Congregação Cristã na Índia: atualização

Os cultos lá sao realizados em que idioma?

Os cooperadores sao indianos natos ou brasileiros?

Olha só que bencao hein....

Perguntei isso porque eu vi no relatorio da europa sobre os paises da Escandinávia e a Dinamarca, e nao tem cooperador nato muito menos culto ministrado no idioma local.

Queria muito ajudar nesta parte

Ah, tenho medo de me passar por solícito, oferecido, entende?

Não tenha medo de passar por "solícito". Afinal, todos os verdadeiramente Solicitos de que falam as Escrituras foram santos e abençoados pelo Senhor: Abraão, Isaías, Maria etc. etc. etc., até Tito "cuja solicitude foi abençoada pelo Espírito Santo" segundo o apóstolo Paulo.

A Congregação inexplicavelmente usa esse termo "solicito" de forma errônea, referindo-se aos afoitos e àqueles que pretendem tomar a Obra de Deus em suas próprias mãos.
Então não se deve ser "solícito" dessa forma, mas ser Solícito no sentido de estar pronto para fazer a Vontade do Pai, e isso é inegavelmente dom de Deus.

Gostaria de fazer um comentário para nossa reflexão:
Antigamente a seara era grande e os ceifeiros eram muito poucos, como bem o descreve o evangelista.
Hoje porém a seara continua grande, mas não mais podemos afirmar que os ceifeiros sejam poucos.
Pela Sua grande misericórdia nosso Deus nos fez a todos ceifeiros e nos deu as ferramentas adequadas para o trabalho (que são os dons).
Resta a nós nos apresentarmos para o trabalho e arregaçarmos as mangas.
Há muitas visitas e muitas orações a serem feitas, muito que praticar a misericórdia e a caridade, muito que nos santificarmos e muito que apregoar o Evangelho Santo, porém os ceifeiros hodiernos ainda estão como que "aguardando" por alguma coisa, por alguma ordem, por alguma confirmação suplementar, ou seja, colocaram-se indevidamente por trás de alguma barreira que os faz "enterrar o talento" em vez de granjeá-lo.
Paralelamente a isso, existe uma tendência perversa a desejarmos sempre ser "caciques" e não "índios".
Por isso desejamos tão ardentemente "estar à frente do povo" (como símbolo de status e vanglória) e fazemos questão de nos esquecer de servir ao povo de Deus.

Infelizmente a CCB fechou-se estruturalmente à participação da Igreja.

Quem deseja voluntariar-se para qualquer coisa depende de contatos, nome, posição na igreja, parentesco e mesmo assim há desconfiança de qualquer iniciativa que não seja controlada pelo homem.

Lembro da composição do hinário No. 4. Qualquer um podia submeter hinos e propostas à comissão (mesmo que só uma meia-dúzia possuíam uma qualidade aproveitável e foram inseridos no hinário) e circularam alguns hinos ainda em exame antes da publicação e até mesmo foram ensaiados em caráter experimental, agora fica esse "mistério".

Um sobrinho meu que é auxiliar de jovens passou no vestibular e foi morar noutra cidade. Lá seus amigos que não seguem religião se interessaram saber sobre a Bíblia. Meu sobrinho começou a reunir com esse estudantes regularmente na república e na cantina.

Um dia meu sobrinho levou eles para congregar e os apresentou para o cooperador de jovens. O cooperador de jovens é um irmão afável e ele mesmo professor nessa faculdade mas ao invés de estimular esse grupo de estudo bíblico, aconselhou meu sobrinho a não andar com eles, não trazer eles na reunião de jovens porque eram "mundanos" e seria mau influência para a mocidade. Mandou também parar com as reuniões bíblicas e só trazer eles nos cultos a noite se quisessem conhecer a Bíblia.

Meu sobrinho persistiu em sua vocação e continuou com as reuniões mesmo porque esses jovens buscavam também um bom ambiente fora das festas e bebedices. Passado uns dias meu sobrinho pede uma reunião com o cooperador de jovens e o ministério da congregação onde ele ainda continuava como auxiliar (vinha nos finais de semana). Ele explicou a situação e disse que o ministério daquela congregação perto da faculdade chamou ele "pro quartinho" e o constrangiu a parar com as reuniões senão iam tirar a liberdade dele.

Por unanimidade nosso ministério sentiu que ele parasse de congregar naquela cidade e mantivesse as reuniões. Ele continuou os estudos bíblicos e formou um grupo grande que afiliou-se a ABU (aliança bíblica universitária, uma associação de estudantes evangélicos) o qual ele liderava e manteve sua comum aqui e exercendo seu ministério.

Hoje meu sobrinho é formado. Alguns de seus colegas desse grupo voltaram as suas cidades e o Senhor chamou na congregação, até mesmo seus pais e familiares. Outros estão em outras denominações. E praticamente todos o Senhor guardou das drogas e farras por meio daquele grupo bíblico.

"Se o sal não salga, qual é sua serventia?"

O que o Cardo disse tem sentido.

Eu estava até animado pra aprender dinamarques, finlandes e alemao pra ajudar, mas desanimei com este pensamento, sobre ser afoito em pegar tudo.

Mas acho que vou entrar em contato com o anciao Fioravante, se alguem puder me mandar uma mensagem pessoal de como faço, agradeço.

Não desanime não irmão Benicio.

Hinário em alemão já tem um em andamento. Um diácono de Blumenau recém falecido e foi um dos primeiros crentes de SC era alemão e usavam um hinário de outra denominação nos cultos lá. Depois começaram fazer um hinário na Alemanha na Suíça. Agora estão consolidando os dois.

Boa sorte no finlandês que é uma das línguas mais difíceis.

