"Casa de Apoio" de Barretos (Anexo): ampliação

Talvez fosse o caso de se pensar desde já em organizar uma Fundação Assistencial com personalidade jurídica própria e com captação de fundos externos, já que a Congregação não dispõe de fundos suficientes para arcar com uma obra maior que essa, se contar apenas com os frutos das coletas, fato agravado por não ter uma captação de recursos de ordem linear ("no popular": Não temos dízimos, e principalmente por causa disso não temos como saber quanto vai entrar de dinheiro no mês).
E o Estatuto praticamente nos impede - ou inibe - de procurar recursos que estejam fora de nossa própria irmandade.
Quanto a esse movimento que gerou e que tem mantido a "Casa de Apoio" de Barretos, é altamente louvável.
Oremos para que o Senhor prospere todas as coisas e coloque em nossos corações o sentimento de ajudar, de somar, de construir, de dar vida.
Que Deus nos abençoe a todos.

A Paz de DEUS esteja sempre em nossos corações.

A priori, sem ainda ter ouvido opiniões de outros Irmãos, acho que todas as coisas relativas à Congregação Cristã no Brasil devem ser resolvidas pela Congregação Cristã no Brasil.
Para isso existe o Amor de JESUS CRISTO em nossos corações.
O mal e a malandragem estão muito espalhados no mundo.

Se do jeito que é, com a pureza que caracteriza a nossa Igreja, ainda há quem ouse desconfiar ... pior ainda: caluniar os Servos de DEUS, ... imagine se começarmos a aceitar ofertas externas.

Aí se levantarão muitos de má-fé, para criar fiscalizações a acusações contra a nossa Igreja.

O nosso DEUS sustenta os necessitados de nossa Igreja.
Se houver necessidade, levantem-se novas ofertas entre nós.

Todos sabemos que existem pseudo-igrejas que recolhem ofertas externas e depois distribuem parte entre os necessitados e o restante ninguém sabe para onde vai.

Todos sabemos que existem associações em que parte do dinheiro arrecadado vai parte para presidente, parte para os vice-presidentes, parte para os diretores e vice-diretores, parte para os chefes e subchefes, parte para os auxiliares desses escalões, parte para a equipe de marketing de captação, e o que sobra, quando sobra (mas sempre sobra um pouquinho, claro) finalmente vai para os necessitados.

A Congregação Cristã no Brasil deve fugir do mal e da aparência do mal.

Claro que esse meu achismo em nada influi, e DEUS guiará seus Servos do Ministério em tudo.
Mas essa é a minha opinião.

DEUS nos abençoe a todos.
Luiz Flavio.

... imagine se começarmos a aceitar ofertas externas.

Justamente por isso sugeri "organizar uma Fundação Assistencial com personalidade jurídica própria e com captação de fundos externos", ou seja, uma OSCIP totalmente desvinculada da CCB.
Notem que não estou fazendo campanha alguma nesse sentido, é apenas uma sugestão já que não dispomos de recursos financeiros para um empreendimento de tamanha monta, já que até mesmo para atender às necessidades normais da Obra da Piedade já existe algum deficit.
E, é claro, fundar uma OSCIP em tais condições também teria suas repercussões em todas as esferas.

A Paz de DEUS seja conosco.
Eu não tinha notado que o Irmão falou em personalidade jurídica própria, o que gera o desvinculamento com a nossa Igreja. Desculpe-me.

Nas demais coisas que escrevi, mantenho, até que algum Irmão me faça mudar de ideia.
Compreendo que seja importante mitigarmos os sofrimentos de Irmãos enfermos (e não apenas Irmãos ), mas isso pode ser feito (em parte, óbvio) sem a alteração da estrutura da Igreja, cuja finalidade precípua é a salvação das almas.

A parte material a ser atendida deve continuar a ser feita com recursos da Obra da Piedade, os quais, como disse o Irmão, já não é suficiente.

Acho, então, que seria bom apelos apenas para os Irmãos da Congregação para capricharmos mais nessa parte da coleta.
De qualquer modo esse apelo seria bom, para melhorar os recursos da Obra da Piedade.

Só um achismo.

DEUS nos abençoe.
Luiz Flavio.

Muito embora haja muitas pessoas entre nós que "fazem braço curto" na hora de contribuir nas santas coletas, também existe o fato de que a maioria não tem "dois dinheiros", mas apenas um.
Este é um ponto interessante a considerar, e onde vemos claramente a mão de Deus fazendo as coisas prosperarem.
Não fosse isso, certamente ficaríamos confundidos e envergonhados no momento de atender às necessidades.
Mas concordo em que a irmandade deva ser melhor exortada a esse respeito.

A Paz de DEUS seja conosco.

A Palavra de DEUS nos ensina a contribuir conforme a nossa prosperidade.
Portanto, é mandamento que o que tem dois dinheiros contribua mais que o que tem apenas um dinheiro.

