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Dissidentes: oponentes ou contribuintes?

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Mensagem  "Ekklésia Christiana" Ter Jul 12, 2011 3:53 pm


Irmãos Diletos

Saudações...






Redundante (seria) mencionar, que ao longo de todo o seu trajeto, a Congregação Cristã em momento algum experienciou um período tão conturbado quanto o atual. Após um século de considerável estabilidade - quer no âmbito doutrinário ou organizacional - clamores oposicionistas se fazem ouvir em toda a sua extensão, das mais abastadas às mais singelas "castas". Do recôndito sul, às entranhas amazônicas, reinvindicações de toda sorte não se fazem silenciar. Questões teológicas, organizacionais, estruturais, administrativas. O mais irrelevante desatino é elevado a categoria de causa vital. O que pensar disto tudo? Quais as prováveis pistas que o presente quadro nos fornece? Como aplicá-las em sentido inverso?


Bem, despertem-me se entorpecido estiver, mas, a meu ver, as intempéries que ora nos sobressaltam, não devem ser vistas como potencialmente deletérias.



As frentes oposicionistas (salvo suas idiossincrasias) apresentam-se sob dois distintos níveis:


I - Ataques externos

II - Ataques internos


Em relação as primeiras, nada há de inusitado. Supostos apologistas e suas muitas falácias, muitas delas uma fragrante adaptação daquelas que as precederam. Tais são os circunlóquios próprios da Teologia Sistemática e seus duvidosos métodos.


Mas, o que dizer daqueles que tendo estado em nosso seio, abruptamente rebelam-se contra seus convivas? Inúmeras as razões. Desde questões de caráter genuinamente teológico-doutrinário até aquelas de ordem meramente "egóica". Há que se considerar ainda, que o aspecto POLITICO - ao qual toda instituição encontra-se sujeita - em muito contribui para suas habituais oscilações.


Em se tratando de Congregação Cristã, o que mais nos estupefaz é a generalizada onda de insubordinação, a qual nos mantivemos praticamente imunes nas anteriores décadas. Notório é, que desde os seus alvores, a "Assemblea Cristiana" norte americana e mesmo sua versão "tupiniquim" foram, vez por outra, aturdidas por ocasionais desencontros. Contudo, o que hoje nos sobrevém é algo um tanto diferenciado. Aqui, ali e acolá se elevam vozes contradizentes, não mais se limitando às clássicas reinvindicações e seu "assegurado direito" (conforme se alega). O modismo em voga é a RUPTURA. Uma vez sentindo-se lesado em suas concepções, o membro - outrora inofensivo - metamorfoseia-se em milite (não necessariamente provido de uma Causa...). E, não bastando sua empáfia, passa a alçar os pendões de uma hostil beligerância. Temos aí, o gérmen de toda DISSIDÊNCIA. De seu aliciamento e inescrupulosa cruzada, tem-se o surgimento de uma suposta vertente restauracionista. Do fracionamento desta deriva-se uma corporação secundária, e sequencialmente uma terceira. Não raro, em seus primeiros passos, os movimentos dissidentes tendem a estabelecer tratados e convenções, em razão de seu obcecado desafio: destituir a detentora titular (ou matriz) de sua posição primeira.


Em nosso caso, todavia, observa-se algo um tanto incomum. Alegam os opositores, que seu "ideal denominacional" comum consiste num fidedigno resgate das originais patentes daquela cujo nome denigrem. E, não obstante, se desdobrem em sutis articulações (e não poucos malabarismos teológicos) contrapondo-se em intermináveis verborreias, nem por isso deixam de fazer visível o seu despeitado desdém. Ademais, já nos adverte o senso comum acerca daquele que muito desdenha. Mas, o que digo, em síntese, é que nossos contraditores não são suficientemente hábeis num imprescindível e, quiçá, decisivo critério (a toda ofensiva bem sucedida): a dissimulação. Não, não são. Mágoas, ressentimentos e toda sorte de inclinações afins tornam-se perceptíveis a cada frase publicada ou discurso pronunciado. Sentimentos deveras antagônicos tendem a colocá-los face à face com as suas mais grosseiras contradições. Assim, o mesmo oponente que por uma via deprecia, por outra, hesita ao propor exceções. A titulo de exemplo, vejamos:




"Por essas e outras, RECOMENDAMOS a todo o povo remanescente, que passe a adotar nos cultos em seus lares, sítios, chácaras, etc, a ordem de culto que (ainda) existe na igreja Congregação Cristã no Brasil... preste atenção como se desenvolve a ordem de culto na Congregação Cristã no Brasil e quão maravilhosa ela é...”.