Nesse ponto, sinto que existem várias vertentes diretórias na Congregação, e não apenas uma.
E justamente essa diversidade de pseudo-doutrinas geram um profundo mau testemunho, o qual já ensejou e reforçou teses de contenciosos a nosso respeito, teses essas que nos acusam de "heresia", "sectarismo", e tantas outras coisas.

Sempre achei que se deveria ter mais cuidado, zelo e atenção para com os cooperadores de jovens, que são exatamente aqueles que estão à frente da irmandade mais delicada que á a mocidade.
Adultos podem suportar conceitos distorcidos com mais facilidade, porém os jovens não: Eles estão na fase de experimentar, avaliar, aprovar ou contestar tudo à sua volta.
Então, tudo o que se apresenta a um jovem, deve ser feito com franqueza e verdade e "capacidade de balisamento" para que ele tome as decisões, certo de que as tomou "por si próprio".

Diz um ditado que as moscas se apanham com mel, e não com vinagre.
Se nós não apresentarmos para eles o nosso mel, o diabo certamente apresentará o dele.

Cardo, sugiro voce a ouvir o Hino Nacional de Suomi, com a letra em Suomi e Ingles, segue o link: https://www.youtube.com/watch?v=KSlAuPOUew4

Ao ouvir este hino, eu percebi que o Finlandes é mais fácil que o Alemao e Ingles.

Mas espero a mensagem privada como postei anteriormente.

Irmao Cardo, veja o Hino Nacional do Reino da Dinamarca, um idioma fácil tambem pra escrita, mas a pronuncia me lembra o Frances, que acho meio dificil

https://www.youtube.com/watch?v=OYu0umIwYrw

O povo indiano é tradicionalmente um tanto misticista, porém muito fervoroso.
Já participei de uma comunidade indiana intitulada "Prayers do Miracles" onde ali as pessoas creem indistintamente em Jesus Cristo, Kali, Buda, etc. mas que acreditam na existência perene de um Deus superior que é único e todo-poderoso (ali chamado de "All-Mighty" por ser em idioma Inglês) e têm uma grande confiança no poder da oração individual, bem como no somatório de orações de um grupo de pessoas de boa vontade.
Ali se saúda com a Paz do Todo-Poderoso, ou com o tradicional "namastê".
O Senhor tem operado grandes maravilhas, que ficam em memória na internet, havendo curas até mesmo de câncer, dentre outras.
Claro que tem gente pedindo oração por coisas banais, mas no entanto ninguém se nega a orar, pois não há "trolls" no meio daquele povo.
Faltava ali a presença "da Congregação", cujos valores morais coincidem com os valores morais tradicionais da região, e onde o Evangelho precisava entrar da maneira que ele realmente é.
Em resumo, nada de "gospel festivo", mas de alimento forte e perfeitamente racional, para salvação da alma e não para encher linguiça ou arrancar dinheiro dos incautos.
A India é um dos países de menor renda "per capita" em todo o mundo mas onde as preces - sempre sinceras - são capazes de suscitar verdadeiros milagres.
E todos ali sabem que os milagres provém somente daquele que é todo-poderoso.

VOLTEI AO TÓPICO

Por favor irmaos, me ajudem, por favor, se possivel, entrem em contacto tambem por mensagem privada.

Entao irmaos, eu vou contar aqui uma breve historia minha e em seguida em que ponto queria ler um conselho de voces.

HISTORICO

Bem, perdi minha mae com 12 anos de idade e meu sonho era o de crescer, tanto material, quanto espiritual. Logo, comecei a aprender idiomas sozinho, porque nao tinha dinheiro pra frequentar uma escola de idiomas, entao tive de usar minhas ferramentas.
Todos os dias orava pra Deus me ajudar em minha empreitada, queria aprender a falar fluente.
Quando comecei a trabalhar de garcom em um restaurante, foram um turistas ingleses, e só eu quem os atendia, e muitos perguntavam se eu era ingles, sul-africano, americano, pelo nivel de fluencia.
Em uns tempos, quis muito morar nos EUA e tentar a vida por lá, achava que era mil maravilhas, mas nao fui. Deus me ajudou por aqui mesmo.

DUVIDA

Virá uma comitiva de irmaos da Africa para minha cidade, e eles farao rodizio nas igrejas de minha cidade.
Por eu ter o idioma ingles, fiquei muito ansioso em querer fazer parte de traducao, se necessário.
Queria muito me oferecer para ajudar, falar com os anciaos e diaconos responsaveis.
Meu medo: eu oferecer-me e depois ficar esquecido, ou senao eles chamarem quem ja frequentou escola de linguas e etc.
Estou tao ansioso sobre isso...
Se eu ligar lá, estaria sendo um enxerido? um solícito que quer tudo pra ele?

Deus vos abencoe

Faço coro com as palavras do irmão Ednelson.
Apenas uma pequena observação:
As pessoas nativas das colônias (ou ex-colônias) britânicas costumam falar com as vogais abertas, além de usarem alguns termos regionais.
Por exemplo, "anyway" soa mais para "ániuái" que para "êniuêi".
"Sugar cane" soa mais para "ssuga káinn" do que para "xúgahr kêinn", e por aí vai.
Quando o ouvido não está acostumado com o fenômeno, dá para ficar um pouco confuso.
Tenho um grande amigo australiano, cujo "bom dia" é algo como "gurái, máit" (Good day, mate!).
E quando australianos e neozelandeses dizem que "está um belo dia hoje" soa com se estivessem dizendo
"it's a beautiful die to die"...
Mas não se incomode com isso. Estabeleça para você um padrão e procure descobrir e respeitar o padrão de seus interlocutores.
E que Deus o abençoe por sua boa vontade e humildade.