há uma convivência pacífica com as coisas do mundo, as quais em geral não interessam aos tementes a Deus-Pai.
Ali a maioria das pessoas não está realmente interessada em "doutrina' ou em "salvação da alma", mas em conseguir através da igreja ou de um "pastor milagreiro" a cura da carne ou a obtenção de bens materiais (casa, carro, tv de plasma, ganhar na loto, etc.), sem o mínimo comprometimento com as coisas de Deus.
Para que se tenha uma idéia, é comum nas igrejas evangélicas que haja um dia determinado para a pregação da doutrina, e outros para as demais finalidades.
Pois no dia de "libertação" as igrejas andam cheias, porém no dia da "doutrinação", a frequência da membresia cai vertiginosamente para 15% a 20% de seu efetivo.
Igrejas "gospel" estão cheias de pessoas que se vestem igualmente ao mundo, se pintam, se adornam com adereços, que ouvem música do mundo, que fazem praticamente tudo aquilo que as pessoas do mundo fazem e que ajudam a fomentar uma das maiores formas de pirataria conhecidas, o tal de "mercado gospel".
E que adoram a "Jesus", que é a "entidade" que supostamente dará a eles os carros, os apartamentos, etc. em troca de seus dízimos...
Então, o Rio de Janeiro está cheio dessas igrejas, e é muito difícil encontrar por aqui pessoas que percebem a necessidade de um verdadeiro renascimento em Cristo, de viver sob uma doutrina, e principalmente de se santificar.
Querendo ou não, esses Crentes "restantes" formam uma nata, uma elite, e se destacam sobremaneira dos demais. E por essa razão são rotulados de "cafonas", "museus", etc.
Mas esses poucos permanecem firmes diante de toda a adversidade.
Conheci uma senhora aqui no bairro, uma velhinha de seus 80 e tantos anos, crente antiga de uma outra denominação, mulher aprovada e de ótimo testemunho, que se trajava de forma tradicional, e que dizia que no início os "crentes" por aqui, embora não fossem literalmente apedrejados, eram atacados com mamuchas de laranja, por exemplo, especialmente em dias de feira livre.
Hoje aquela igreja tem costumes radicalmente diferentes, e embora não possa ser considerada "moderna ao extremo", nota-se uma grande modernidade, e até uma certa permissividade.
Eles estão realmente "vivendo o século 21" e deixando de lado as "doutrinas rígidas", tornando-se gradativamente mais "gospel" que propriamente evangélicos. Tocam rock e tudo o mais.
A mesma igreja, em outro bairro proximo, mantém suas tradições. E por ali o que se ouve de música é através de um ótimo coral clássico.
Saiba que por aqui existem algumas igrejas "gospel" que saem no carnaval! (Sem comentários).
A igreja de Cristo não precisa de quantidade, mas sim de qualidade, e isso depende de cada um de nós.
Mas existe por aí a igreja "daquele jesus" que dá apartamento, carro, piscina, empresa, etc.
E essa é bastante numerosa, sim.
Sergio Teixeira- Mensagens : 1144
Data de inscrição : 12/05/2011
Localização : Rio de Janeiro
Re: Sobre o cigarro... No aspecto espiritual
Irmão Luiz Flávio,
Realmente da maneira que falei, deixou a impressão que os ensinamentos são feitos na "doeideira". Peço perdão por isso.
É verdade que antigamente as calças para mulheres eram roupas muito mal vistas na sociedade. Como cristãos temos a obrigação de andar na "média" da sociedade e evitar escândalos. Creio eu que naquela época as cristãs realmente deveriam não usar calças (para gerar escândalo).
Creio eu que deveria ser que nem com os irmãos. Se não temos cargo/ministério na igreja, não temos obrigação de ir de terno, mas mesmo assim a maioria vai de terno. Com as irmãs deveria ser o mesmo.
Entretanto o que mais me chateia, é que se uma irmã fora da igreja não utilizar saias (como a maioria de nós não utilizamos ternos fora da igreja, salvo por motivo de trabalho), muitas das vezes sofre preconceito (é criticada, não a saudam, dizem que a mesma não é crente, tentam convencê-la a sempre usar saias etc.). Isso ainda existe muito, sendo que recentemente aconteceu com alguem da minha família.
