Congregação Cristã no Acre: solicitação de orações

Será orado sim. Agora pergunto: Como anda a assistencia por parte do ministerio dos diaconos do Bras, visto que existe um fundo denominado "obra da piedade necessidades diversas". que é justamente para atendimento dessa natureza, por ventura ja foi acionado esse fundo? E se eu quizer fazer alguma doacao especifica para essa regiao como faço?

A Paz de DEUS esteja em nossos corações.

"Ekklésia Christiana" escreveu:Vasco...
Quanto à doações, deve-se proceder conforme proposto em RGE (Assembleia Geral): nosso referencial beneficente comum é a "mesa diaconal" local. Nossos diáconos encontram-se devidamente orientados quanto à recepção e destinação das referidas contribuições.

Acho que o que o Irmão Vasco quer saber é se você sabe a conta bancária de algum Irmão Diácono, ou Ancião, ou qualquer Irmão da localidade.
DEUS nos abençoe.
Luiz Flavio.

A Paz de DEUS seja conosco.

Ah, tá.
Eu pensei que o Irmão Vasco queria saber logo sobre a conta bancária de um diácono, ou de outro Servo de DEUS no Ministério de lá, porque rapidamente chegaria uma ajudinha.

Seria mais rápido do que procurar o Ministério da região dele, entregar a oferta na região dele e aí é que essa oferta chegaria ao Acre.

É que eu não entendo como ocorrem as coisas.

DEUS nos abençoe.
Luiz Flavio.

Na verdade eu queria sim saber a conta da Obra da Piedade de alguma regiao do Acre. Visto que se eu for procurar alguem do ministerio dos diaconos eles vao pedir pra eu contribuir para o BRas e o Bras remeter para eles. Nao seria mais facil eu depositar diretamente em uma das contas oficiais da Congregacao de alguma cidade do Acre? Visto que na maioria das administracoes das CCBs exitem uma conta especifica da Obra da Piedade e Viagens. Na administracao a qual pertenco inclusive trabalho nela exite a conta corrente da administracao e a c/c da obra da piedade onde mensalmente a administracao transfere os valores das coletas.

A Paz de DEUS seja conosco.
E alguém souber algum atalho, para mim seria bom saber.
Pode ser a conta bancária de qualquer Irmão ou Irmã de lá (não precisa ser do Ministério, mas se for melhor).

É apenas para eu saber. Não estou dizendo que vou doar nada.

Se não puder publicar aqui no Forum, pode me mandar por MP ou para o email.

DEUS nos abençoe.
Luiz Flavio.

Infelizmente existe alguma burocracia obrigatoriamente envolvida, e esta se refere à condição legal e contábil de repassar fundos para esse tipo de atendimento.

O caminho correto sob todos os aspectos é o seguinte:
Existe uma coleta aberta a nivel Brasil para esse fim, a qual é centralizada pela mesa diaconal do Brás. Portanto, existe uma coleta em cada local devidamente amparada por ata de reunião administrativa.
O servo de Deus que sentir de colaborar nessa parte entregará os frutos da mesma forma como sempre fez, os mesmos serão devidamente registrados em livro próprio sob as assinaturas dos porteiros e do diácono de cada congregação, os frutos serão entregues à administração local mediante recibo, e esta os remeterá imediatamente através de documento para a mesa diaconal do Brás, que é quem está centralizando esse tipo de atendimento. Pode ser depósito em conta ou remessa de cheque, mas isso tem de ficar devidamente documentado.

É um tanto frustrante para as nossas individualidades - pois temos pressa em ver atendidas as necessidades - porém tal procedimento estará ética e contabilmente correto.

Lembremo-nos de que na conta dos diáconos não pode "aparecer" dinheiro algum que "não existe contabilmente" (porque não foi lançado nos livros próprios ou não foi remetido entre administrações através de documento comprobatório). Pela lei e pela metodologia contábil, dinheiro não aparece "do nada".

