Porque a CCB cresce em países pobres e não em países desenvolvidos?

Porque a Congregação Cristã cresce tanto em regiões atrasadas do globo (como em algumas regiões da África subsariana) e não cresce em regiões mais desenvolvidas do planeta (como a Europa). Será porque a prosperidade económica conduz ao materialismo. Será porque um maior grau de instrução torna as pessoas apáticas em relação à religião?

Porque a Congregação Cristã cresce tanto em regiões atrasadas do globo (como em algumas regiões da África subsariana) e não cresce em regiões mais desenvolvidas do planeta (como a Europa). Será porque a prosperidade económica conduz ao materialismo. Será porque um maior grau de instrução torna as pessoas apáticas em relação à religião?

Regiões "mais desenvolvidas" em geral são norteadas por um materialismo e um imediatismo acentuados. Em geral nesses lugares tem-se tempo para trabalho, lazer, e convívio social. As igrejas tradicionais têm perfazido esse ultimo ítem.
Ali, nem mesmo a tal "oferta de prosperidade" de certas igrejas neopentecostais tende a funcionar, pois as pessoas já estão em um padrão estável e satisfatório. Ninguém realmente busca a Deus em tais lugares, e nem "um carro novo", ou "uma casa nova", pois "o calo não aperta".
Em lugares "menos desenvolvidos" as pessoas tendem a procurar mais por algum consolo para a alma, e dessa forma passam a buscar a Deus e a aceitar a Sua Palavra.
Na Europa realmente é comum as pessoas terem-se tornado apáticas em relação a religião.
Os padrões são diferentes.
Falando em CCB por exemplo, aqui no Brasil há um número satisfatório de irmãos Diáconos, porém a necessidade no meio da irmandade é enorme. Em Portugal, nossa terra irmã, existem Diáconos mas praticamente não existe a quem atender.
Já na África, em geral tem-se de enviar recursos de outros lugares, já que as próprias coletas locais são incapazes de contrabalançar as necessidades.
A necessidade em geral é o que motiva as pessoas a buscarem um caminho, uma solução, uma guia.
Nos Estados Unidos, entre as populações menos favorecidas, está sendo muito comum a conversão ao islamismo, já que o pseudo-cristianismo reinante, de natureza puramente formal, tem sido insuficiente para alimentar não somente as almas, mas também as mínimas necessidades de uma família, como alimentação, moradia, emprego digno, etc.
Então é assim: As igrejas tipo Congregação Cristã e Assembléias de Deus (entre outras) encontram ouvidos abertos para a Palavra de Deus notadamente em lugares onde a população seja mais sofrida, mais oprimida, onde tenha mais problemas. Os crentes ali serão mais fervorosos.
Porém onde há uma certa abastança, as pessoas já têm suas mentes ocupadas com outros afazeres, e evangelizar ali é como lançar a semente sobre rochas ou espinheiros. A membresia tenderá naturalmente a ser mais formal e menos fervorosa.

Realmente, o desenvimento económico de uma região influencia a religiosidade do povo. Mas penso que outro factor importante, será o grau de instrução de um povo. Não que todas as pessoas instruídas sejam não religiosas, mas um facto curioso será constatar que muitos homens da Ciência são ateus. Talvez seja por esse motivo, que alguns membros do ministério da Congregação Cristã em Portugal há alguns decénios atrás tenham feito apologia da ignorância e desaconselhado os jovens a seguirem estudos superiores, com o argumento de que se um jovem fosse para a Universidade poderia deixar a "graça de Deus". A verdade é que quanto mais instrução tiver uma pessoa, mais capacidade critica terá, e será menos ingénuo para acreditar cegamente em algumas interpretações literais da bíblia.
Mas é uma pena que alguns membros do ministério da Congregação Cristã continuem nos dias de hoje a fazerem apologia do obscurantismo. De qualquer forma, em Portugal acredito que no meio da Congregação já existe necessidade material por parte de muitas pessoas, talvez não tanto como no Brasil.

