Tocatas - proibições
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Tocatas - proibições
APDD. Aquí em Campinas em diversos bairros se faz tocatas na casa de algum irmão, algunas tocatas se floreiam bastante, outras não se floreiam nada tocando apenas o que está no hinário. Tem cooperadores que são totalmente contra os músicos se ajuntarem para tocar, dizem que quem se ajunta para tocar está fora de ensinamento, outros cooperadores são à favor, até participam. Houve uma tocata num bairro num barracão particular, tinha uns 30 músicos de bairros diferentes, tinha até cooperador e cooperador de jovens no meio, tinha alguns encarregados também, houve regência de vários irmãos na tocata, não teve floreado, foi parecido com um ensaio, porém numa propriedade particular de um irmão, depois da tocata teve oração e um lanche. Dois dias depois um certo cooperador começou a ligar para vários músicos dizendo que o ancião da região havia proibido essas tocatas, outro cooperador disse que está tudo fora de ensinamento e quem desobedecesse o ancião poderia se dar mal. Alguns músicos ficaram muito chateados pois estão querendo proibir os ajuntamentos para louvar a Deus.
A minha pergunta, existe mesmo ensinamento para não se fazer tocatas ou é pura ignorância de alguns?
Tião
A minha pergunta, existe mesmo ensinamento para não se fazer tocatas ou é pura ignorância de alguns?
Tião
Tião- Mensagens : 52
Data de inscrição : 13/05/2011
Re: Tocatas - proibições
Já fui músico profissional - lá fora no mundão - e portanto a minha resposta é de músico profissional e não de membro de nenhuma orquestra da CCB.
"Lá fora" eu era músico de estúdio e tocava em conjuntos e orquestras, dedicando-me ainda a fazer jingles e spots musicais.
Em primeiro lugar, não sou músico na CCB porque estaria fazendo a minha vontade e não a de Deus.
Portanto levo o assunto muito a sério.
Minha opinião é a seguinte:
- Sob o lado doutrinário, o músico da CCB deve ter o seu instrumento santifcado, isto é, tocar apenas hinos de louvores a Deus com o seu instrumento e não permitir que outras pessoas peguem seu instrumento emprestado para tocar quaisquer outras peças musicais que não sejam os nossos hinos de súplicas e louvores a Deus. Ponto pacífico.
- Também sob o prisma doutrinário, uma vez que o músico esteja tocando na orquestra durante os serviços de culto, não deverá fazer floreios de forma alguma. Outro ponto pacífico.
Considerando-se porém que o tipo de música que se aprende na CCB (assim como nos conjuntos militares) é de natureza bastante simples, sem muita profundidade, e por vezes até deficiente, não vejo nada de mais que eles se juntem em residências particulares e que ali façam bastantes floreios, que treinem da melhor forma possível.
Dessa forma, eles aprenderão e aprimorarão novas técnicas que serão úteis no seu dia a dia, percebendo por si mesmos o que fica bem e o que não fica em tais floreios.
Ora, não há prejuízo algum: Instrumentistas de metal e palhetas melhorarão suas embocaduras, violinistas terão melhor controle sobre suas arcadas, organistas aprenderão a dedilhar melhor e a dominar as pedaleiras.
A meu ver, o importante é que eles se portem como verdadeiros servos de Deus quando estiverem na igreja, executando os hinos: Nada de floreios.
Porém proibí-los de tocar com o coração em ocasiões particulares e não-oficiais, é algo como fazer integralmente o "papel do inimigo", pois é "ele' que deseja nos impedir de servir a Deus.
O Apóstolo Paulo fala muita coisa a esse respeito, e seria bem interessante a essas "proibidores de plantão" estudar um pouco mais a doutrina apostólica.
Mas como diz o Luiz Flavio, isso é um "achismo" meu. Se quiserem continuar proibindo - e esvaziando mais e mais os bancos dos músicos - sintam-se à vontade.
Talvez o deus que fala a eles tenha uma natureza diferente do nosso.
Cada um é livre para servir ao deus que achar melhor.
"Lá fora" eu era músico de estúdio e tocava em conjuntos e orquestras, dedicando-me ainda a fazer jingles e spots musicais.
Em primeiro lugar, não sou músico na CCB porque estaria fazendo a minha vontade e não a de Deus.
Portanto levo o assunto muito a sério.
Minha opinião é a seguinte:
- Sob o lado doutrinário, o músico da CCB deve ter o seu instrumento santifcado, isto é, tocar apenas hinos de louvores a Deus com o seu instrumento e não permitir que outras pessoas peguem seu instrumento emprestado para tocar quaisquer outras peças musicais que não sejam os nossos hinos de súplicas e louvores a Deus. Ponto pacífico.
- Também sob o prisma doutrinário, uma vez que o músico esteja tocando na orquestra durante os serviços de culto, não deverá fazer floreios de forma alguma. Outro ponto pacífico.
