Congregação Cristã e Sucessão Presidencial

Saudações cristãs,

Amados...





É de conhecimento público, que nosso atual Ancião Primaz* (Jorge Couri) encontra-se acometido por uma moléstia potencialmente deletéria. Apesar de suas eventuais e favoráveis oscilações (o que lhe tem, inclusive, propiciado a ministração de Serviços Sacros, além de eventos outros) a logística institucional pressupõe iniciais articulações quanto ao processo sucessório.


Nesse sentido, o Corpo Ministerial Central já cogita acerca de alguns prováveis "candidatos" ao "Presbiterato-mór". A princípio, tem-se como indicações compartilhadas as seguintes:



- Adalberto Chagas Marques


Ordenado a 25 de dezembro do ano de 1978, sob a sacramental imposição de Ancião Luiz Giglio. Unanimemente reconhecido por sua atuação e demais predicados ministeriais, alega-se corresponder em significativa escala aos critérios ou parâmetros apostolicamente estatuídos.


- Jocelin Alegre Leme


Elevado a categoria presbiteral a 27 de abril do ano de 1974, sob a sacramental imposição de Ancião Miguel Spina. Sóbrio e dedicado, relativamente idoso, porém.


- Osvaldo Meniquelli


Ordenação Presbiteral realizada a 19 de abril do ano de 1974, sob a sacramental imposição de Ancião Rizzieri Fortunato Lavander. Apreciado em sua conduta e rigores.



De qualquer modo, anelamos pelo pronto restabelecimento, longevidade e vigor de nosso presente primaz, dando-se assim prosseguimento a sua corrente gestão.



Oremos.


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* Expressão alternativamente aplicada ao "primus inter pares" mediante advertência expressamente expedida por ocasião da Assembleia Geral - Edição 2011 (Tópico interno - XXV - "Ancião Presidente").






Atenciosamente,

"Em Caridade"

Irmão Ednelson

Saudações cristãs,

Irmão Josafá Agra, prezado...





Suas ponderações apresentam-se sob concreto respaldo não se lhes podendo, em absoluto, objetar e/ou desmerecer. Entretanto, devemos compreender que nossa peculiar estrutura organizacional-administrativa apresenta meandros um tanto sutis e, nem sempre apreensíveis a um superficial "golpe de vista"...


Embora, não admitamos a disposição hierárquica como premissa apostolicamente aceita (Reuniões e Ensinamentos - 1948 / "Dos Hábitos Mundanos"), seria pueril de nossa parte desconsiderá-la quanto à sua notória aplicabilidade.


Deste modo (e conforme já exposto no presente fórum) dispomos de um organograma instutucional eminentemente hierárquico e segmentado, de forma que uma "classe" ou "extrato" mantém-se parcialmente alheios àquilo que simultaneamente sucede no nível ou grau subsequente...


Isso nos conduz a imediata (e dedutiva) conclusão de que apenas aqueles que se situam no ápice desse "pirâmidal construto" dispõem de um efetivo alcance (informativo) e proeminência deliberativa.


O fato, porém, de um determinado presbítero encontrar-se junto às mais elevadas "castas" não pressupõe que o mesmo venha a alçar correspondentes vôos...


Em nossa intrincada tessitura institucional, eventuais "abortos" se fazem necessários e, assim tem ocorrido, sem que a medida ou manejo se façam desnecessariamente visíveis e/ou perceptiveis.


O elemento gerontológico*, pela esmagadora maioria crido como o "critério base" - no tocante à assunção ministerial e demais investiduras "promocionais" - já deixou de sê-lo há um considerável período. Uma meticulosa averiguação ou levantamento, inevitavelmente nos fará deparar-se frente a essa flagrante constatação.


De qualquer modo, parece-nos plausível e prudente, inclusive, que o "andar da carruagem" venha a adequar-se ao contexto vigente, o que lhe confere a plasticidade inerente à sua subsistência. Doutra maneira, estaria fadado a efeitos colaterais os mais deletérios.


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* Diz-se daquilo que é relativo a ansianidade, antiguidade ou velhice.







Atenciosamente,

"Em Caridade"

Irmão Ednelson