Aqui no Brasil temos inúmeras pessoas instruídas que são religiosas, inclusive as igrejas ditas tradicionais são cheias de doutores.
Na Congregação, oficialmente incentiva-se aos jovens procurar aprimorar-se nos estudos, embora isoladamente haja alguns casos em que da própria tribuna saiam insinuações em contrário.
Realmente o que atrapalha os jovens é o entendimento literal de certos trechos da Bíblia, associado à tremenda quantidade de informação distorcida que se encontra difundida pela mídia - inclusive e principalmente na internet - e a enorme pressão que os estudantes religiosos sofrem para que abandonem suas convicções.
Alunos e profissionais de Psicologia, por exemplo, sofrem uma pressão fora do comum.
É muito difícil a quem escolher essa carreira, ter suas próprias convicções e ter de praticar e ensinar pelas convicções alheias, que se tornaram oficiais através de atos unilaterais tomados arbitrariamente, sem nenhum estudo prévio que tenha efetiva validade científica.
Por exemplo, nega-se totalmente ao homossexual a oportunidade de ter seus eventuais problemas de ordem psíquica devidamente avaliados e tratados, mediante a afirmação taxativa de que "homossexualidade-não- é- doença-e-ponto-final".
Ou seja, assume-se literalmente que o homossexual seja um indivíduo totalmente feliz e realizado, e que não terá na sua vida problema algum. E não se toca mais no assunto, pois é proibido.
Por aqui se afirma oficialmente que "não existe cura gay".
Na vida prática, porém, a realidade tem sido outra, e as igrejas apresentam entre suas membresias muitas pessoas que voluntariamente se afastaram do homossexualismo (que é a expressão carnal da homossexualidade) e aceitaram ao Cristo.
O fenômeno que torna as pessoas menos favorecidas mais fervorosas (ou menos descrentes) é que não têm acesso à mesma quantidade de informação que as aquelas pessoas mais favorecidas.
O detalhe aqui é que a quantidade de informação de natureza negativa é muito superior àquela que é edificante para a alma.
Acho que aí está a diferença: Aquele que é menos informado, de uma forma irônica, corre menos risco de se contaminar.
Mas em tudo tem de haver um equilíbrio.

Irmão Fernando,
Do que me é dado a observar, não é o grau de instrução que influi na decisão de se crer ou não em Deus: é apenas o orgulho que vive no coração do homem.

Pessoas altamente cultas e instruídas ganham uma resistência egotística ao conceito de um Ser criador, e por isso usam de argumentos que julgam racionais para o rejeitar.

A fé Cristã é a mais racional explicação para o que nos rodeia. Exactamente para combater esse ideia que o irmão mencionou que grassa no nosso meio (que acreditar em Deus é um pensamento "atrasado" e para gente "atrasada") criei no início deste ano um portal de Apologética em Português, onde tento apresentar argumentos da Razão em defesa da fé Cristã.

As vossas orações em favor deste projecto são não só altamente necessárias como humildemente agradecidas por este vosso irmão.
Deus a todos abençoe,
Vitor, CC em Portugal.

Visitem, divulguem, comentem e critiquem... não o faço para mim, mas para a Glória de Deus.
www.apologia.pt

Irmão Vítor,
Do que me é dado a observar também existem pessoas orgulhosas no meio evangélico (inclusive na Congregação). Mesmo que isso possa constituir uma surpresa para algumas pessoas mais ingénuas (ou mais hipócritas).
Também não coloco em causa a racionalidade da fé cristã. Mas aceitar a fé cristã não implica acreditar em alguns mitos e fábulas presentes nos primeiros capítulos do livro de Génesis. Afinal de contas, aceitar a existência de um ser criador ou de uma força divina regedora do Universo não é de forma alguma com a teoria da evolução das espécies.
Desejo-lhe sinceramente toda a sorte com o seu projecto. Já que acredito que independentemente das crenças de cada um de nós, é importante ter uma noção daquilo que defendem as principais religiões no mundo e isso implica também conhecer a bíblia.