E também ficar citando aquele verso do antigo testamento para justificar, também é algo triste (lembrando novamente que no mesmo livro é dito que não devemos comer carne de porco).
Ora, uma mulher hoje em dia, que sai de casa cedo para ir ao trabalho, pega trem/onibus/metro, sobe escadas, vai a faculdade e etc, fica muito mais "protegida" utilizando calças. Eu mesmo me lembro na época do colégio (ensino fundamental), os "meninos bagunceiros" levando espelhos pequenos na aula e deixando os estrategicamente no chão, para ver a roupa íntima das meninas e depois comentar sobre a cor e rir muito (isso hoje é bullying).
Mesmo sem querer, uma mulher com saias acaba mais sujeita a ter o corpo exposto (principalmente com as saias da moda evangélica). Antigamente a mulher ficava a maior parte do tempo em casa. Hoje trabalha, estuda, pega condução e etc.
Com relação ao alerta que falei é algo que tenho observado. Se tiver a oportunidade, faça as buscas no google que indiquei no tópico anterior. Veja a coleção da marca de roupas evangélicas mais popular e verá que a maioria das saias são com comprimento acima do joelho e outras chegam a parecer minisaia. Essa é a moda que nossas irmãs estão utilizando. Tanto isso ocorre, que tivemos ensinamento esse ano mencionando as roupas. Fora isso, muitas de nossas moças, tem exposto seus corpos em fotos nas redes sociais (utilizando as saias da moda), e criminosos canalhas têm criado sites com essas fotos.
Deus te abençoe!
Realmente da maneira que falei, deixou a impressão que os ensinamentos são feitos na "doeideira". Peço perdão por isso.
É verdade que antigamente as calças para mulheres eram roupas muito mal vistas na sociedade. Como cristãos temos a obrigação de andar na "média" da sociedade e evitar escândalos. Creio eu que naquela época as cristãs realmente deveriam não usar calças (para gerar escândalo).
Creio eu que deveria ser que nem com os irmãos. Se não temos cargo/ministério na igreja, não temos obrigação de ir de terno, mas mesmo assim a maioria vai de terno. Com as irmãs deveria ser o mesmo.
Entretanto o que mais me chateia, é que se uma irmã fora da igreja não utilizar saias (como a maioria de nós não utilizamos ternos fora da igreja, salvo por motivo de trabalho), muitas das vezes sofre preconceito (é criticada, não a saudam, dizem que a mesma não é crente, tentam convencê-la a sempre usar saias etc.). Isso ainda existe muito, sendo que recentemente aconteceu com alguem da minha família.
E também ficar citando aquele verso do antigo testamento para justificar, também é algo triste (lembrando novamente que no mesmo livro é dito que não devemos comer carne de porco).
Ora, uma mulher hoje em dia, que sai de casa cedo para ir ao trabalho, pega trem/onibus/metro, sobe escadas, vai a faculdade e etc, fica muito mais "protegida" utilizando calças. Eu mesmo me lembro na época do colégio (ensino fundamental), os "meninos bagunceiros" levando espelhos pequenos na aula e deixando os estrategicamente no chão, para ver a roupa íntima das meninas e depois comentar sobre a cor e rir muito (isso hoje é bullying).
Mesmo sem querer, uma mulher com saias acaba mais sujeita a ter o corpo exposto (principalmente com as saias da moda evangélica). Antigamente a mulher ficava a maior parte do tempo em casa. Hoje trabalha, estuda, pega condução e etc.
Com relação ao alerta que falei é algo que tenho observado. Se tiver a oportunidade, faça as buscas no google que indiquei no tópico anterior. Veja a coleção da marca de roupas evangélicas mais popular e verá que a maioria das saias são com comprimento acima do joelho e outras chegam a parecer minisaia. Essa é a moda que nossas irmãs estão utilizando. Tanto isso ocorre, que tivemos ensinamento esse ano mencionando as roupas. Fora isso, muitas de nossas moças, tem exposto seus corpos em fotos nas redes sociais (utilizando as saias da moda), e criminosos canalhas têm criado sites com essas fotos.
Deus te abençoe!
Esteves- Mensagens : 13
Data de inscrição : 23/09/2012
Re: Sobre o cigarro... No aspecto espiritual
Para que se tenha uma idéia, é comum nas igrejas evangélicas que haja um dia determinado para a pregação da doutrina, e outros para as demais finalidades.
