Hinos sacros e cerveja, combinam?

Recentemente, caiu na internet um video na qual a família do cantor Michel Teló cantam um hino, o de numero 004.

O que chama atencao neste video, é o tanto de latinhas de cerveja que tem no churrasquinho.

Para ver o video, basta acessar ao link: https://www.youtube.com/watch?v=SaLGBCjdL48



Nao querendo condenar ninguem, mas até que ponto este tipo de comportamento deve ser evitado para nao ridicularizar as coisas que consideramos santas e sacras?

Vou contar para os irmãos uma historinha verídica:
Há muitos anos atrás, quando eu sequer sonhava em ter um "caminho religioso", fomos de carro em grandes grupos familiares para Maricá, para ali passar o periodo do carnaval, longe da "cidade grande".
Durante toda a nossa estada ali, jogamos futebol, fizemos churrasco, e durante os dias em que ali estivemos, todos nós consumimos muitas latinhas de cerveja e outras tantas de refrigerantes, e no nosso regresso, trouxemos todas as latinhas vazias (para reciclar o alumínio).
No meio do caminho, fomos parados pela Polícia Rodoviária e o guarda nos advertiu para o perigo que correríamos se fôssemos eventualmente envolvidos em algum acidente: Diante de tantas latas vazias, não haveria como argumentar que não as tivéssesmos ingerido todas, e provavelmente recairia somente sobre nós a culpabilidade de qualquer sinistro.

O que desejo dizer com isso?
Que, assim com diz o ditado popular que "uma imagem vale mais que mil palavras", a presença de tanta cerveja na mesa pode fazer pressupor que os "crentes" estivessem "enchendo a cara", o que certamente daria um péssimo testemunho.
É por causa da consciência alheia que precisamos ter especial cuidado com a forma como fazemos as coisas.
Tudo tem de ser feito com zelo, de forma ordenada e transparente.
O video em questão foi retirado do YouTube, mas certamente já foi "um prato cheio" para os contenciosos de plantão, aqueles que ficam procurando escândalos em todas as coisas e em toda ocasião.

Pois é irmaos, isso o que penso.

Lógico que nao é de nossa alçada ficar julgando, o problema é que temos de dar um bom testemunho aos que ainda nao creem e nao professam a mesma fé que a nossa.

Particularmente nao bebo cerveja, mas se bebesse, acharia mais prudente comprar e tomar em casa, de forma que ninguem pudesse ver, a ficar tomando em roda de amigos, com fotos e tudo mais.

A unica bebida fermentada que tomo é o vinho tinto suave, e procedo desta mesma forma.

O crente que tem temor não toma cerveja nem em casa nem em lugar algum, o irmão ancião Júlio Scavassa do Jd. Independência sempre conta como Deus o libertou do vício da cerveja:

Ele tinha costume de tomar só um meio copinho no jantar, e aconteceu que certo dia de culto ele jantou e não tomou, foi congregar e depois do culto o inimigo tomou uma mulher na qual vários irmãos não conseguiam segura-la porque ela queria destruir tudo ali, então o irmão Júlio clamou o sangue do Senhor Jesus e Deus o revestiu para expulsar o demonio e antes de sair o bicho falou na boca da mulher: só vou sair porque hoje vc não tomou sua cervejinha, caso contrario Deus não te usaria para me expulsar."

Portanto amados com esse exemplo que do irmão Júlio, provamos que Deus não se agrada quando bebemos cerveja mesmo que seja em pequena quantidade.

Jamais desmerecendo a obra narrada pelo irmão Julio, aproveito o tópico para lembrar que muitas vezes durante os testemunhos são divulgados acontecimentos e experiências de ordem pessoal porém que soam como se fossem exortação de "doutrina".
Em tais ocasiões, fala-se mal da televisão, da internet, da mídia, da igrejas tais e tais, etc., trazendo com isso confusão e mau testemunho.

Acho que os irmãos já ouviram falar de serpentes ou de demônios saindo do tubo da tv e coisas assim.
Não devemos duvidar do que Deus fez sentir a cada um, porém lembro que cada um de nós tem sua porção individual, e que no tocante a propagação de doutrinas devemos nos ater estritamente àquilo que é oficial.

O apóstolo S. Paulo dizia: "sede meus imitadores assim como eu sou de Cristo." Então os bons exemplos devemos imitar sejam eles de caráter oficial de ensinamento ou não.

Óbvio que há casos absurdos como os mencionados por nosso irmão Sérgio, mas sobre a cerveja ,quem imitar o irmão Júlio e se abster desta bebida, bem fará.

I. Soldado, o SENHOR JESUS transformou água em vinho, Paulo aconselhou Timóteo a tomar um pouco de vinho. Se algum irmão quiser se abster que seja para honra e glória de DEUS, quem quiser tomar que tenha o zelo de não escandalizar seu irmão. Quem toma, não pode se embriagar. Se tudo o que pode causar mal, dependendo do uso, nós formos nos abster a lista será grande, por exemplo: vamos nos abster do carro, quantas famílias já foram dizimadas em acidentes; proibamos a leitura, quantos símplices que ao terem acesso a leitura conheceram o que não deviam conhecer e pecaram; o que diremos do papel, quantas matérias impublicáveis foram impressas e disseminadas mundo afora causando a queda de alguns; nas nossas cozinhas não usaremos facas, ... etc.

Caro ir. Cuxita, perdoe mas suas comparações não fazem sentido, pois carro, leituras e facas na cozinha são uma necessidade. Já a cerveja é um vício e tudo o que se torna vício não é bom.