Considerando-se porém que o tipo de música que se aprende na CCB (assim como nos conjuntos militares) é de natureza bastante simples, sem muita profundidade, e por vezes até deficiente, não vejo nada de mais que eles se juntem em residências particulares e que ali façam bastantes floreios, que treinem da melhor forma possível.
Dessa forma, eles aprenderão e aprimorarão novas técnicas que serão úteis no seu dia a dia, percebendo por si mesmos o que fica bem e o que não fica em tais floreios.
Ora, não há prejuízo algum: Instrumentistas de metal e palhetas melhorarão suas embocaduras, violinistas terão melhor controle sobre suas arcadas, organistas aprenderão a dedilhar melhor e a dominar as pedaleiras.
A meu ver, o importante é que eles se portem como verdadeiros servos de Deus quando estiverem na igreja, executando os hinos: Nada de floreios.
Porém proibí-los de tocar com o coração em ocasiões particulares e não-oficiais, é algo como fazer integralmente o "papel do inimigo", pois é "ele' que deseja nos impedir de servir a Deus.
O Apóstolo Paulo fala muita coisa a esse respeito, e seria bem interessante a essas "proibidores de plantão" estudar um pouco mais a doutrina apostólica.
Mas como diz o Luiz Flavio, isso é um "achismo" meu. Se quiserem continuar proibindo - e esvaziando mais e mais os bancos dos músicos - sintam-se à vontade.
Talvez o deus que fala a eles tenha uma natureza diferente do nosso.
Cada um é livre para servir ao deus que achar melhor.
Sergio Teixeira- Mensagens : 1144
Data de inscrição : 12/05/2011
Localização : Rio de Janeiro
Re: Tocatas - proibições
Enquanto estivermos ocupados a santificar o instrumento musical (!?) não gastamos as nossas energias no que é necessário: santificar o nosso coração! (acho que não estou a dar nenhuma novidade a ninguém que o Senhor veio pelas nossas almas, não pelos nossos instrumentos...)
Haja um pouco de luz na nossa vida, qualquer dia não vamos conseguir ver o Senhor... e depois perguntamos porquê, chorando e erguendo os nossos punhos para o céu.
Parece até a outra estória que li, nem sei se foi neste fórum, do homem que foi expulso da Igreja porque não estava vestido a preceito, e logo começou a perguntar virado para o céu
"Senhor Jesus, porque não me deixam entrar?"
sendo que logo veio a resposta do céu
"Estás a reclamar de quê? Eles também não Me deixam entrar..."
Haja um pouco de luz na nossa vida, qualquer dia não vamos conseguir ver o Senhor... e depois perguntamos porquê, chorando e erguendo os nossos punhos para o céu.
Parece até a outra estória que li, nem sei se foi neste fórum, do homem que foi expulso da Igreja porque não estava vestido a preceito, e logo começou a perguntar virado para o céu
"Senhor Jesus, porque não me deixam entrar?"
sendo que logo veio a resposta do céu
"Estás a reclamar de quê? Eles também não Me deixam entrar..."
BadMix- Mensagens : 141
Data de inscrição : 03/02/2012
Localização : Portugal
Re: Tocatas - proibições
Quero deixar bem claro que para que um instrumento musical seja santificado, é necessário primariamente santificarmos o nosso coração.
A mesma coisa com o véu: Não adianta pretender "santificar o véu" se o coração não estiver ele mesmo previamente santificado.
Na prática o Espírito de Deus santifica a Alma, a Alma santifica o coração, o coração santifica a cabeça, esta os cabelos e estes finalmente santificam o véu.
Portanto, ter um coração santificado já é em si mesmo a garantia de que os dons a nós concedidos pelo Pai Eterno já estarão santificados.
A mesma coisa com o véu: Não adianta pretender "santificar o véu" se o coração não estiver ele mesmo previamente santificado.
Na prática o Espírito de Deus santifica a Alma, a Alma santifica o coração, o coração santifica a cabeça, esta os cabelos e estes finalmente santificam o véu.
Portanto, ter um coração santificado já é em si mesmo a garantia de que os dons a nós concedidos pelo Pai Eterno já estarão santificados.
Sergio Teixeira- Mensagens : 1144
Data de inscrição : 12/05/2011
Localização : Rio de Janeiro
Re: Tocatas - proibições
Irmão Sérgio,
Com o devido respeito lhe peço desculpa se o tom da minha mensagem lhe pareceu intimidador/confrontador. Foi escrito à pressa e sem o cuidado que o Irmão me merece.
As minhas desculpas pelo sucedido.
P.S.- E que fique claro que quando menciono que necessitamos de Luz na nossa vida, falo primeiramente de mim e depois no "nós" em geral, pois através de um fórum não dá para aferir a espiritualidade de ninguém. Digo isto para que as minhas palavras não soem arrogantes, tal como o parecem assim escritas.
Com o devido respeito lhe peço desculpa se o tom da minha mensagem lhe pareceu intimidador/confrontador. Foi escrito à pressa e sem o cuidado que o Irmão me merece.
