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Como anda teu amor? ou como esta o nosso grau pessoal de "enfarisamento"?

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Mensagem  Alluft Brasil Dom Set 08, 2013 7:18 pm

Irmãos; envio essa lenda urbana abaixo; uma historia para refletirmos e ver como nos posicionaríamos com relação ao nosso juízo de valores da sociedade atual; frente ao fato ali registrado; sabemos que nosso Mestre nasceu numa manjedoura e foi essa a causa do seu distanciamento com os doutores da lei de demais fariseus da época; portanto o desnível social já foi causa de tropeço para os religiosos; não podemos nos tornar religiosos precisamos permanecer CRISTÃOS;

SEGUE A HISTORIA:
O pastor Jeremias Steepek se disfarçou de mendigo e foi a igreja de 10 mil membros onde ia ser apresentado como pastor principal pela manhã. Caminhou ao redor da igreja por 30 minutos enquanto ela se enchia de pessoas para o culto. Somente 3 de cada 7 das 10.000 pessoas diziam “oi” para ele. Para algumas pessoas, ele pediu moedas para comprar comida. Ninguém na Igreja lhe deu algo. Entrou no templo e tentou sentar-se na parte da frente, mas os diáconos o pediram que ele se sentasse na parte de trás da igreja. Ele cumprimentava as pessoas que o devolviam olhares sujos e de julgamento ao olhá-lo de cima à baixo.
Enquanto estava sentado na parte de trás da igreja, escutou os anúncios do culto e logo em seguida a liderança subiu ao altar e anunciaram que se sentiam emocionados em apresentar o novo pastor da congregação: “Gostaríamos de apresentar à vocês o Pastor Jeremias Steepek”. As pessoas olharam ao redor aplaudindo com alegria e ansiedade. Foi quando o homem sem lar, o mendigo que se sentava nos últimos bancos, se colocou em pé e começou a caminhar pelo corredor. Os aplausos pararam. E todos o olhavam. Ele se aproximou do altar e pegou o microfone. Conteve-se por um momento e falou:
“Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Venham, benditos de meu Pai! Recebam como herança o Reino que foi preparado para vocês desde a criação do mundo. Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês me acolheram; necessitei de roupas, e vocês me vestiram; estive enfermo, e vocês cuidaram de mim; estive preso, e vocês me visitaram’. “Então os justos lhe responderão: ‘Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? Quando te vimos como estrangeiro e te acolhemos, ou necessitado de roupas e te vestimos? Quando te vimos enfermo ou preso e fomos te visitar?’ “O Rei responderá: ‘Digo a verdade: O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram’.”
Depois de haver recitado o texto de Mateus 25:34-40, olhou a congregação e lhes contou tudo que havia experimentado aquela manhã. Muitos começaram a chorar, muitas cabeças se inclinaram pela vergonha. O pastor disse então: “Hoje vejo uma reunião de pessoas, não a Igreja de Jesus Cristo. O mundo tem pessoas suficientes, mas não suficientes discípulos. Quando vocês se tornarão discípulos?”. Logo depois, encerrou o culto e despediu-se: “Até semana que vem”! Ser cristão é mais que algo que você defende. É algo que vive e compartilha com outras pessoas
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Alluft Brasil

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Como anda teu amor? ou como esta o nosso grau pessoal de "enfarisamento"? Empty Re: Como anda teu amor? ou como esta o nosso grau pessoal de "enfarisamento"?

Mensagem  Mourão Seg Set 09, 2013 2:19 pm

Irmão Alluft, a Paz de Deus.

Primeiramente gostaria de sugerir ao irmão Admin que este tópico fosse migrado talvez para "Cristandade e Atualidade", por não abranger um assunto tipicamente da CCB (embora do interesse de todos nós que somos cristãos).

Em segundo lugar, gostaria de mansamente discordar de duas colocações seguidas no primeiro parágrafo de sua postagem, onde se afirma que o Senhor Jesus tenha nascido em uma manjedoura.