A razão dessa exigência talvez seja bastante difícil de entender pela maioria de nós, e sempre haverá alguém que sugerirá algum "jeitinho brasileiro" e alegará que "não tem importância fazer diferente", que "pode fazer assim ou assado", que "tudo isso é mera burocracia", e até mesmo (já estamos acostumados) que "estamos querendo botar a mão na obra de Deus". Esse aliás é o argumento preferido daqueles que desejam fazer as coisas de qualquer maneira, sem observar metodologia alguma.
Não irei explicar os porquês, porque a matéria é complexa.
Digo apenas que esse é o método correto, que atende às exigências da moral, da ética e dos princípios legais e contábeis de nós exigidos, e que "jeitinhos" são simplesmente métodos errados.

No entanto, todo mundo é livre para agir conforme bem entender.
Mas agindo de forma diferente, depois não terá direito de reclamar nada com referência à destinação dos frutos, e muito menos de lançar quaisquer dúvidas ou suspeitas sobre a integridade da destinação de verbas em nosso meio.

Portanto, quem tem pressa de ver nossos irmãos serem devidamente atendidos, que se apresse também em entregar os frutos necessários ao irmão porteiro, exatamente da mesma forma como o faz com as demais necessidades.

Bem, sei disso. Mas nao seria melhor se soubessemos a conta bancaria de alguma adminsitracao dessa regiao atingida? Assim estariamos doando dentro da legalidade e tempestivamente. E outra sem passar pelo crivo da mesa diaconal do Bras, uma vez que tem que ser passada em reuniao "sentido" o valor e coisa tal.

Bem, sei disso. Mas nao seria melhor se soubessemos a conta bancaria de alguma adminsitracao dessa regiao atingida? Assim estariamos doando dentro da legalidade e tempestivamente. E outra sem passar pelo crivo da mesa diaconal do Bras, uma vez que tem que ser passada em reuniao "sentido" o valor e coisa tal.

Se alguém souber o número da conta bancária de alguma administração e simplesmente fizer um depósito, em vez de agilizar vai retardar as coisas, pois as administrações teriam que tomar conhecimento prévio de tal depósito para que pudessem não ter que adivinhar de onde apareceu "aquele dinheiro inexplicável".
Pela forma correta, uma administração teria então que registrar esse valor em um livro de coletas e ofertas, e fazer a necessária anotação, para a partir daí fazer com que os frutos finalmente caminhassem na direção dos diáconos mediante recibo e estes finalmente pudessem fazer o necessário atendimento.
Ou seja, gastaria tempo precioso retrocedendo obrigatoriamente no processo, quando a intenção original seria exatamente o oposto, isto é, agilizar.

Desculpe dizer assim, pois as explicações que o irmão tanto merece são demasiadamente longas, mas em suma, é melhor não tentar reinventar a roda.
Pode ter certeza de que as administrações e as mesas diaconais estão montadas com a devida agilidade para esse tipo de atendimento.

Mas vou explicar uma pequena coisa: As contas bancárias da Administração e da Piedade são sempre diferentes, e cada uma dessas sub-entidades tem de apresentar seu próprio balancete mensal.
Tudo o que entra tem de ter uma origem comprovada, e tudo o que sai tem de ser devidamente documentado através de um comprovante legalmente aceito.
O que porventura "sobrar" é saldo de caixa, em dinheiro. Portanto, não se pode pagar mais do que se tem.
A Administração geralmente deposita imediatamente os frutos da Obra da Piedade na conta própria da Piedade e esta, com base em tais insumos, atende às necessidades.[b]

Portanto, não há o que temer quanto à possibilidade de atraso na entrega dos frutos a quem realmente precisa.
Eles serão entregues, sim, em tempo hábil.
O que geralmente falta em nosso meio é exatamente o dinheiro, e sobra muita gente de "braço curto" e às vezes, até mesmo de "língua comprida"...
Teve um site que publicou uma estatística pela qual nossa entrada de dinheiro (compreendendo todas as coletas oficiais) corresponde em geral a pouco mais de 10% da arrecadação de uma igreja de outras denominações, com igual número de membros.
Particularmente, tenho dados que "pioram" bastante essa proporção quando se faz essa comparação com "certas igrejas em particular".
Parece que em nosso meio as pessoas "se ofendem" ao ouvir falar em "dinheiro"...