(“Congregação Cristã - Os Remanescentes" / Liturgia e Ordem/ Novembro de 2009)




Reportemo-nos ao autor da obra "Por trás do Véu", cujo nome, por uma questão de praticidade e ética não nos vem ao caso. Ao longo de toda a sua narrativa, o seu fascínio pela fraudulenta "ré" (Congregação Cristã), não se faz silenciar. É como se subjacente ao texto – “em superfície” – outro, paralelamente se desenrolasse em sentido contrário. O leitor é paradoxalmente impelido à elaboração de antíteses que por si mesmas cancelam as assertivas apresentadas.


Uma das mais frequentes objeções a Congregação Cristã, diz respeito ao seu alegado exclusivismo denominacional. Espera-se, assim, daqueles que dela se desligam, uma postura diametralmente oposta, correto? Nem sempre. Algumas ramificações dissidentes têm usado de semelhante rigor ao admitir novos integrantes em suas fileiras. De maneira, que o postulante ao ingresso deve (compulsoriamente) adequar-se ao “cânon” em vigência. Isto tem ocorrido, sobremaneira, por ocasião do estabelecimento de alianças e/ou tratados.


Disto conclui-se, que o dissidente oriundo da Congregação Cristã, malgrado tenaz em seus propósitos, apresenta um perfil que o desmente e deflagra: conserva um padrão comportamental (e conceitual) ainda arraigado a sua anterior filiação. Isso se faz refletir em suas concepções eclesiológicas, estrutura discursiva e, sobretudo na reticente postura para com aqueles que ainda se encontram alheios ao seu "ethos"...


Se à primeira vista, um segmento dissidente pressupõe ameaças para a instituição matriz, nesse caso, pode redundar-lhe em ganhos. As corporações ou movimentos dissidentes da Congregação Cristã no Brasil, via de regra, mantêm-se leais a sua suposta rival. Reproduzem quase que integralmente o seu "modus operandi et vivendi", atuando mais como representações independentes que antagonistas propriamente ditos. Nisto verifica-se um intrigante mecanismo de auto-sabotagem. Não poucas pessoas recém-ingressas na Congregação Cristã (em sua original versão), relatam haver estado em tais grupos ou em contato com os mesmos. Em alguns casos, a Congregação Cristã lhes era totalmente desconhecida, tendo-lhes vindo ao encontro por via opositora. Sob a presente abordagem, estas agremiações acabam por atuar como beneficiadoras de seu pretenso alvo, agindo em sentido inverso aos seus pessoais interesses. Disto decorre, que ao invés de segmentos propriamente dissidentes, passamos a dispor de agências propagadoras. Operam, pois, como "congregações cristãs periféricas" e, em posição correlata as chamadas "Comunidades Eclesiais de Base" (católicas romanas), discipulam e arregimentam novos contingentes para o “escalão-chefe”.


Um clássico episódio ocorrido no Estado de Roraima na década de 90 (e, aliás, registrado em nossos anais), nos fornece um excelente material para posteriores reflexões. O então Ancião mais proeminente daquela Região insurge-se contra o Corpo Ministerial Central instaurando um novo regime eclesiástico, sob a designação de "Congregação Cristã no Brasil Renovada". Após um período de relativa estabilidade, contando-se com um número estimado em 30 congregações (em diversas localidades do país), o movimento se dissolve. Grande parte regressa à Congregação Cristã, outros aderem a facções minoritárias. Quanto ao prédio-sede (São Luiz do Anauá), retorna ao tesouro patrimonial da Congregação Cristã e, entre seus ministros, temos hoje um dos netos do Ancião "reformista"...