As minhas desculpas pelo sucedido.
P.S.- E que fique claro que quando menciono que necessitamos de Luz na nossa vida, falo primeiramente de mim e depois no "nós" em geral, pois através de um fórum não dá para aferir a espiritualidade de ninguém. Digo isto para que as minhas palavras não soem arrogantes, tal como o parecem assim escritas.
BadMix- Mensagens : 141
Data de inscrição : 03/02/2012
Localização : Portugal
Re: Tocatas - proibições
Irmãos, APDD. O tema proposto é sobre haver não haver tocadas, porque alguns ministros aprovam outros não, mas foi tocado num assunto que não posso deixar de dar uma opinião: Sobre "santificar instrumentos".
no meu entendimento, um instrumento não pode ser "santificado", pois ele é um objeto, é um metal ou madeira. Falar em santificar instrumento é como os neopentecostais fazem, santificam "coisas", ungem objetos e dizem que tais objetos são "santos". O que deve ser santificado é a pessoa, o ser humano, para tocar com um coração puro, de alma pura, para que o som do seu instrumento possa servir de louvor a Deus, para que Deus, entendendo nosso sentimento, aceite nosso louvor. Sendo assim, posso comprar hoje um instrumento que sempre foi usado em de banda de carnaval e passar a usá-lo para louvar a Deus, pois o instrumento nada mais é do que um objeto para ser usado como o seu dono bem entender, pois o som que sair dele representará o que está dentro do coração do seu executor.
tião.
no meu entendimento, um instrumento não pode ser "santificado", pois ele é um objeto, é um metal ou madeira. Falar em santificar instrumento é como os neopentecostais fazem, santificam "coisas", ungem objetos e dizem que tais objetos são "santos". O que deve ser santificado é a pessoa, o ser humano, para tocar com um coração puro, de alma pura, para que o som do seu instrumento possa servir de louvor a Deus, para que Deus, entendendo nosso sentimento, aceite nosso louvor. Sendo assim, posso comprar hoje um instrumento que sempre foi usado em de banda de carnaval e passar a usá-lo para louvar a Deus, pois o instrumento nada mais é do que um objeto para ser usado como o seu dono bem entender, pois o som que sair dele representará o que está dentro do coração do seu executor.
tião.
Tião- Mensagens : 52
Data de inscrição : 13/05/2011
Re: Tocatas - proibições
irmão Tião, você esta certo. Mas como afirmei antes, é necessário que nosso coração esteja santificado. Se ele estiver santificado, tudo o mais que utilizarmos como ferramenta, ou instrumento, ou que apenas tocarmos com algum propósito específico, estará igualmente santificado.
Não me referi a "consagração" de objetos, e nem mesmo sou partidário da necessidade da "imposição de mãos", tão comumente citada na Bíblia.
Para mim é necessária isto sim a "imposição do coração". Claro que de um coração puro e sincero diante do Deus-Pai.
Cristianismo é coisa de natureza prática, portanto tudo que excede às práticas voluntárias e dedicadas a Deus integralmente de coração, serão coisas naturalmente supérfluas.
Todos somos plenamente capazes diante de Deus segundo o "modus ensinandi" do Cristo.
De outra forma, pessoas desprovidas de mãos não poderiam teoricamente fazer qualquer imposição, outras desprovidas de pernas não poderiam ajoelhar-se, e assim por diante.
@BadMix:
Tudo bem, não entendi o teor de sua mensagem como "intimidador" ou "confrontador".
Estamos expondo idéias e pontos de vista pessoais, de forma urbana e pacífica, em busca de uma melhor iluminação, e isso a mim parece benéfico.
Que Deus possa nos iluminar a todos e esclarecer nossas dúvidas segundo a Sua eterna Sabedoria.
Não me referi a "consagração" de objetos, e nem mesmo sou partidário da necessidade da "imposição de mãos", tão comumente citada na Bíblia.
Para mim é necessária isto sim a "imposição do coração". Claro que de um coração puro e sincero diante do Deus-Pai.
Cristianismo é coisa de natureza prática, portanto tudo que excede às práticas voluntárias e dedicadas a Deus integralmente de coração, serão coisas naturalmente supérfluas.
Todos somos plenamente capazes diante de Deus segundo o "modus ensinandi" do Cristo.
De outra forma, pessoas desprovidas de mãos não poderiam teoricamente fazer qualquer imposição, outras desprovidas de pernas não poderiam ajoelhar-se, e assim por diante.
@BadMix:
Tudo bem, não entendi o teor de sua mensagem como "intimidador" ou "confrontador".
Estamos expondo idéias e pontos de vista pessoais, de forma urbana e pacífica, em busca de uma melhor iluminação, e isso a mim parece benéfico.
Que Deus possa nos iluminar a todos e esclarecer nossas dúvidas segundo a Sua eterna Sabedoria.
Sergio Teixeira- Mensagens : 1144
Data de inscrição : 12/05/2011
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