A Paz de DEUS esteja conosco.

Tudo muito bem explicado pelo Irmão Sergio.
Perfeita e completa a explicação.

Mas eu conheço pessoalmente um Irmão que sempre (quase todos os meses) envia ajuda para os Irmãos do Nordeste.
Ele deposita diretamente nas contas de Irmãos em duas regiões de lá.

Ele confia totalmente (e eu também) que as importâncias são usadas apenas para as necessidades de terceiros (a não ser que ele diga que pode ser usado também pelas próprias famílias dos Irmãos que recebem o dinheiro).

Esses Irmãos que recebem o dinheiro no início das doações insistiram em prestar contas do dinheiro recebido.
Sabem qual foi a resposta do Irmão que envia?
"Irmão(s), eu não estou enviando do meu dinheiro. Estou enviando do dinheiro que é de DEUS, porque quando ele me requer, me faz sentir no coração de enviar algum dinheiro, esse dinheiro mesmo que esteja na minha conta não me pertence mais; passa a ser de DEUS.
Sendo assim, os(s) Irmãos prestem conta a DEUS, o dono do dinheiro, e não a mim.

Eu acho (achismo meu) que esse Irmão que envia o dinheiro está certo, tanto em sua atitude como e sua resposta em não querer prestação de conta dos Irmãos de lá.

Será que nós estamos errados, ele em fazer e eu em achá-lo certo?

DEUS nos abençoe.
Luiz Flavio.

Bem aventurado seja esse irmão que tem tal bom sentimento em seu coração.
Porém pode ser que ele com isso esteja criando uma situação que poderá futuramente gerar escândalo e maledicência no meio do povo.
Todos nós acreditamos na integridade de cada um de nossos irmãos administradores, porteiros e diáconos (que são quem lida diretamente com dinheiro) e temos certeza absoluta de que da parte deles não ocorrerá nenhum deslise proposital.
Porém lembro que nosso sistema administrativo (tão elogiado por quem entende) é voltado para ser utilizado por leigos e não necessariamente por técnicos.
Dessa forma, é muito fácil alguma coisa que não siga a metodologia necessária deixar de ser anotada nos lugares devidos, o que em Contabilidade resulta sempre em problemas.
Aqui mesmo já tivemos problema causado por falta de metodologia:
Comecei a notar que não aparecia na escrituração (havia alguns meses) a coleta referente à Piedade, proveniente de uma de nossas "maiores" igrejas. Sendo aquela uma igreja onde a coleta sempre foi boa, e ninguém sabendo me dar um resposta a respeito (lembro aos irmãos que sou membro do Conselho Fiscal), procurei o diácono daquela congregação, reservadamente, para que ele me ajudasse a desvendar o "mistério".
Acontece que ele não estava levando os frutos no dia exato do fechamento da coleta, quando então eram conferidos e contabilizados. Ele levava sempre na quarta-feira seguinte e entregava os frutos diretamente ao irmão tesoureiro, tudo mediante recibo, e o irmão tesoureiro no dia seguinte depositava a mesma importância na conta corrente da Piedade.
Aparentemente tudo certo, não é mesmo?
Não, irmãos, errado, pois o tal recibo não estava sendo contabilizado.
O balancete dos diáconos fechava "em si mesmo" porém, quando confrontado com a Contabilidade Geral, apresentava pagamentos superiores aos recebimentos.
Detectado o problema, foram feitas as necessárias correções.
E que correções foram essas? Fazer o que deveria ter sido feito desde o início, ou seja, contabilizar os tais recibos e passar a fazer as coisas não da forma "mais cômoda", porém da forma correta.

Moral da história: Contabilidade não tem o dom de adivinhar nada. Tudo tem de ser "preto-no-branco".
E se os contenciosos já falam mal sem que haja motivo, imaginem só se dermos a eles os motivos que eles tanto almejam...

Que Deus nos abençoe a todos.

A Paz de DEUS.

Entendi tudo o que o Irmão falou, e é isso mesmo.
Tem de haver organização e rigor, para que não haja risco de nossa Igreja ser mal-falada.

DEUS nos abençoe a todos.
Luiz Flavio.