De tanto ouvir falar que aconteceu assim, acostumamos nossos ouvidos e geralmente deixamos passar.
Mas o certo é que ele não nasceu em uma manjedura, porém foi colocado em uma, após o nascimento.
Uma manjedoura é como um coxo, que serve de dispensário para o alimento dos animais, e cujas dimensões impediriam totalmente a uma gestante executar o trabalho de parto na presença de tal mobília.
Manjedouras eram geralmente de couro com armações rústicas de madeira, havendo algumas totalmente de madeira.
Há uma série de costumes judaicos da época que igualmente impediriam uma mãe dar à luz sem obedecer a certos requisitos, que seriam totalmente contraditórios a isso (não entraremos em detalhes).
O facto do Menino ter ido parar em uma manjedoura é porque, por causa do Censo, já não havia lugar nas hospedarias da região, e aquela estrebaria foi o que melhor se pôde arranjar, assim mesmo em especial atenção à gravidez de Maria.

Em segundo lugar, devemos observar que embora José fosse humilde, não era um miserável.
Ele tinha o seu sustento e dele vivia muito bem, apenas não sendo considerado rico.
Era difícil encontrar pessoas que pudessem ser consideradas "pobres" entre o povo judeu, exceção feita às viúvas sem família, aos incapazes e aos leprosos.
O jovem Yeoshua, portanto, era de uma família mediana, digamos assim.

Agora no tocante ao assunto principal:

Até agora estou procurando ficar por fora do aspecto espiritual, limitando-me a ver a coisa prática, o gesto político, a reação do público, a repercussão.
Consideremos portanto que se alguém fizesse isso nos dias de hoje, se vestisse trajes de mendigo no dia solene de sua apresentação como pastor em uma igreja evangélica de qualquer denominação, abordasse a membresia, pedisse esmolas, etc. e posteriormente a isso fosse anunciado ao microfone e "descido o chicote" na irmandade;
Não tenhamos dúvidas - pois essa é a prática de hoje - as pessoas invariavelmente se sentiriam revoltadas e simplesmente abandonariam a igreja, acusando o tal pastor de falsidade.
Ninguém entraria no contexto do exemplo, e poucos chorariam pela virtude do ensinamento, mas pelo sentimento de humilhação pessoal.

Voltemos a uma conhecida passagem bíblica - ainda vendo apenas o gesto político, não o espiritual - onde uma certa mulher foi apanhada em flagrante adultério, e foi levada ardilosamente à presença do Rabi.
O Rabi então disse que aquele que estivesse sem pecado, que atirasse a primeira pedra.
Então todos, pois eram judeus, perceberam que cada um deles estava em flagrante pecado, pois a lei judaica determinava que em tais casos ambos os adúlteros deveriam ser levados a julgamento (e eles, empenhados que estavam em armar uma cilada para o Mestre, se esqueceram de levar também o homem adúltero).

Hoje em dia, se o mesmo Mestre dissesse rigorosamente a mesma coisa, haveria uma verdadeira chuva de pedras, pois as pessoas seriam capazes de já trazer pedras de mão compradas na pedreira mais próxima.

Se Gandhi fosse novamente enfrentar os soldados ingleses e pacificamente minerar o sal nas praias indianas, nem mesmo imaginamos o que lhe sucederia.

Portanto, o gesto - seja meramente político ou de grande profundidade espiritual - tem o seu momento certo de acontecer.
Nem um minuto a mais, nem um minuto a menos.
E cada experiência é única e valiosa diante do Deus-Pai.

Seja um facto ou uma lenda urbana, é para observarmos, ponderarmos, aproveitarmos o que é bom para a nossa alma e atirarmos ao fogo tudo aquilo que nos possa embaraçar.

O interessante e maravilhoso de tudo isso é que, mesmo constatando que a própria igreja de Cristo parece estar como que empenhada em negá-lO, seja desprezando o mendigo, a viúva, o órfão, o estrangeiro, mesmo fazendo arapucas contra os servos de Deus, e ajuntando pedras para arremessar sobre alguém, o amor de Deus é tão grande que nos contempla e ao fim de algum tempo,  sempre há quem acorde para o conteúdo da mensagem, aquela que está ali no meio das entrelinhas.

Que a Paz esteja com todos.
Mourão
Mourão

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