Em escala mais ampla, façamos um regresso ao século XVI. Qual fora o maior beneficiado com o advento da Reforma Protestante? O Protestantismo? Em absoluto, pelo menos não é o que os indicadores históricos nos informam. Dentre as conquistas e avanços da instituição católica (em decorrência do movimento reformista), enumeram-se:



* Reorganização interna

* Formação de prelados e ministros coadjuvantes

* Reafirmação identitária (princípios e dogmas)

* Expansão missionária (Ásia [Índias] / África / Américas)





Saiu-se assim (da crise que antevia sua iminente derrocada) com rejuvenescido vigor e devidamente estruturada para os desafios pós-modernos.


Analogamente, o mesmo começa a suceder entre nós. Timidamente, é verdade, mas iniciativas já despontam como o vislumbre de um futuro afortunadamente promissor.






Atenciosamente,

"Em Caridade"

Irmão Ednelson




"Ekklésia Christiana"

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Mensagem  vasco Qui Jul 14, 2011 2:50 pm

Bem argumentados o comentario e no finalzinho um exemplo da contra reforma, esper que a CCB use tambem de uma contra reforma e revise alguns de seus conceitos impregnados no meio do seu povo

vasco

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Mensagem  Sergio Teixeira Qua Jul 20, 2011 10:11 am

A Assembléia de Deus também está comemorando 100 anos de fundação, da mesma forma que a Congregação Cristã no Brasil.
As duas igrejas tẽm aproximadamente a mesma idade.

Existem outras igrejas tradicionais, bem mais antigas, mas que não entrarão nesta comparação.
(Deparo-me neste momento com uma foto da Primeira Igreja Presbiteriana em Nova Friburgo, a qual foi fundada em 1898!)

A CCB conseguiu manter-se totalmente unida durante cerca de 90 anos, enquanto bem mais cedo a AD se subdividiu em diversas "Assembléias" sob a forma de ministérios oficialmente reconhecidos, e que muito ajudaram a difundir o Evangelho.
Houve porém ali a partir dos anos 70 o surgimento de algumas poucas dissidências, sendo que com o passar do tempo algumas fracassaram e outras se multiplicaram em uma numerosa série de novas igrejas pentecostais, sob outras denominações.
Essas dissidências também por sua vez geraram outras e outras, e novas igrejas foram aparecendo, umas para a glória de Deus e outras para espanto geral, tornando-se nas tais "igrejas mercenárias".

A CCB foi por assim dizer uma privilegiada, por conseguir manter sua unidade durante tanto tempo.
Mas já agora, alguma coisa se desgastou e também chegou sua vez de sofrer dissidências.

Porém jamais se teve noticia, em época alguma, de tantos movimentos internos às mais diversas igrejas cristãs no sentido de fazer dissidências, derrubar o obreiro, o evangelista, o presbítero, o pastor (e até o padre), criticar, censurar, rachar, divergir.

Que cada um de nós, cristãos, permaneça firme na Fé verdadeira, para que não venhamos a servir de massa de manobra justamente para o adversário de nossa alma.
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Dissidentes: oponentes ou contribuintes? Empty Ajuntar as dessidencias Cristã

Mensagem  Paulino Ter Set 13, 2011 1:46 pm

A Congregação Cristã no Brasil “CCB” completou um centenário de organização! É de admirar suportar tanto tempo sem uma reforma administrativa. È chegado o momento crucial, ou altera sua forma de Governo, ou ela desfragmentara em novas dissidências. Acredito na perseverança, porem devem observar que estamos em uma época muito diferente da estrutura formada no século XX, é o momento de um novo conceito administrativo.

Tenho uma solução, mesmo sabendo que jamais o Brás ouvirá, e virá centralizar a Sede Mundial Brás, num centro de Convenções Ministeriais das Igrejas Cristãs, formando um Conselho Ministerial, deste escolhe o Presidente Geral com mandato de 4 anos, podendo ser reconduzido novamente, contendo um membro de cada media regional conforme a capacidade administrativa. Descentralizar administrações menores, em cada Município oficializar uma administração especifica com ministério formado com mandato de 4 anos, estas trabalhara na Unificação dos descendentes da CCB, aproveitando o Ministério já existente de Ancião, Cooperadores e Diáconos, alocando numa única Administração com CNPJ no Município.