Seria o caso de "espalhar" melhor e mais esse mandamento?
Com prudência, com amor, mas mantê-lo em nossa memória?

Pode ser que, por excesso de prudência (excesso que pode até gerar a timidez), esse ponto da Palavra esteja por demais escondido.

Vou abrir um tópico sobre uma dúvida que tenho nessa parte de coleta, para os Irmãos foristas me esclarecerem.

DEUS nos abençoe.
Luiz Flavio.

Eu diria que no geral somos todos "tímidos" para contribuir nas coletas.
Para contribuir, tem de haver espontaneidade, periodicidade e sobretudo generosidade.
Sei que essa frase é um bocado teórica, mas não deixa de ser verdadeira. Afinal todas as boas teorias advém de uma prática.
Mas acontece que muitas pessoas arranjam as desculpas as mais diversas exatamente para não contribuir, e às vezes, até mesmo apenas para tentar justificar a sua "mão de vaca", praticam um erro maior, que é o de lançar dúvidas no meio da irmandade a respeito de assuntos que são santos.

A Paz de DEUS esteja conosco.

Referi-me a timidez por parte da Igreja, em pregar sobre "mais prosperidade, maior a responsabilidade para com a Igreja".
Em pregar sobre coleta, de um modo geral, deixando-se claro que essa parte é apenas para os Irmãos da Igreja, para que não se confunda com outras ...

DEUS nos abençoe.
Luiz Flavio.

Pregar sobre coletas é um dom à parte...
Por aqui somente temos somente um servo de Deus que exorta com grande franqueza sobre o assunto e consegue sensibilizar a irmandade a contribuir com alegria.
Como esse assunto de dinheiro virou uma espécie de "tabu" (a maioria "se escandaliza" e se esquiva) em nosso meio, fazer tal tipo de exortação realmente não é fácil.
Parece até que uma igreja "vive de brisa" e não precisa de nenhuma captação de recursos...

É algo que eu tenho alguma dificuldade em colocar em prática, mas vejam este exemplo que uma vez ouvi sobre a parte das colectas:

Se pensarmos que o dinheiro que temos é nosso, daremos sempre do que sobra para a obra de Deus -> vamos dar pouco.
Se pensarmos que o dinheiro que temos é de Deus, retemos algum para as nossas necessidades e vamos devolver o resto para a Sua obra -> vamos dar a quantia certa

Como em tudo o resto, Deus nos ajude a cumprir a nossa responsabilidade.

No entanto, para verdadeiramente agradarmos a Deus, a primeira parte deveria pertencer a Ele, e Ele então pelo Espírito Santo nos daria a noção exata de quanto permaneceria em nossa propriedade.
As pessoas "sentem" dificuldade (ou "forçam" tal dificuldade) em fazer assim, e isso é um fenômeno muito antigo, anterior ao Cristo.

A Paz de DEUS seja sempre em nossos corações.

E depois que tivéssemos a noção exata de quanto permaneceria em nossa propriedade, tivéssemos força para entender que essa noção exata é uma noção provisória.
A qualquer momento o nosso DEUS pode nos mostrar uma necessidade extra, a qual teremos de atender, com o que restou para a "nossa propriedade".

Eu quereria ter essa força.

DEUS nos abençoe.
Luiz Flavio.

Existe por aqui o conhecidíssimo testemunho de um irmão de familia enorme e que vivia pela misericórdia de Deus, com os frutos de apenas um salário mínimo.
Um dia o Senhor preparou para ele uma quantia um tanto elevada, e o irmão sentiu de ficar na comunhão para que lhe fosse revelada a destinação de tais frutos assim inesperados.
O Senhor o fez saber de convidar todos os seus vizinhos "para uma grande festa" (era dia de batismo em nossa congregação central), e assim ele fez.
Desceram todos a pé (pois moravam em um morro bem alto) e foram para a avenida, onde ficaram aguardando algum ônibus. Ora, era muita gente, e nosso irmão havia prometido pagar a passagem de todos ali.
Ficou imaginando então como poderia arranjar ônibus para tanta gente, até que veio um ônibus de uma determinada linha, e que havia acabado de sair da garage.
Ele falou com o cobrador que contasse as pessoas que passassem pela roleta, já que apenas um (ele) pagaria por todos.
Assim foi feito, e ao chegar na congregação central todas aquelas pessoas se surpreenderam com a natureza da "festa", e naquele mesmo dia 13 obedeceram nas águas.
Dizem porém que daquele ônibus "ninguém escapou" de um Concerto com o Senhor, e foi todo aquele povo que constituiu o que hoje é uma congregação naquele morro.
Quanto ao irmão e sua família, continuam a viver modestamente, porém sob as bênçãos de Deus, e dizendo continuadamente que Deus é bom e que Sua benignidade dura para sempre.