Irmão Sérgio,
Na CCB aqui em São Paulo acontece algo semelhante, porém é dividido por localidade. Temos ministros que são conhecidos por pregarem só doutrina, levando apelidos do tipo "fulano do porrete", "ciclano do chicote" e etc. Então se o irmão for em determinadas comuns é certeza que vai ouvir só doutrina. Esses dias um irmão amigo meu congregou em determinada localidade. Antes de ele falar algo eu disse: "foi só doutrina, não foi? E ele respondeu que sim com um sorriso".
Agora em outros lugares, o pregador é famoso por pregar quase que exclusivamente bençãos do tipo "eu te prometo, eu farei isso na tua vida, vou fazer um rebuliço" e etc. E também por coincidência esses locais estão sempre cheios, sendo que se o irmão chegar as 19:00hs nem entra na igreja. Muitos irmãos também estão atrás de confirmação para carro, emprego e prosperidade. Em contrapartida as igrejas da doutrina próximas, ficam cheias, mas de espaço.
Igrejas "gospel" estão cheias de pessoas que se vestem igualmente ao mundo, se pintam, se adornam com adereços, que ouvem música do mundo, que fazem praticamente tudo aquilo que as pessoas do mundo fazem e que ajudam a fomentar uma das maiores formas de pirataria conhecidas, o tal de "mercado gospel".
Creio eu irmão que não é pecado ouvir música do mundo, com exceção é claro das músicas com conteúdo libidinoso ou que incitem as pessoas a violência e/ou prostituição. Mas isso vai da consciência de cada um. Como exemplo, eu posso citar que gosto muito de ouvir músicas do Johnny Rivers e não vejo mal algum nisso.
Agora com relação a maquiagem e adornos, pelo menos aqui em São Paulo, nas regiões mais abastadas (financeiramente falando), é extremamente comum ver irmãs usando maquiagem, adornos, cabelos pintados, e as ditas saias da moda que mencionei no tópico anterior.
Pode ser que entendi errado, mas me disseram uma vez que na CCB na região de Copacabana no Rio (ou próxima), as irmãs também são modernas nos costumes (maquiagem, pintura de cabelos, adornos e etc). Não sei se realmente procede.
Com relação ao mercado gospel, se não vigiarmos poderemos ficar igual. É uma tendência do ser humano eu acho. Em CCB's famosas da capital, é comum ver barracas vendendo CD's de hinos (incluindo os avulsos), CD's com pregações, CD's com testemunhos (alguns pra lá de duvidáveis e com várias versões diferentes), véus modernos de todos os tipos, isso sem falar na comercialização de roupas da moda evangélica.
Temos cantores e cantoras de hinos da CCB com vozes semelhantes de cantores secular famosos, sites especializados em compartilhar arquivos da CCB (hinos, pregações, testemunhos), sendo que alguns chegam até a cobrar para compartilhar.
O mercado gospel não é de tanto ruim irmão. Eu conheço muitos irmãos e irmãs da CCB que sustentam suas famílias comercializando produtos no meio da irmandade. Irmãos e irmãs vendendo roupas evangélicas, vendendo instrumentos, vendendo CD's com hinos e pregações. Isso sem falar no marketing multinível. O que há de mal nisso?
Graças a Deus estamos longe de igualar ao mercado gospel da denominações atuais, mas é possível ver que a lei de oferta e procura é algo que pode atingir a todos.
Esteves- Mensagens : 13
Data de inscrição : 23/09/2012
Re: Sobre o cigarro... No aspecto espiritual
A Paz de DEUS seja sempre em nossos corações.
Não considero Igrejas gospel.
Considero pseudo-Igrejas, ou mais explicitamente falando, Empresas.
Lá não se prega o SENHOR JESUS, mas sim um xará de Jesus, um xará que não tem poder nenhum, a não ser enriquecer os que o pregam.
Muitos ali frequentam para tentar se livrar de doenças, outros pra enriquecer, mesmo.
Principalmente aqueles que vão para se livrar de doenças, devem ser amados e respeitados.
São apenas pessoas que estão sendo enganadas.
Quanto a essas empresas, pena que existam e que enganem tanta gente.