Organizar Regional Técnica e supervisora no Maximo com 50 Municípios, onde sediara as reuniões ministeriais bimestral! Formando um Conselho Ministerial de Ancião com mandato de dois anos, podendo ser reconduzido novamente; alocando o Ancião mais antigo da regional de cada Município. Esta media Regional e centro de Reunião Ministerial, ora para novos obreiros, acompanha as Assembléias anuais de Prestação de conta de todos os Municípios de sua jurisdição Ministerial, cuida da doutrina e faz as Ordenações Ministeriais, justificam e encaminha para constar no relatório geral do Brás todo o movimento da sua Regional.

Para Manter unida na mesma doutrina e fé, todas as administrações recolhe 10% de todas as contribuições, enviam 5% para a Sede regional mediadora, e 5% para o Centro de Convenção Brás. Sendo o Brás a sede Internacional das Igrejas Cristã, fica com a responsabilidade de Confeccionar Hinário, Véus, Bíblias e todo material de uso nas Igrejas! Centralizando a considerações de Tópicos e Doutrina gerais da Igreja, formando um grande conselho Ministerial, alocando o Presidente de cada media Regional, estes é o responsável de repassar para os conservo ancião que é a base de cumprir e fazer cumprir os ensinamentos.

Esta é a única forma de Governo no século XXI, de outra forma ela desfará com maior velocidade da que cresceu no Brasil, percebendo que vai perder tudo, é melhor deixar ir os anéis e salvar os dedos. Tenho certeza que ninguém Dara ouvidos a minha sugestão, porem é a única forma de manter e ajuntar novamente as dissidências Cristãs no Brasil e Mundo.

Paulino.

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Dissidentes: oponentes ou contribuintes? Empty Re: Dissidentes: oponentes ou contribuintes?