Fernando escreveu:Irmão Vítor,
Do que me é dado a observar também existem pessoas orgulhosas no meio evangélico (inclusive na Congregação).

Concordo a 200% com o irmão Fernando e ainda bem que, como Cristãos, reconhecemos a nossa inabilidade de nos salvarmos por nós próprios e daí termos de buscar um salvador.

Fernando escreveu:
Mas aceitar a fé cristã não implica acreditar em alguns mitos e fábulas presentes nos primeiros capítulos do livro de Génesis.

O irmão não acredita na plena inerrância da Bíblia?

Fernando escreveu:
Afinal de contas, aceitar a existência de um ser criador ou de uma força divina regedora do Universo não é de forma alguma com a teoria da evolução das espécies.

A teoria da evolução de Darwin é muito provavelmente o maior embuste na história da humanidade. Não é nem teoria e muito menos é científica.
Mas não acredite em mim, veja o que Cientistas dizem a respeito:
http://designinteligente.blogspot.pt/2009/09/expelled-com-legendas-em-portugues.html

Adicionalmente, veja este blog frequentemente pois apresenta em Português as mais recentes descobertas científicas que validam o relato Bíblico, e não aquilo que a pseudo-ciência dos dias de hoje diz descobrir:
http://darwinismo.wordpress.com/

Irmão, a Bíblia é completamente verdadeira porque nos foi dada por um Deus completamente verdadeiro. Nada do que a Ciência descubra pode contrariar os relatos Bíblicos. Nada
A Ciência tenta desesperadamente arranjar formas de contrariar a Bíblia porque quer manter-se como única referência daquilo que é verdade/mentira, correto/incorreto, e porque, acima de tudo, não sabiam o que fazer com Deus por causa do orgulho que vive no coração do homem.

Fernando escreveu:
Desejo-lhe sinceramente toda a sorte com o seu projecto. Já que acredito que independentemente das crenças de cada um de nós, é importante ter uma noção daquilo que defendem as principais religiões no mundo e isso implica também conhecer a bíblia.

Obrigado irmão pelos seus votos de sucesso. O meu desejo é apenas apresentar a razão da fé em Cristo, que é o Caminho, a Verdade e a Vida e ninguém vai ao Pai senão por Ele.

Deus o abençoe e a toda a sua casa.
Vitor

Amados irmãos:
Faço algumas observações:

Darwin fez afirmações referentes à evolução das espécies, e a grande maioria delas foi simplesmente reduzida ao absurdo, por não terem nenhuma base científica.
Vejamos que mesmo no meio dos primatas, gorilas não dão origem a chimpanzés ou a orangotangos.
De igual forma, macacos não poderiam ter dado orígem ao homem.
O coala (animal australiano que se assemelha a um ursinho) é na realidade um parente muito distante do bicho-preguiça, ou seja, é da classe dos tardigrados, porém não há nenhuma evidência científica de que uma espécie tenha dado origem à outra.

Quanto à Bíblia, essa foi escrita em linguagem simples para ser entendida por pessoas símplices (muito embora o linguajar antigo possa ser um tanto complexo para nós nos dias de hoje).
Ela não tem o compromisso de coincidir com os mesmos preceitos de que trata a ciência, e no princípio podemos notar algumas ligeiras discrepâncias, porém nada que interfira na credibilidade tanto de uma quanto de outra.
Por exemplo, "morcegos" são tratados no texto bíblico como também sendo "aves dos céus", "insetos" são tratados como "répteis", e os "figos" (fruto da figueira) são tratados como "frutos" (ou frutas) embora cientificamente sejam "flores".
Não existe também no texto bíblico o conhecimento das causas de determinadas enfermidades: Infecções, contágio, DST, coisas assim.
No entanto essa falta de conhecimento àquela época em nada interfere no aprendizado daquilo que realmente interessa à edificação de nossa almas.
Que Deus nos abençoe a todos.