......................................................................................................................................
Quanto ao negócio de saias, concordo com o Irmão Esteves.
Mas "bato pé" (desculpe a arrogância) num ponto: não se deve procurar outra Igreja.
Repare que, sob a guia do nosso Poderoso DEUS, os ensinamentos estão sendo mudados.
Preferível esperar com paciência.
Mesmo que a Congregação Cristã no Brasil desse um ensinamento errado (isso não acontece!) eu ainda ficaria nela, onde não há erros de doutrina bíblica.
E concordo que não devemos nunca nos basear no Antigo Testamento.
Se usarmos uma parte que seja, teremos de seguir toda a lei judaica (guarda de sábado, circuncisão e dízimo).
No mínimo esses.
DEUS nos abençoe.
Luiz Flavio.
Não considero Igrejas gospel.
Considero pseudo-Igrejas, ou mais explicitamente falando, Empresas.
Lá não se prega o SENHOR JESUS, mas sim um xará de Jesus, um xará que não tem poder nenhum, a não ser enriquecer os que o pregam.
Muitos ali frequentam para tentar se livrar de doenças, outros pra enriquecer, mesmo.
Principalmente aqueles que vão para se livrar de doenças, devem ser amados e respeitados.
São apenas pessoas que estão sendo enganadas.
Quanto a essas empresas, pena que existam e que enganem tanta gente.
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Quanto ao negócio de saias, concordo com o Irmão Esteves.
Mas "bato pé" (desculpe a arrogância) num ponto: não se deve procurar outra Igreja.
Repare que, sob a guia do nosso Poderoso DEUS, os ensinamentos estão sendo mudados.
Preferível esperar com paciência.
Mesmo que a Congregação Cristã no Brasil desse um ensinamento errado (isso não acontece!) eu ainda ficaria nela, onde não há erros de doutrina bíblica.
E concordo que não devemos nunca nos basear no Antigo Testamento.
Se usarmos uma parte que seja, teremos de seguir toda a lei judaica (guarda de sábado, circuncisão e dízimo).
No mínimo esses.
DEUS nos abençoe.
Luiz Flavio.
Luiz Flavio N. Facci- Mensagens : 551
Data de inscrição : 12/05/2011
Re: Sobre o cigarro... No aspecto espiritual
O irmão Luiz Flavio entendeu exatamente o que eu quiz dizer.
Eu me refiro à proliferação de igrejas cuja membresia não busca (ou não é instruída a buscar) um comprometimento com Deus, e ali acorre apenas em busca do espetáculo, da diversão, do lucro e do convívio social.
Desse tipo de igreja, temos muitas por aqui, todas elas cheias.
A própria Assembléia de Deus (que pode a rigor ser considerada uma igreja séria e focada nas coisas dos céus) está muito fragmentada, e hoje em dia tem muitas filosofias até mesmo contraditórias de uma igreja para outra.
Não sou primariamente contra o movimento gospel, apenas rejeito terminantemente o "obaoba" e a "farra religiosa" quando pretendem se sobrepor ao louvor verdadeiro, quando é a carne que se exacerba em manifestações típicas do velho mundo, do século 21, das filosofias não-cristãs.
A igreja ali é formada quase que exclusivamente por uma irmandade de visitantes (que congregam em outras comuns), já que ainda não há naquele bairro um número de irmandade residente que seja suficiente para encher uma igreja.
Portanto a informação não procede.
Sendo que os frequentadores dali foram testemunhados por servos que não "dão moleza", ou seja, não fazem concessões na doutrina.
Em geral a obra na zona sul do Rio de Janeiro é muito difícil e sofrida.
Primeiro porque a irmandade por aqui não é tão abastada quanto em outros Estados.
Segundo porque imóveis ali são tremendamente caros e até raros. Trata-se do metro quadrado mais caro do Rio de Janeiro.
Terceiro, porque pessoas abastadas por aqui não querem nem saber de compromisso com Deus.
As coisas seriam bem diferentes se a CCB prometesse aquilo que as "igrejas gospel" prometem, em troca de dízimos e mais dízimos (Tem igrejas que cobram o "trízimo", ou seja nada menos que 30%).
Mas felizmente por aqui se mantém a Fé, a fidelidade e o temor a Deus.