Mensagem  Sergio Teixeira Ter Set 13, 2011 8:59 pm

Irmão Paulino:
Ao ver sua sugestão, e por ser este assunto de minha atividade diária (dar assessoria à formação e manutenção de ONGs, OSCIPs, Cooperativas e templos dos mais variados credos e denominações), tomo a liberdade de tecer alguns comentários, lembrando e enfatizando que não falo pela Congregação, seja por seu Ministério ou sua Administração.
Tenho uma solução, mesmo sabendo que jamais o Brás ouvirá, e virá centralizar a Sede Mundial Brás, num centro de Convenções Ministeriais das Igrejas Cristãs, formando um Conselho Ministerial, deste escolhe o Presidente Geral com mandato de 4 anos, podendo ser reconduzido novamente, contendo um membro de cada media regional conforme a capacidade administrativa. Descentralizar administrações menores, em cada Município oficializar uma administração especifica com ministério formado com mandato de 4 anos, estas trabalhara na Unificação dos descendentes da CCB, aproveitando o Ministério já existente de Ancião, Cooperadores e Diáconos, alocando numa única Administração com CNPJ no Município.
A CCB é uma das pouquíssimas igrejas que adotam esse tipo de centralização administrativa que o irmão ora sugere, ou seja, com uma única administração com CNPJ em cada Município.
Na verdade, na categoria "templos religiosos", é a única.
No tocante ao Conselho Ministerial, este carece ser melhor definido a fim de atender ao que dispõe o Código Civil Brasileiro.
De qualquer forma, não são mais permitidos por esse Código quaisquer "mandatos perenes" nas entidades sem fins lucrativos.
Todos têm de ter um prazo definido, e que não poderá em nenhuma hipótese ultrapassar cinco anos.
Portanto, se alguém tiver um mandato de 4 anos, somente poderá cumprir mais 1 ano em caso de reeleição e, ultrapassado o prazo de 5 anos tornar-se-á inelegível por força do Código.
Existem porém práticas saudáveis e absolutamente legais para contornar esse detalhe.
Organizar Regional Técnica e supervisora no Maximo com 50 Municípios, onde sediara as reuniões ministeriais bimestral! Formando um Conselho Ministerial de Ancião com mandato de dois anos, podendo ser reconduzido novamente; alocando o Ancião mais antigo da regional de cada Município. Esta media Regional e centro de Reunião Ministerial, ora para novos obreiros, acompanha as Assembléias anuais de Prestação de conta de todos os Municípios de sua jurisdição Ministerial, cuida da doutrina e faz as Ordenações Ministeriais, justificam e encaminha para constar no relatório geral do Brás todo o movimento da sua Regional.
Novamente o detalhe da regulamentação da sub-entidade a que o irmão se refere como sendo "o ministério".
Nós sabemos o que isso significa, mas a lei ainda não.
A própósito, a CCB dispõe de Regionais Administrativas que englobam uma ou mais Administrações locais, porém apenas no sentido de dar-lhes apoio técnico e não de "chefiar" tais Administrações.
Em geral, os advogados, engenheiros, arquitetos, analistas de sistemas, contadores, etc. estão vinculados diretamente a essas regionais (contudo podem haver exceções).
As demais considerações não carecem de meus comentários.
Para Manter unida na mesma doutrina e fé, todas as administrações recolhe 10% de todas as contribuições, enviam 5% para a Sede regional mediadora, e 5% para o Centro de Convenção Brás. Sendo o Brás a sede Internacional das Igrejas Cristã, fica com a responsabilidade de Confeccionar Hinário, Véus, Bíblias e todo material de uso nas Igrejas! Centralizando a considerações de Tópicos e Doutrina gerais da Igreja, formando um grande conselho Ministerial, alocando o Presidente de cada media Regional, estes é o responsável de repassar para os conservo ancião que é a base de cumprir e fazer cumprir os ensinamentos
.
Pelo que conheço da Congregação, essa partilha de 10% para lá, 5% para cá, etc. seria totalmente inviável por uma série de motivos.
Basicamente tudo isso já está sendo feito de alguma forma, porém sem a necessidade de "alocar porcentagens" para nada.
A captação de insumos financeiros na CCB não tem a linearidade que seria ideal em uma empresa com fins lucrativos.
Não temos fins lucrativos, e além de tudo, contamos 100% com a benção de Deus sobre nós, senão já teríamos fechado há muitos e muitos anos.
Para quem lida diariamente com termos técnicos, é bastante estranho afirmar uma coisa dessas (parece loucura), porém é a mais pura verdade.
Esta é a única forma de Governo no século XXI, de outra forma ela desfará com maior velocidade da que cresceu no Brasil, percebendo que vai perder tudo, é melhor deixar ir os anéis e salvar os dedos. Tenho certeza que ninguém Dara ouvidos a minha sugestão, porem é a única forma de manter e ajuntar novamente as dissidências Cristãs no Brasil e Mundo.

Paulino.
Amado irmão, se a CCB tiver de perecer, não será por sua "forma de governo".
O sistema administrativo vigente (CCBSIST) foi analisado pela USP e pelo Conselho Federal de Contabilidade, sendo alvo até mesmo de elogios.
Alguns irmãos fizeram à parte, oficiosamente, uma estimativa de que os insumos da CCB correspondem a mais ou menos 12% dos insumos de igrejas neopentecostais com a mesma quantidade de membros.
Então, o que nos faz sobreviver ao tempo é que não temos uma folha de pagamento e seus respectivos encargos, pois todos nós somos voluntários.
Vivemos portanto numa situação de equilíbrio, somente sustentado por nosso Deus.
A congregação arrecada apenas o suficiente para se manter, porém isso é realmente suficiente, pela misericordia do Pai Eterno.
Claro que lidamos com valores muito altos, que a maioria de nós não está acostumada a ouvir falar, e que por vezes pensa que a CCB está "nadando em dinheiro".
Mas as pessoas em geral não sabem o quanto custa manter uma igreja aberta, ou atender à Obra da Piedade, por exemplo.
E se porventura souber o quanto custa manter uma igreja, experimente multiplicar esse valor pelo número de igrejas do município...

Não sei se me fiz entender, mas em poucas linhas é o que se pode responder ao irmão nesse momento.
Sua sugestão, no tocante à CCB, seria inviável.
Porém, em uma outra entidade, esta com fins lucrativos, que disponha de uma boa linearidade de insumos periódicos, e melhorando e ajustando alguma coisinha daqui e dali, seria sim uma ótima idéia.
Sergio Teixeira
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