Quanto ao vinho há comprovações científicas que quando consumido moderadamente faz bem a saúde e conforme o irmão mesmo já deu o exemplo de Paulo até mesmo o nosso pioneiro irmão Francescon em suas refeições sempre era acompanhado de um bom vinho.

Mas se o inimigo falou na boca daquela mulher ao irmão Júlio Scavassa sobre a cerveja, conclui-se então que Deus não se agrada desta bebida mesmo quando consumida em casa e moderadamente.

Irmãos, até quando a literalidade e os "espiritussantos de orelha" irão tomar conta de nossos pensamentos e de nossos corações?
Terá sido o trabalho de nosso Mestre em vão?

Por aí tem gente testemunhando, exortando e até mesmo pregando que "Deus não não gosta de mar", de cachoeira, etc.
Que "crente não deve vestir-se de vermelho", que "é pecado assoviar hinos no banheiro", e outros desatinos e desvarios de igual monta.

Temos uma eventual "permissão" para não termos grande cultura intelectual (segundo a nossa porção individual), porém todos nós temos de buscar incessantemente a riqueza espiritual, através da qual encontraremos gradativamente a Verdade que liberta.
Temos portanto a obrigação de sermos sábios nas coisas do Espírito.
De outra forma, estaremos simplesmente nos aproximando mais e mais das coisas pobres e fracas deste mundo, e dos dogmas religiosos através dos quais os homens têm procurado incessantemente dominar aos seus semelhantes.
Respondamos a nós mesmos: Vivemos debaixo de dogmas humanos, de suas lendas e fábulas, ou debaixo da Graça do Senhor Jesus?

Estamos na Graça e para buscar incessantemente as riquezas espirituais devemos se abster da mairoias dos prazeres carnais, obviamente que há exageros como os já mencionados mar, assoviar hinos no banheiro, etc. por isto não misturemos a coisas óbvias com os exageros que vira fanatismo, mas estamos falando de uma bebida alcôolica que não é bom para o crente e bem ira quem se abster dela. Deus não se agrada da cerveja quer maior prova do que aconteceu ao nosso caro irmão Júlio?

Melhor dizendo, temos de procurar ter domínio sobre nossos desejos carnais.
Nossa alma tem de estar no controle. Afinal é ela que terá o dom da vida eterna ou o castigo da morte eterna.
É para isso - e mais nada - que fazemos jejuns e outras abstinências.
Lembremo-nos de que tudo nos é lícito, mas que nem tudo nos convém.

Mas temos de ter controle sobre os nossos desejos, e nunca sobre o desejo dos outros.

Deus se agrada de drogas? Certamente que não.
Mas o Ácido Acetil Salicílico - por exemplo - também é uma droga, e as pessoas a pretexto de qualquer dorzinha de cabeça, se enchem de comprimidos "inocentemente".
Não seria o caso de reconsiderar, ou será que "remédios" deixaram de ser "drogas"?
Então, por que será que os estabelecimentos que os vendem têm o nome de "drogarias"?
Vício de tomar remédio é um vício como qualquer outro, e comumente vemos vícios alheios serem mencionados, tidos, tratados e sentenciados definitivamente como "pecados".
Assim, sem consideração alguma, e sem perdão.
E quando o vício é nosso, e não dos outros? Deixa de ser "pecado"?
Ah, sim! Segundo o pensamento de muitos, "Deus sabe de todas as coisas" (essa tem sido a desculpa-padrão quando somos apanhados com a boca na botija)...

Acho que esse tópico se desviou bastante de seu objetivo original, ainda mais de considerarmos que o video que gerou toda a polêmica foi imediatamente retirado do YouTube.
Sugiro que as pessoas que resolverem dar continuidade aos outros assuntos porventura abordados aqui, que abram novo tópico para isso.
Que tal?

A Paz de DEUS esteja em nossos corações sempre.

Qual a opinião e/ou conselho dos Irmãos quanto a beber cerveja sem álcool?

DEUS nos abençoe.
Luiz Flavio.

Cerveja sem alcool não temos nem um ensinamento ou exemplos dos irmãos anciães a respeito, cada um que faça conforme a sua consciência. O que Deus reprova é a cerveja alcôolica. Vício de tomar remedio já se torna uma dependência química e pode ser grave para a saúde quando se trata de auto medicação, nesta parte não tem nada de pecado quem tem essa dependência deve procurar um médico o que é o contrário de tomar cerveja que é um vício que não agrada ao Senhor.

Não faz sentido ficar comparando uma coisa com outras que não tem nada a ver como por exemplo drogas vendidas em farmácias, uma coisa são as drogas vendidas nas farmácias e outra bem diferente são as que são vendidas clandestinamete como crak, cocaina, etc.

E aqui ninguém está julgando ou condenando ninguém, se eu tivesse esse vício da cerveja estaria em falta também, apenas colocamos o exemplo do irmão Julio Scavassa, que cada um tire suas conclusões e faça o que sentir.

Eu tenho considerações muito importantes a fazer no tocante à chamada "cerveja sem álcool":
Muito embora ela não tenha "álcool" em sua formulação, tem um aroma muito característico, especialmente intenso e duradouro, o que poderia passar a terceiros a impressão de que um determinado irmão tenha se servido de cerveja alcoólica, e em grande quantidade.

A permanência do cheiro de cerveja criaria uma situação em que haveria de qualquer forma um mau testemunho.
Além do que, esse tipo de cerveja apresenta como efeito colateral dar cefaléia (dor de cabeça) e atacar o fígado e os rins, devido à inclusão de substâncias químicas que não fazem parte da cerveja tradicional.

A meu ver, usar esse tipo de cerveja pode constituir-se em uma faca de dois gumes.