Em função disso, tudo é muito devagar.
Sinceramente, espero que continue assim. Eu fico até preocupado quando acontece uma leva de batismos muito numerosa pois a possibilidade de irem às águas as "maria-vai-com-as-outras" é bem maior nesses casos.
Na minha opinião, é melhor a obra crescer com modéstia porém com qualidade, do que em grande quantidade mas sem o necessário sentimento diante do Evangelho das Boas Novas.
Acredito ainda que, se Deus desejasse encher o Rio de Janeiro de "crentes de qualquer maneira", Ele mesmo já teria tomado as providências que achasse melhores nesse sentido.
Não que sejamos crentes "melhores" que os crentes de outras localidades, mas certamente somos tão bons quanto podemos ser, numa terra onde simultaneamente encontramos grandes tentações e grandes provações.
Mas também, não é porque as coisas são difíceis que teremos razão para desistir.
Pelo contrário, temos de nos empenhar em lutar e vencer.
Eu me refiro à proliferação de igrejas cuja membresia não busca (ou não é instruída a buscar) um comprometimento com Deus, e ali acorre apenas em busca do espetáculo, da diversão, do lucro e do convívio social.
Desse tipo de igreja, temos muitas por aqui, todas elas cheias.
A própria Assembléia de Deus (que pode a rigor ser considerada uma igreja séria e focada nas coisas dos céus) está muito fragmentada, e hoje em dia tem muitas filosofias até mesmo contraditórias de uma igreja para outra.
Não sou primariamente contra o movimento gospel, apenas rejeito terminantemente o "obaoba" e a "farra religiosa" quando pretendem se sobrepor ao louvor verdadeiro, quando é a carne que se exacerba em manifestações típicas do velho mundo, do século 21, das filosofias não-cristãs.
Em Copacabana há muitas testemunhadas que evidentemete ainda são modernas nos costumes.Pode ser que entendi errado, mas me disseram uma vez que na CCB na região de Copacabana no Rio (ou próxima), as irmãs também são modernas nos costumes (maquiagem, pintura de cabelos, adornos e etc). Não sei se realmente procede.
A igreja ali é formada quase que exclusivamente por uma irmandade de visitantes (que congregam em outras comuns), já que ainda não há naquele bairro um número de irmandade residente que seja suficiente para encher uma igreja.
Portanto a informação não procede.
Sendo que os frequentadores dali foram testemunhados por servos que não "dão moleza", ou seja, não fazem concessões na doutrina.
Em geral a obra na zona sul do Rio de Janeiro é muito difícil e sofrida.
Primeiro porque a irmandade por aqui não é tão abastada quanto em outros Estados.
Segundo porque imóveis ali são tremendamente caros e até raros. Trata-se do metro quadrado mais caro do Rio de Janeiro.
Terceiro, porque pessoas abastadas por aqui não querem nem saber de compromisso com Deus.
As coisas seriam bem diferentes se a CCB prometesse aquilo que as "igrejas gospel" prometem, em troca de dízimos e mais dízimos (Tem igrejas que cobram o "trízimo", ou seja nada menos que 30%).
Mas felizmente por aqui se mantém a Fé, a fidelidade e o temor a Deus.
Em função disso, tudo é muito devagar.
Sinceramente, espero que continue assim. Eu fico até preocupado quando acontece uma leva de batismos muito numerosa pois a possibilidade de irem às águas as "maria-vai-com-as-outras" é bem maior nesses casos.
Na minha opinião, é melhor a obra crescer com modéstia porém com qualidade, do que em grande quantidade mas sem o necessário sentimento diante do Evangelho das Boas Novas.
Acredito ainda que, se Deus desejasse encher o Rio de Janeiro de "crentes de qualquer maneira", Ele mesmo já teria tomado as providências que achasse melhores nesse sentido.
Não que sejamos crentes "melhores" que os crentes de outras localidades, mas certamente somos tão bons quanto podemos ser, numa terra onde simultaneamente encontramos grandes tentações e grandes provações.
Mas também, não é porque as coisas são difíceis que teremos razão para desistir.
Pelo contrário, temos de nos empenhar em lutar e vencer.
Sergio Teixeira- Mensagens : 1144
Data de inscrição : 12/05/2011
Localização : Rio de Janeiro
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